A Química das Lágrimas

de Peter Carey
editor: Gradiva, junho de 2012
16,00€
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Londres, 2010. Catherine Gehrig, conservadora no Museu Swinburne, sabe da morte inesperada do seu colega e amante de há treze anos.
Na sua condição de amante de um homem casado, tem de chorar essa perda em privado. O chefe do seu departamento, ciente do desgosto de Catherine, confia-lhe um projecto especial - reconstituir tanto a parte mecânica como a história de um autómato extraordinário e fantasmagórico.
Essa criatura é um quebra-cabeças mecânico, encomendado na Alemanha do século XIX por Henry Brandling, um inglês, como um «divertimento mágico» para o seu filho, vítima de tuberculose.
Associadas pelo misterioso autómato, as histórias de Catherine e Henry interligam-se no tempo para explorar os mistérios da vida e da morte, o milagre e a catástrofe da invenção humana, bem como a extraordinária química do amor e dos sentimentos.
Um autómato, um homem e uma mulher que nunca poderão encontrar-se, uma história de amor secreta e o destino do mundo em aquecimento adquirem vida e fulgor neste romance tocante e inesquecível de um dos maiores escritores do nosso tempo.

«Em capítulos alternados, acompanhamos os esforços e dificuldades de Catherine, tanto na montagem do autómato como na gestão psicológica e física da sua dor, e as deambulações de Brandling pela Alemanha, numa atmosfera digna dos irmãos Grimm: fantástica, obscura, burlesca, propícia a ilusões e prodígios. Um século e meio depois, Catherine lê o que Henry escreveu e há evidentes simetrias entre as duas histórias, marcadas pelo amor incondicional e pela devastação da perda (real ou antecipada). Carey articula muito bem estes dois planos cronológicos, unidos pela materialidade do autómato, enquanto este vai sendo construído (Henry) e reconstruído (Catherine).»
José Mário Silva, Expresso

«O talento excepcional de Carey como contador de histórias é aqui bem patente. [...] São precisamente estas as qualidades que sempre caracterizaram os romances de Carey e o fizeram merecer justamente, por duas vezes, o Booker Prize.»
The Observer

«Pouquíssimos escritores conseguem tão consistente e deliciosamente como Peter Carey evocar cenas maravilhosas povoadas por personagens idiossincráticas e, contudo, credíveis. Carey é um dos maiores escritores vivos de língua inglesa. Os seus melhores livros satisfazem tanto intelectual como emocionalmente.»
The Economist

«Personagens que enfeitiçam e convencem, prosa que dança ou é tão delicada como poesia, uma intriga imaginativa que provoca e faz o coração acelerar ou doer, com um ritmo de uma precisão magistral e, contudo, também com espaço para que as ideias respirem e se expandam em diálogo com o leitor, e contextos invulgares, de espaço e tempo. Esta obra-prima da imaginação é bem-sucedida em todas as frentes.»
The Independent

«[...]. Uma combinação única da paixão humana crua com a perplexidade complexa do engenho humano [...]. Completamente convincente.»
A.S. BYATT, Financial Times

A Química das Lágrimas

de Peter Carey

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896164836
Editor: Gradiva
Data de Lançamento: junho de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 146 x 221 x 19 mm
Páginas: 324
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896164836

SOBRE O AUTOR

Peter Carey

Peter Carey nasceu em 1943, na pequena cidade australiana de Bacchus Marsh. Em Melbourne, teve uma breve experiência universitária (estudou Ciências na Monash University) e iniciou-se como copywriter.
O trabalho enquanto publicitário, que só abandonaria definitivamente em 1990, serviu-lhe de base de sustento, enquanto aprofundava os seus interesses literários e se familiarizava com escritores como Joyce, Beckett, Kafka e Faulkner. Em 1964 começou a escrever os primeiros contos e alguns romances não publicados.
Depois de viajar, no final da década de 60, pela Europa e pelo Médio Oriente, instalou-se em Sidney, onde se manteve em agências de publicidade. Em 1976, juntou-se a uma «comunidade alternativa», perto da cidade de Brisbane, experiência refletida no romance His Illegal Self (2008). Foi por essa altura que escreveu Bliss, o primeiro romance que publicou (1981). Ainda do período em que viveu na Austrália datam os romances Illywacker (1985) e Oscar e Lucinda (1988), este último vencedor do Booker Prize.
Em 1990, mudou-se para Nova Iorque, onde se tornaria o escritor australiano internacionalmente mais celebrado, desempenhando um papel de reflexão crítica sobre a identidade e a história do seu país. Tem publicado desde então vários livros, sobretudo de ficção, dos quais se destacam Jack Maggs (1997), A Verdadeira História do Bando de Ned Kelly (2001). Ambos foram distinguidos pelo Commonwealth Writers Prize e o último granjeou-lhe o segundo Booker Prize.
O Japão É Um Lugar Estranho foi publicado originalmente em 2005.

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