Árvore Folhas de Poesia

de Luís Adriano Carlos

editor: Campo das Letras, abril de 2003
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Passam agora, nesta Primavera de 2003, cinquenta anos sobre a extinção da revista Árvore, plantada no Outono de 1951 para crescer em quatro fascículos e frutificar durante sete estações.
Na Primavera de 1953, quando o quarto número destas «folhas de poesia» já se encontrava à luz do dia em plena fotossíntese, o regime salazarista decidiu decretar a sua morte violenta. Mas uma árvore, como relembrou Job ao dissertar sobre a brevidade da vida humana, mesmo quando cortada, acaba sempre por reverdecer e deitar novos rebentos. Esta Árvore que a PIDE abateu não deixaria de se metamorfosear em novas incarnações que prosseguiram o seu espírito e que também foram atacadas pelas garras da Censura, Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia. É toda uma década de labor interventivo em nome de uma ideia de renovação poética que daria frutos esplendorosos nas jovens gerações da segunda metade do século, com imediata incidência na Poesia 61 e na Poesia Experimental. Ainda hoje, alguns poetas da Árvore, de António Ramos Rosa a Albano Martins, continuam a publicar os seus versos com uma assombrosa energia criadora que reafirma poderosamente o carácter necessário e universal de uma poética germinativa cujos fundamentos gerais podemos recensear nas folhas da revista. Também por este motivo se justifica a presente edição fac-similada, que sem dúvida enriquecerá a memória literária e as possibilidades criadoras das novas gerações do século XXI.

Árvore Folhas de Poesia

de Luís Adriano Carlos

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726106821
Editor: Campo das Letras
Data de Lançamento: abril de 2003
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789726106821
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Luís Adriano Carlos

Luís Adriano Carlos nasceu em 1959. Começou a aprender a difícil arte do verso como letrista de canções. Em 1977, participou na gravação de um disco EP numa editora portuense, como vocalista, instrumentista, letrista e compositor. Só no início do séc. XXI voltaria a retomar o interesse pela criação musical, através do alter-ego Aristoxen, compositor in the box de peças eletrónicas em estilo fusion, clássico e experimental.
Em 1983, tendo já difundido poemas dispersamente, estreou-se com um livro de título extravagante, A Mecânica do Sexo XX, logo depois de ter iniciado, na Faculdade de Letras do Porto, a carreira académica como professor de literatura e estética, sua exclusiva atividade profissional até hoje, a par de incursões na crítica, no ensaísmo e na intervenção cultural.
Quando publicou o segundo livro de poemas, Invenção do Problema (1986), soube por um sábio professor entretanto jubilado que não se fazia carreira académica com versos, mas ainda não compreende com que é que se faz. Deu a lume outros livros de poesia até 2006 e agora regressa.
Foi galardoado, por júri de cinco elementos, com o Grande Prémio de Ensaio Literário da Associação Portuguesa de Escritores / Portugal Telecom em 1999, a pretexto de um estudo sobre a fenomenologia do discurso poético. Recebeu outros prémios de ensaio e poesia.
Deu à estampa cerca de duzentos títulos, entre artigos e livros, alguns de outros autores por si editados. Assegura que não escreve poesia com pontualidade. É autor de obras de pintura, uma das suas paixões mais discretas.

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