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Cadernos da Água

de João Reis

Livro eBook
editor: Quetzal Editores, março de 2022
A realidade que estamos habituados a ver à distância pode, afinal, vir a ser a nossa.
Num romance composto a múltiplas vozes, é feminina a voz que se sobrepõe, através do fio condutor de um caderno onde regista o seu dia a dia de refugiada na companhia da filha. O destinatário dos seus apontamentos é o marido, em parte incerta, e somos nós quem os lemos. São portugueses estes refugiados.

O Estado português dissolveu-se, e o território está sem lei. Deram-se as Guerras Meridionais da Água, o Primeiro e o Segundo Eventos, e até uma pandemia de rex-vírus 3, que se espalhou pela Europa, pelo Médio Oriente e pelo Norte de África. Os países do Norte fecharam as fronteiras e interromperam o apoio financeiro que vinham a dar aos países do Sul da Europa, a «taxa do deserto». A seca é extrema.

Uma narrativa distópica de leitura compulsiva a partir da primeira linha. Um romance construído com grande mestria e com um desenlace surpreendente.

«Um autor invulgarmente empenhado na construção de um percurso autónomo. Além da evidente influência nórdica, detetamos também o eco dos grandes mestres russos e dos grandes storytellers americanos, entre outros.»
Jornal de Notícias

«Travou com alguns livros uma relação intensa o suficiente para transformar a leitura numa forma de escrita.»
Folha de S. Paulo

«Impressionante trabalho de linguagem (…) mostra uma variedade de recursos e um domínio dos mesmos absolutamente notáveis.»
Jornal de Notícias

«Um humor sarcástico e subtil que se vê pouco na literatura lusa.»
Público

Cadernos da Água

de João Reis

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897227363
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: março de 2022
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 233 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de produto: Livro
Coleção: Língua Comum
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897227363
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Uma previsão inquietante

Cátia Marques

Quando no dia 24 de Fevereiro a Quetzal lança uma página do livro que refere exactamente a Guerra que estamos a passar (mesmo que com uma data diferente), foi a gota de água para me lançar nesta leitura. Estamos num Mundo em constante conflito. Uma Guerra Meridional da Água, o Primeiro e Segundo Eventos, uma pandemia com o vírus rex-vírus 3, e Portugal no meio de toda esta catástrofe deixa em parte de existir. Sara, refugiada portuguesa, começa a escrever num caderno tudo pelo que passa. Nele vai falando do seu quotidiano, as parcas informações que recebe do exterior, as preocupações com a filha que está com ela, o tratamento dado aos refugiados, as quezílias internas e a esperança de voltar a ver o seu marido. ¿ É assustador o quão próximo da realidade este livro está. Num momento onde os noticiários nos falam essencialmente da Guerra e da escassez de água, esta obra é um murro no estômago. As personagens estão muito bem construídas, ao ponto de me deixar com um ódio visceral por uma das personagens masculinas. A narrativa tem principalmente o ponto de vista da Sara, mas é composta também por outros pontos de vista e documentos que enriquecem esta narrativa. Parte de mim queria mais, queria saber o que acontece a seguir. Há uma nota de esperança, mas ao mesmo tempo de medo pelo que pode acontecer a seguir. Talvez seja uma forma de nos transmitir a esperança e o medo que os próprios refugiados sentem. Este foi o primeiro livro que li do autor e os anteriores já constam da minha wishlist.

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Premonitório

m.

Um excelente retrato de algumas coisas que já estamos a viver e o quão pior podem ficar. Realmente coloca-nos no lugar de tantos outros que menosprezamos nos seus problemas. Escrita fluída e capítulos curtos não deixam pousar este livro da primeira à ultima página!

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Quase uma premonição

Cátia Marques

Quando no dia 24 de Fevereiro a Quetzal lança uma página do livro que refere exactamente a Guerra que estamos a passar (mesmo que com uma data diferente), foi a gota de água para me lançar nesta leitura. Estamos num Mundo em constante conflito. Uma Guerra Meridional da Água, o Primeiro e Segundo Eventos, uma pandemia com o vírus rex-vírus 3, e Portugal no meio de toda esta catástrofe deixa em parte de existir. Sara, refugiada portuguesa, começa a escrever num caderno tudo pelo que passa. Nele vai falando do seu quotidiano, as parcas informações que recebe do exterior, as preocupações com a filha que está com ela, o tratamento dado aos refugiados, as quezílias internas e a esperança de voltar a ver o seu marido. É assustador o quão próximo da realidade este livro está. Num momento onde os noticiários nos falam essencialmente da Guerra e da escassez de água, esta obra é um murro no estômago. As personagens estão muito bem construídas, ao ponto de me deixar com um ódio visceral por uma das personagens masculinas. A narrativa tem principalmente o ponto de vista da Sara, mas é composta também por outros pontos de vista e documentos que enriquecem esta narrativa. Parte de mim queria mais, queria saber o que acontece a seguir. Há uma nota de esperança, mas ao mesmo tempo de medo pelo que pode acontecer a seguir. Talvez seja uma forma de nos transmitir a esperança e o medo que os próprios refugiados sentem.

João Reis

João Reis (Vila Nova de Gaia, 1985) é autor de vários romances: A Noiva do Tradutor (2015|2019); A Avó e a Neve Russa (2017), finalista do Prémio Fernando Namora; A Devastação do Silêncio (2018), semifinalista do Prémio Oceanos 2019; Quando Servi Gil Vicente (2019), também finalista do Prémio Fernando Namora; e Se com Pétalas ou Ossos (2021). O seu romance Bedraggling Grandma with Russian Snow está nomeado para a edição de 2022 do Dublin Literary Award. Os seus livros foram já publicados nos EUA, no Brasil, na Sérvia e na Geórgia.

Em 2015, foi finalista do Bare Fiction Prize, na categoria «flash fiction», e, em 2018, foi-lhe atribuída uma das bolsas de criação literária da DGLAB. Licenciado em Filosofia, fundou a Eucleia Editora (da qual foi editor durante dois anos), viveu e trabalhou na Escandinávia e traduz obras de línguas escandinavas para português.

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