Atrito Livro
de André Carrilho
Sobre
o LivroDando sequência a Inércia, um primeiro álbum de viagens, Atrito recolhe as paisagens onde André Carrilho se deteve. Cada desenho representa muitas horas a observar recantos das grandes capitais ou montanhas do interior, aqui um teatro, além uma igreja, muitas árvores e um nascimento, o do seu filho.
Desenhar é capturar o essencial, não apenas do lugar, mas do modo como nos afecta o que somos naquele momento. Atrito, diz o autor, é o que muda o curso a qualquer viagem. Também pelos textos nos apercebemos que André Carrilho afina pelo diapasão dos grandes viajantes, os que assinalam os detalhes do mundo.
«Todos os desenhos foram feitos presencialmente no local que retratam, à mão, com canetas, tintas acrílicas, grafite solúvel e aguarelas», explica André Carrilho. «Por vezes as condicionantes do local e de tempo exigiram que acabasse alguns pormenores de memória, mas não foram usadas fotografias como referência, nem meios digitais de manipulação de imagem. o que aqui se vê foi o que registei no papel, sem hipóteses de correcção.»
Um belo livro que saíu dos cadernos do André Carrilho. Os anos de 2014 a 2017. No seguimento do livro "Inércia" o autor revive as suas memórias de viagens pelo Mundo, nas férias no Norte de Portugal, por Óbidos e pelas ruas de Lisboa na festa do 25 Abril e 1º Maio. Ele desenha e pinta muito bem e com as sensações dos locais, expressas graficamente. Na página 83, o autor refere sobre a Arte de Desenhar: "Primeiro, não há repostas certas, o desenhar bem não existe. Um bom desenho não é feito de fidelidade à realidade, mas da tua coragem. Se não tiveres medo de falhar, e se não te retraíres, o gesto que te sair terá o valor da tua espontaineidade, e é isso que atrai o olhar, é aí que está a magia para os outros." O livro incui um epílogo com desenhos dos nascimentos dos filhos, feitos com amor e sensibilidade. Um desenhador que também sabe escrever bem. Recomendo muito!
Um belo livro que saíu dos cadernos do André Carrilho. No seguimento do livro "Inércia" o autor revive as suas memórias de viagens pelo Mundo, nas férias no Norte de Portugal, por Óbidos e pelas ruas de Lisboa na festa do 25 Abril e 1º Maio. Ele desenha e pinta muito bem e com as sensações dos locais, expressas graficamente. Na página 83, o autor refere sobre a Arte de Desenhar: "Primeiro, não há repostas certas, o desenhar bem não existe. Um bom desenho não é feito de fidelidade à realidade, mas da tua coragem. Se não tiveres medo de falhar, e se não te retraíres, o gesto que te sair terá o valor da tua espontaineidade, e é isso que atrai o olhar, é aí que está a magia para os outros." O livro incui um epílogo com desenhos dos nascimentos dos filhos, feitos com amor e sensibilidade. Um desenhador que também sabe escrever bem. Recomendo muito!