Apenas Miúdos

de Patti Smith; Tradução: Jorge Pereirinha Pires

editor: Quetzal Editores, junho de 2011
Vencedor do National Book Award
Este é o primeiro livro de Patti Smith em prosa. É um livro de memórias - que começa no Verão em que Coltrane morreu, do Verão do amor livre e de todos os motins, do Verão em que conheceu a figura central deste livro - o lendário fotógrafo americano Robert Mapplethorpe. Mas é também um retrato de época - dos dias do Chelsea Hotel e de Nova Iorque no fim dos anos 1960 - e uma comovente história de juventude e amizade.
Just Kids é uma fábula em que encontramos poesia, rock’n’roll, sexo e arte que começa numa história de amor e acaba numa elegia.


LIVROS QUE SÃO MELHORES COM MÚSICA
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«Uma espécie de portal mágico para entrar diretamente no mundo encantado de Nova Iorque há 40 anos.»
Pedro Dias de Almeida, Visão

«Apenas Miúdos, o seu primeiro livro em prosa, é um objecto despido de floreados, com um registo seco mas ritmado.»
Time Out

«Aquilo que nos engancha em Apenas Miúdos é o retrato não só de uma época mítica de Brooklyn e do Chelsea Hotel - finais de 60, princípios de 70, Burroughs e Ginsberg passeando pelas páginas -, mas sobretudo de um par de artistas que acreditavam o suficiente na sua arte para a ela se entregarem abnegadamente.»
Gongalo Frota, Público

«A escrita é intuitiva e sincera, comovente no modo como se preocupa em lançar luz sobre as pessoas com quem se cruza. Não há aqui figurantes para uma ego trip do artista, truque frequente das biografias das estrelas rock. Patti, não sendo santa, é sensata.»
Tiago Cavaco, Ler

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Livros de autores improváveis

No meio de vidas, supomos, já tão atarefadas, não imaginávamos que alguns dos autores que vamos apresentar se tivessem entregado à escrita de livros. Celebridades do cinema, televisão e da música que escreveram ficção. Conhece alguma?


  O CLUBE DO CRIME DAS QUINTAS-FEIRAS Da lista que vamos apresentar, Richard Osman provavelmente é aquele que não surpreende tanto, tendo em conta que já publicou alguns livros sobre comédia. Assim, passar para o thriller seria só um passinho.
Para além de autor, é também apresentador de televisão, comediante, produtor e diretor criativo da Endemol UK, e escreve ainda uma coluna na Radio Times. Ficou famoso enquanto apresentador de concursos e jogos como Pointless e Two Tribes.
Em 2021, Osman publicou em Portugal o seu livro O Clube do Crime das Quintas-Feiras, que junta quatro reformados, quase octogenários, de um pequeno bairro, que se veem no meio de um assassinato brutal por resolver. Com alguns truques na manga, os amigos começam por investigar esse crime e, uma vez por semana, reúnem-se para discutir crimes que ficaram sem solução.
A continuação desta saga policial já existe, mas ainda não chegou ao nosso país. O que é certo é que se há segundo livro deste gangue pouco convencional, o melhor mesmo é não subestimar este grupo de velhotes. E muito menos o seu versátil autor. VER MAIS »








  PAPÉIS DIFERENTES – ALGUMAS HISTÓRIAS Tom Hanks é um ator global, intérprete de papéis icónicos, como nos filmes Forrest Gump, O Náufrago, Apollo 13 ou O Código Da Vinci, que o tornaram famoso e uma referência no mundo do cinema e televisão. Entre outras coisas, Hanks criou uma aplicação de sucesso (Hanx Writer), que simula a experiência de usar uma máquina de escrever. Para quem não sabe, o ator tem uma grande paixão por estas máquinas, coleciona-as e escreve nelas quase todos os dias. Será que foi numa delas que escreveu Papéis Diferentes – Algumas Histórias?
Trata-se de um livro que explora em diversos contos, com grande perspicácia e humor, a condição humana. O autor cria personagens e insere-as em contextos onde partilham uma coisa em comum: uma máquina de escrever, justamente. Aqui encontramos um romance entre dois amigos, por exemplo, um veterano da II Guerra Mundial a lidar com os seus traumas físicos e psicológicos, um colunista de jornal desajustado do meio onde vive, uma mulher divorciada a adaptar-se à sua nova vida no novo bairro, um ator que é lançado para a fama e se vê no meio de uma tempestade, entre outras personagens, que fazem já de Hanks uma nova voz da ficção contemporânea aclamada pela crítica e pelo público. VER MAIS » ERA UMA VEZ EM HOLLYWOOD Quentin Tarantino, realizador vencedor de vários Óscares, Globos de Ouro e outros prémios de igual importância, inspirou-se no seu próprio filme Era uma vez em… Hollywood (2019) para escrever o livro homónimo, atribuindo mais profundidade às personagens e acrescentando alguns pormenores, dando-nos uma nova e melhorada visão da história.
O enredo é muito hollywoodesco. Nele encontramos Rick Dalton, um ator que não está na melhor fase da sua carreira e recebe apenas papéis em séries de televisão e produções europeias, vendo-se afastado dos holofotes de Hollywood. Por sua vez, surge Steve McQueen, uma nova estrela do cinema.
A narrativa é conduzida por Rick Dalton e pelo seu duplo Cliff Booth. Os dois mostram ao leitor a verdadeira Hollywood nos finais dos anos 60, cruzando-se com personagens (na verdade, pessoas reais) como Charles Manson, que liderou o brutal assassinato da atriz Sharon Tate, na altura grávida de um filho cujo pai era Roman Polansky. Só este trio de personagens são ingredientes peculiares para satisfazer o lado negro do leitor, à melhor maneira de Tarantino. VER MAIS »

Apenas Miúdos

de Patti Smith; Tradução: Jorge Pereirinha Pires

ISBN: 9789725649565
Editor: Quetzal Editores
Ano: 2011
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 234 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 344
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Biografias
EAN: 9789725649565
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e E

Biografia essencial

Susana Fernandes

para perceber que a Patti Smith é humana, já passou por muito e é Deusa ao mesmo tempo! Artista soberba, rockeira, poeta, ultra sensível, masculina e feminina ao mesmo tempo o que lhe dá um toque especial e a sua escrita é qualquer coisa... a ler com imenso prazer. Multiplas historias com imensos artistas neste livro tornam-no ainda mais interessante.

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Apenas Miúdos

TC

Um retrato sincero do percurso inicial de Patti Smith e de Robert Mapplethorpe em Nova Iorque no final dos anos 60 e princípio de 70. A escrita é eficaz e bonita. As personagens são muito variadas e dão uma ideia subjectiva mas verosímil daquela época.

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grande escritora

Nuno B

A Patti Smith é uma das minhas escritoras favoritas. Se já conhecíamos a sua voz vibrante e viciante, a sua escrita alinha no mesmo diapasão. Apenas Miúdos é um grande livro para quem gosta de música, de viagens, e de livros bem escritos.

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Muito bom

Sónia

Gostei da história, do enredo e do desfecho... muito bom, recomendo.

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Apenas miúdos

Ricardo Reis

Livro de memórias de Patti Smith sobre uma fase de ouro da música e da cultura norte americana. A sua relação com Mapplethorpe, o Chelsea Hotel, a poesia e arte fazem parte do livro. Até Jimi Hendrix por lá aparece. Uma obra fundamental.

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Viagem ao Rock

Marta F

Uma viagem ao Rock, ao seu mundo. Com a poesia sempre presente é a arte como pano de fundo, encontramos inúmeras caras conhecidas que nos fazem viajar no tempo.

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Muito bom!

CarlaG.

Como alguém disse, "um conto de fadas moderno"!

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Muito interessante

Vanessa

Este livro é muito interessante porque nos remete imediatamente aos anos 60/70. Ao lermos o livro, vivemos o momento, e as intimidades do Robert e da Patti são partilhados conosco. É muito interessante ver as várias fases dos dois artistas e ver como influenciaram tanto a vida um do outro. É uma ligação muito forte destes dois.

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Uma artista completa

Rui Morais e Castro

Conhecia Patti Smith como música. Foi uma completa surpresa conhecer as outras facetas dela, como escritora e artista. A admiração que tinha por ela foi reforçada.

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Uma história de persistência, fé e amor.

Maria João Fernandes

Apenas Miúdos, é um incrível e verdadeiro registo do foi crescer em Nova Iorque das décadas de 60 e 70. É o retrato de uma juventude que foi da fome à fama. Uma história de persistência, fé e amor.

Patti Smith

Patti Smith é escritora e artista musical e visual. Começou a ser reconhecida durante os anos 1970 pela fusão revolucionária de rock’n’roll e poesia do seu trabalho. O disco seminal, intitulado Horses, mostrando na capa a célebre fotografia tirada por Robert Mapplethorpe, foi aclamado como um dos cem melhores álbuns de sempre. Patti Smith gravou onze álbuns. Os seus desenhos foram expostos no Gotham Book Mart, em 1973, e pelo Andy Warhol Museum, em 2002. Foram também alvo de uma mostra, juntamente com fotografias e instalações da sua autoria, na Fondation Cartier pour l’Art Contemporain em Paris, em 2008.
Smith é autora de livros que a Quetzal tem vindo a publicar: Apenas Miúdos, em 2011, e M Train, em 2016. Recebeu, em 2005, a mais alta distinção da República Francesa no campo das artes, Commandeur des Arts et des Lettres. Em 2007, passou a integrar o Rock & Roll Hall of Fame.
Patti Smith casou-se com o já desaparecido Fred Sonic Smith, em Detroit, em 1980. Tiveram um filho, Jackson, e uma filha, Jesse. Patti Smith vive atualmente em Nova Iorque.

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