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Este livro, de cariz divulgativo e assumidamente isento, traça as linhas gerais do que são os movimentos nacionalistas, populistas, de extrema direita e direita radical, definindo-os e fixando os conceitos, para depois descrever o contexto português, nomeadamente o partido Chega.
Explica a fundação do partido, apresenta os seus fundadores e quadros, e, claro, a indissociável figura de André Ventura. Aponta, ainda, o caminho a trilhar por esta nova força política, os objetivos a que se propõe o partido e possíveis consequências no panorama político e no contexto nacional.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789724423616 |
Editor: | Edições 70 |
Data de Lançamento: | junho de 2020 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 156 x 234 x 15 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 208 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Política > Política em Geral |
EAN: | 9789724423616 |
A nova força política
S.E.
Livro que descreve, de forma simples e perceptível, sobre do Chega, quanto ao seu líder, o partido em si e as ideias , sendo um partido conhecido como radical, populista e de extrema-direita.
Um bom relatório sobre a génese do partido
Igor Veloso
O livro não defende nem demoniza o Chega, algo que preocupava o próprio editor, mas Marchi fez o seu trabalho como investigador, fazendo entrevistas e prestando atenção à formação do Chega. Esta edição do livro é de 2020, e em Junho do ano da graça de 2021, como diria o Camilo, não acho indecente dizer já que o livro envelheceu bem. Houveram desenvolvimentos interessantes que reforçaram o partido e, se levado a sério, poderão surgir novas dinâmicas dentro e à volta dele. Falo isto porque os partidos da Ultradireita, seja ela radical ou extrema, tendem a ser fenómenos incrivelmente voláteis à escala temporal política, crescendo rápido e exponencialmente para do nada caírem por terra. O livro (e algumas avaliações por Pedro Magalhães) deu a impressão que o Chega é um caso específico na Europa que, apesar das suas alianças internacionais dúbias – algumas no qual desprezo – a sua raiz é uma de desapontamento com o status quo keynesiano português, e testemunhamos uma tentativa de abanar o sistema, que tem de momento um papel meramente paliativo perante os problemas. O problema da direita portuguesa não está na ausência de pontos de convergência. Como disse o Camilo Lourenço no MEL, o problema está no excesso de capelinhas.
Elucidativo e Pertinente
Luis Guilherme
Este livro aborda um assunto de relevância crescente de uma forma superior e cuidada, desviando-se do tom radical e político-partidário que rodeia o debate em torno da emergência de pessoas e partidos de direita. Um excelente ponto de partida para quem não tem preconceitos ou ideias já formadas.
Muito interessante
Miguel Vieira
O autor tenta dar uma visão independente sobre o partido Chega, fazendo uma resenha dos fundamentais para a criação do partido, a sua ascenção e as dificuldades que se poderão colocar no futuro. Um bom livro para para se perceber um pouco sobre o Chega e a direita Radical em Portugal e na Europa.
Boa leitura
Guilherme Bernardes
Há quem goste e não goste da principal personagem do livro e isso pode influenciar a sua avaliação. Ignorando esse aspecto, o mais importante do meu ponto de vista é realçar a excelente qualidade de escrita do livro e o facto de cumprir o objetivo de dar a conhecer de uma forma pouco preconceituosa e relativamente interessante a personagem, o partido e o fenómeno que são objeto deste livro. Não é tarefa fácil e só por isso já merece o meu elogio.
Um livro muito útil para conhecer este novo fenómeno
David Reis
O Chega desperta reações extremas, de amor e ódio, porém raramente fundamentadas. Este livro conta a história de Ventura e do Chega, um partido personalista, explicando todos aqueles episódios badalados e explorados até à exaustão pela comunicação social, todavia nunca explicados. A imprensa não é imprensa, é sensacionalista e extremamente parcial, feita de interesses políticos. O olhar do investigador e escritor deste livro traz alguma imparcialidade necessária para compreensão deste novo fenómeno mundial. Pode-se criticar ou apoiar o Chega, mas que se o faça com conhecimento de causa. Li várias críticas negativas na imprensa, mas mais uma vez, são os mesmos interesses instalados a escrever. Livros como este são necessários porque a imprensa é, no mínimo, insuficiente.