Caligrafia dos Sonhos

de Juan Marsé

Livro eBook
editor: Dom Quixote, abril de 2012
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Em meados dos anos quarenta, Ringo é um rapazinho de quinze anos que passa as horas mortas no bar da senhora Paquita, movendo os dedos sobre a mesa, como se praticasse as lições de piano que a família já não pode pagar-lhe. Nessa taberna do bairro de barcelonês de Gracia, o miúdo é testemunha da história de amor de Vicky Mir e do senhor Alonso: ela, uma mulher entrada em anos e abundante de carnes, massagista de profissão, ingénua e apaixonadiça; ele, um cinquentão garboso que acabou por se instalar em sua casa. Ali vivem, junto de Violeta, a filha da senhora Mir, até que sucede algo inesperado: um domingo à tarde, Vicki deita-se nas linhas mortas de um elétrico tentando um suicídio impossível e patético, e o senhor Alonso desaparece para não voltar. A única coisa que dele resta é uma carta que prometeu escrever e que Vicky ficará esperando e desejando até à loucura, enquanto Violeta rebola as suas esplêndidas ancas pelo bairro, rude e indiferente às lisonjas.
A vida inteira decorre pelo bar da senhora Paquita e sob o olhar de Ringo, que escuta, lê e finalmente começará a escrever, enchendo de luz a triste caligrafia de toda uma geração que alimentou os seus sonhos nos cinemas de bairro e nas ruas cinzentas de uma cidade onde o futuro parecia algo improvável.

«Caligrafia dos Sonhos é um bildungsroman com desfecho irónico, mas também um admirável retrato do que era a vida quotidiana na Barcelona dos anos 40, no auge da repressão franquista – tema a que Marsé regressa uma e outra vez, talvez para exorcizar as memórias da sua própria infância e adolescência. […] Marsé domina, como poucos, os mecanismos ficcionais, mas o seu livro vale essencialmente pela prosa buriladíssima, capaz de resumir em poucas palavras uma atmosfera […].
José Mário Silva, Expresso

«Nada há que perturbe a eficácia do livro. (…) E o resultado aí está: uma grande obra.»
António Lobo Antunes

«De certo modo, é o que faz Juan Marsé em cada romance, uma reconciliação baseada numa escrita sem floreados, mas onde nenhum detalhe é esquecido – as ruas, as conversas, as pequenas tragédias do quotidiano que a História só registou como apontamento sociológico, mas cuja existência definiu, tal como ainda define, a respiração dos dias. Será por isso que Marsé prefere os bairros de Barcelona aos salões da corte, o dia a dia dos cafés e das casas ao registo sobejamente conhecido das batalhas e conquistas.»

Sara Figueiredo Costa, Time Out

Caligrafia dos Sonhos

de Juan Marsé

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722049177
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: abril de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 442 x 331 x 229 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 320
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722049177
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Extraordinariamente bem escrito

Dália Antunes

Uma escrita irrepreensível, sem uma única palavra escusada ou dispensável. Frases perfeitas que me fazem voltar atrás e reler pela sua musicalidade. A história tem uma abordagem original, um início surpreendente e dá-nos uma visão da Barcelona dos anos 40 e de um grupo de personagens peculiares... através do olhar de Ringo, de 15 anos, vamos observando os vários dramas do quotidiano daqueles personagens. Um livro para ler devagar e saborear.

Juan Marsé

Juan Marsé (1933-2020) nasceu em Barcelona e passou a infância e juventude no bairro popular de Gracia.
Entre os 13 e os 26 anos trabalhou como operário numa oficina de joalharia.
A sua carreira literária começou em 1959, ano em que começou a publicar crónicas em revistas literárias e em que obteve o Prémio Sésamo de contos. Desde então publicou diversas obras, muitas delas premiadas: "Últimas Tardes com Teresa" (1966; Prémio Biblioteca Breve 1965), "Se Te Dicen que Caí" (1973, edição definitiva 1989; Prémio Internacional de Romance México), "La Muchacha de las Bragas de Oro" (1978; Prémio Planeta 1978), "Ronda del Guinardó" (1984; Prémio Ciudad de Barcelona), "El Amante Bilingue" (1990; Prémio Ateneo de Sevilha), "O Feitiço de Xangai" (1993; Campo das Letras 1995; Prémio da Crítica e Prémio Aristeion) e "Rabos de Lagartixa" (2000; Campo das Letras 2003; Prémio da Crítica e Prémio Nacional de Literatura, ambos em 2001). Foi ainda galardoado com o Prémio Juan Rulfo 1997 e o Prémio Internacional Unión Latina 1998. " Em 2008 foi-lhe atribuído o Prémio Cervantes.

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