Apenas uma Narrativa

de António Pedro
editor: Quasi Edições, abril de 2007
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"A história que vai ler-se é simples como as plantas e nasceu como elas naturalmente, embora, como elas, tenha por vezes formas inesperadas. Não tem intenção de provar coisa nenhuma mas, se a tivesse, seria a de que há uma lógica do absurdo tão verdadeira, pelo menos, como a lógica racional, embora muito mais espontaneamente aceitável do que ela e, se não fosse perigoso tocar em tais questões, muito mais parecida com aquela que usam os artistas que o povo entende: oleiros de romaria que fazem gatos dourados com manchas vermelhas e cara de gente, contistas de serão provinciano que inventam histórias da carochinha, e aquele poeta extraordinário e desconhecido que inventou o rico pico serenico quem te deu tamanho bico ou de ouro ou de prata mete aqui nesta buraca.
Resumindo, pois, o que vai seguir-se, porque é narrado de forma sem pretensões, é Apenas uma Narrativa e, porque assim me pareceu bem, subintitula-se Romance.
A quem não cheguem estas explicações, absolutamente desnecessárias, recomenda-se que não leia este livro. Aos outros também, por modéstia obrigatória, sem nenhuma convicção."

Apenas uma Narrativa

de António Pedro

Propriedade Descrição
ISBN: 9789895522538
Editor: Quasi Edições
Data de Lançamento: abril de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 171 x 240 x 8 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 88
Tipo de produto: Livro
Coleção: Biblioteca a Boca que Olha
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789895522538

SOBRE O AUTOR

António Pedro

Poeta, dramaturgo e artista plástico português (1909-1966) nascido em Cabo Verde, António Pedro da Costa pertenceu ao Grupo Surrealista de Londres em 1944-1945, altura em que trabalhou na BBC. Em 1947 integrou o Grupo Surrealista de Lisboa. Os seus primeiros livros de poesia intitulam-se Os Meus 7 Pecados Capitais (1926) e Máquina de Vidro (1931). Em 1935 surgem os 15 Poèmes au Hasard. É ainda autor da ficção Apenas uma Narrativa (1942), obra que marca os alvores do Surrealismo português.

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