Archeologia Ad Usum Animae
de Ruy Cinatti
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Editorial Presença, abril de 2000
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De Ruy Cinatti (1915-1986) chega-nos um novo inédito "Archeologia ad usum Animae" (Arqueologia para uso da Alma"), organizado por Peter Stilwell, com posfácio de Jorge Fazenda Lourenço. Este livro dá-nos a ler Ruy Cinatti em plena maturidade poética, e pode dizer-se que se trata de um dos melhores livros do autor, numa afirmação da vida e da procura espiritual, que sempre acompanharam o autor "Paisagens Timorenses com Vultos". Uma peregrinação interior à procura de "indícios sincopados de Deus vivo", que o libertasse da angústia: "Uma saída .../ Porque de contrário vivo no inferno. (...) Mas como abrir / a porta secreta do lado de lá?" (como já antes dele José Régio também "pedira" a Deus que lhe desse um sinal que o livrasse da angústia da sua "crença não crente"). Mas, ao contrário do poeta da "Presença", que "funcionava" mais com a razão, a voz de Cinatti vem do coração, numa entrega absoluta ao amor, à amizade ("É bom gostar das pessoas. /É bom ter-lhes afeição./ Mesmo quando criaturas / mascaradas de razão").
"Há poetas cuja obra parece ganhar com o tempo um alcance cada vez maior, surpreendendo-nos e impedindo as apressadas cristalizações interpretativas que tendem a catalogar os autores e a arrumá-los em meia dúzia de ideias feitas segundo a época, as influências, as correntes literárias, etc.. "Catorze anos após a sua morte, é esse o caso de Ruy Cinatti (1915-1986). Depois da edição da "Obra Poética" em 1992, pela imprensa Nacional (esgotada), têm vindo a surgir alguns inéditos: "Corpo-Alma" (1994), "Tempo da Cidade" (1996) "Um Cancioneiro para Timor" (1996) e agora esta "Archeologia ad usum Animae" (Arqueologia para uso da Alma"), com a qual fica mais completo o percurso poético de um homem para quem a vida, com todas as suas contradições, se situou infinitamente acima do pequeno mundo da literatura." Fernando Pinto do Amaral, Público-Leituras, 28/10/00
"Há poetas cuja obra parece ganhar com o tempo um alcance cada vez maior, surpreendendo-nos e impedindo as apressadas cristalizações interpretativas que tendem a catalogar os autores e a arrumá-los em meia dúzia de ideias feitas segundo a época, as influências, as correntes literárias, etc.. "Catorze anos após a sua morte, é esse o caso de Ruy Cinatti (1915-1986). Depois da edição da "Obra Poética" em 1992, pela imprensa Nacional (esgotada), têm vindo a surgir alguns inéditos: "Corpo-Alma" (1994), "Tempo da Cidade" (1996) "Um Cancioneiro para Timor" (1996) e agora esta "Archeologia ad usum Animae" (Arqueologia para uso da Alma"), com a qual fica mais completo o percurso poético de um homem para quem a vida, com todas as suas contradições, se situou infinitamente acima do pequeno mundo da literatura." Fernando Pinto do Amaral, Público-Leituras, 28/10/00
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722326698 |
Editor: | Editorial Presença |
Data de Lançamento: | abril de 2000 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 115 x 187 x 11 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 176 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Forma |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 9789722326698 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
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