Bocage por Ary dos Santos (CD-Áudio)

(Audiolivro)

de Bocage

editor: CNM - Companhia Nacional de Música, maio de 2011
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A um célebre mulato Joaquim Manuel, grande tocador de viola e improvisador de modinhas
Ao Padre Joaquim Franco de Araújo Freire Barbosa, Vigário da Igreja de Almoster
Aos sócios da Nova Arcádia
A António Crispiniano Saunier
"Pena de Talião" (ao padre José Agostinho de Macedo)
Vera efígie do Dr. Luís Correia da França Borges, digo, da França Amaral…
A Belchior Manuel Curvo Semedo
Ao Sr. José Ventura Montano, rogando-lhe socorro para pagar a renda da casa …
A propósito dos versos que lhe escreveu Francisco Manuel do Nascimento (Filinto Elísio)
Liberdade
Olha, Marília, as flautas dos pastores
Se é doce no recente, ameno Estio
Importuna Razão, não me persigas
Enquanto muda Jaz, e jaz vencida
Noite, amiga de amor, calada, escura
A frouxidão no amor é uma ofensa
A Camões, comparando com os dele os seus próprios infortúnios
Já Bocage não sou!...
Meu ser evaporei na lida insana
Aqui, onde arquejando estou curvado
Na doença
Já por bárbaros climas entranhado
Ó retrato da morte

Bocage por Ary dos Santos (CD-Áudio)

(Audiolivro)

de Bocage

Editor: CNM - Companhia Nacional de Música
Ano: 2011
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 126 x 109 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 5606265004736
Bocage

Manuel Maria Barbosa du Bocage, o mais completo poeta do nosso século XVIII, nasceu em Setúbal em 1765 e faleceu em Lisboa em 1805. Aos 16 anos assentou praça na Infantaria de Setúbal, mas em 1783 alista-se na Academia Real da Marinha. Em Lisboa, participa na vida boémia e literária e começa a ganhar fama a sua veia de poeta satírico. Em 1786 embarca para a Índia, chegando a ser promovido a tenente; em 1789 aventura-se a ir a Macau e neste ano regressa a Portugal. Em 1791 publica o primeiro volume de Rimas e integra-se na Nova Arcádia (ou Academia de Belas Letras), onde recebe o nome de Elmano Sadino. Mas Bocage, pela sua instabilidade e irreverência, não se adaptou ao convencionalismo arcádico e abre conflitos com os seus confrades. Em 1797 é acusado de "herético perigoso e dissoluto de costumes"; e, como era conhecida a sua simpatia pela Revolução Francesa, é preso e condenado pela Inquisição. Quando sai da reclusão, conformista e gasto, vê-se obrigado a viver da escrita (sobretudo de traduções). Recebeu o auxílio de alguns amigos mas acabará por morrer doente e na miséria.
Se formalmente a poesia bocagiana ainda é neoclássica, se nalgum vocabulário e nos processos de natureza alegórica ainda se sente a herança clássica, concretamente a camoniana, pelo temperamento, por grande parte dos temas (como o ciúme, a noite, a morte, o egotismo, a liberdade, o amor - muitas vezes manifestado por uma expressão erotizante) e pela insistência nalgumas imagens e verbos que denunciam uma vivência limite, pode bem dizer-se que uma parte significativa da produção poética de Bocage é já marcadamente pré-romântica, anunciando assim a nova época que se aproxima. Apesar de a sua poesia ser contraditória, irregular, e de os seus versos revelarem concessões artisticamente duvidosas, Bocage é considerado, com justeza, um dos maiores sonetistas portugueses.
As obras de Bocage encontram-se editadas atualmente nas antologias: "Opera Omnia", "Poesias" (antologia que inclui a lírica, a sátira e a erótica) e "Poesias de Bocage". © 2003 Porto Editora, Lda.

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