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A Irmandade do Anel

O Senhor dos Anéis - Parte 1

de J. R. R. Tolkien
editor: Planeta, outubro de 2020
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A primeira parte da aventura épica de O Senhor dos Anéis. Numa aldeia adormecida do Shire, um jovem hobbit é incumbido de uma gigantesca tarefa. Terá de fazer uma viagem recheada de perigos ao longo da Terra Média, até às Fendas da Condenação, para aí destruir o Anel de Poder Soberano, o único gesto capaz de impedir que o domínio maligno do Senhor das Trevas prevaleça.
Assim começa a narrativa clássica de J.R.R Tolkien, que continua em As Duas Torres e em O Regresso do Rei.

«O mundo anglófono divide-se em duas categorias: aqueles que já leram O Hobbit e O Senhor dos Anéis e aqueles que vão lê-los.»
Sunday Times

«Obra-prima? Oh, sim, não tenho a mais pequena dúvida.»
Evening Standard

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Errâncias literárias

Os livros são objetos estranhos: ao mesmo tempo que exigem de nós lentidão e quietude, pedindo-nos que nos sentemos e esqueçamos estímulos exteriores, cada vez mais rápidos e anestesiantes, conduzem-nos, por outro lado, ao movimento e à ação. Alguns vão além dessa característica intrínseca da literatura, a de nos pôr a deambular dentro dos nossos pensamentos, e transformam o ato de andar no seu eixo principal. Enquanto uns exploram de que forma a caminhada altera a nossa perceção da realidade, outros são feitos de pessoas que andam.

Caminhar – Uma Filosofia, de Frédéric Gros Em Caminhar – Uma Filosofia, Frédéric Gros defende que andar não é apenas deslocação, é um estado de espírito. Inspirando-se em figuras como Nietzsche, que percorria montanhas durante horas, ou Kant, com as suas rotinas rigorosas, Gros mostra-nos que caminhar nos liberta das urgências modernas. Para o autor francês, há uma diferença grande entre andar por prazer e andar por obrigação. Aquele que anda sem pressa entra num plano diferente, uma espécie de tempo suspenso que propicia a introspeção e a criatividade. Todos já experimentámos a sensação de alívio ao dar uma volta para arejar as ideias, e no livro esse fenómeno é elevado a reflexão filosófica.
QUERO LER! »









Andar a Pé, de Henry David Thoreau Esta visão sobre a importância da caminhada encontra ecos num livro pequeno demais para aquilo que nos ensina. Andar a Pé, de Henry David Thoreau, é visto como uma das obras mais importantes sobre o tema e considera a errância uma forma de resistência – um impulso quase instintivo de retorno à essência e à espiritualidade, muitas vezes afogadas pelos afazeres do dia a dia. Só na Natureza, longe das cidades e do progresso, é possível ao Homem alcançar o que é importante. Conhecido pelo seu espírito itinerante, Thoreau escolhia florestas e bosques para longas caminhadas, e é por esses trilhos que o livro nos leva. Escrito como quem passeia por uma floresta, Andar a Pé impele-nos a andar sem destino e a deixarmo-nos levar por um estado contemplativo e de libertação. QUERO LER! » Cidade Aberta, de Teju Cole Julius, o protagonista de Cidade Aberta, de Teju Cole, caminha sem rumo em Nova Iorque, como Thoreau fazia nos bosques de Massachusetts, embora com um propósito diferente. Rodeado de pessoas, mas imerso no anonimato das grandes cidades, o jovem médico parece buscar nas suas deambulações por Manhattan uma forma de compreender o mundo e a si mesmo, ainda que, muitas vezes, os pensamentos que o acompanham o afastem, em vez de o aproximarem da sua própria essência. Ao contrário de Thoreau, Julius não caminha para se encontrar, mas para se perder nos seus pensamentos, e evita confrontos diretos com aquilo que prefere esquecer. A cidade, aberta e labiríntica, espelha a dispersão interior deste homem cheio de ambiguidades. Com uma escrita que evoca laivos da prosa de Sebald, em Cidade Aberta a caminhada surge como um ponto de partida, nunca como uma verdadeira chegada. QUERO LER! » Advento, de Gunnar Gunnarsson Há, no entanto, outras formas de caminhar, mais próximas de uma peregrinação, como a jornada de Benedikt, protagonista de Advento, de Gunnar Gunnarsson. Enquanto Julius vagueia por Manhattan sem destino, Benedikt atravessa as montanhas geladas da Islândia com um objetivo muito claro: resgatar ovelhas perdidas antes que o inverno as condene à morte. Se um caminha para escapar a si mesmo, o outro avança movido por um sentido de dever, enfrentando o frio e a solidão com a determinação de um crente. Julius perde-se na vastidão da cidade, Benedikt encontra na Natureza um propósito. Toda a história é pautada por um sentimento de reverência em relação a algo superior e inefável, ligado tanto à sua missão quanto à sua ligação com a Natureza. E nós seguimos com ele, sem saber ao certo onde esta excursão nos levará. QUERO LER! » Folhas de Erva, de Walt Whitman Walt Whitman deu muitos contributos na celebração do movimento e da conexão com a Natureza através da sua poesia. Contemporâneo de Thoreau, partilhava com ele a ideia de que o Homem só está completo no contacto com a natureza, mas, enquanto Thoreau enfatizava a meditação e o isolamento, Whitman valorizava a experiência sensorial, adotando uma atitude contemplativa em relação ao mundo. Folhas de Erva, a sua grande obra, gerou muita controvérsia pela linguagem utilizada e pelos temas abordados. Os seus poemas exaltam o corpo, o erotismo e a liberdade do homem perante os outros, celebram a Natureza e os sentidos. Com recurso a versos livres e métrica irregular, Whitman canta a igualdade entre os homens e a fusão entre o espírito e a matéria. Andar, neste processo de elevação, é o ato primordial que nos liga ao mundo e nos permite alcançar a plenitude. QUERO LER! » O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien Falar de O Senhor dos Anéis sem falar de caminhada é tirar ao épico de J.R.R. Tolkien o seu significado. Mais do que ogres, magia e a luta do bem contra o mal, nesta aventura é o ato de caminhar que transforma os personagens. A travessia de Frodo e Sam até Mordor amadurece-os. Não caminham por prazer ou para se perder, como Thoreau, Julius e Benedikt. Caminham porque não há outra escolha, e nesse processo criam uma relação forte. Sem o apoio um do outro, Frodo e Sam não teriam conseguido seguir em frente. A partilha do peso da jornada fortalece-os, e é na amizade que encontram forças para continuar. A caminhada, aqui, é mais do que um percurso, é uma afirmação de esperança, persistência e transformação. QUERO LER! » Atrás de toda a caminhada, há sempre uma busca por algo que falta, e a literatura é uma boa companheira nessa viagem. Ajuda-nos na tarefa sempre incompleta de tentar perceber o que nos rodeia. Como diz Gros no início do seu livro, «caminhar não é um desporto», não é algo que se aprende, está dentro de nós, e é nesse movimento físico e mental que nos aproximamos de nós mesmos e nos deparamos com aquilo que está para além do imediato.

A Irmandade do Anel

O Senhor dos Anéis - Parte 1

de J. R. R. Tolkien

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897773921
Editor: Planeta
Data de Lançamento: outubro de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 236 x 34 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 560
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Literatura Fantástica
EAN: 9789897773921
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Uma bela edição

João

Uma belíssima edição. Gosto do facto de terem adotado uma capa de uma edição já existente, muito bonita e ainda mais interessante aproveitarem ilustrações de Tolkien. Uma boa tradução. O livro envolve-nos do início ao fim numa viagem inesperada e rica. Obrigado.

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Indispensável na biblioteca

Miguel

A primeira parte do universo fantástico de Tolkien e com vantagem da capa ser uma criação do próprio autor. Se pensa que basta ver o filme... desengane-se. O livro é muito melhor e com capitulos fabulosos que não são abordados no filme.

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4/5

João Miranda

Primeira parte de uma obra que, arrisco, inesquecível. O universo é de tal ordem detalhado que retira o ânimo de qualquer escritor em formação. A primeira parte oferece muito conteúdo para quem, como eu, sempre demonstrou cepticismo perante a saga. A escrita de Tolkien enriquece o imenso trabalho e soberba demanda. E que bela edição esta!

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[Leia]: Uma obra para nos prender a todos

Gonçalo Lopes

Variadas são as vezes que li esta magnífica obra-prima e ainda assim não me canso de o fazer continuamente. Dei por mim novamente enredado pela história e descrições extraordinárias, deixando fluir página ante página. Pergunto-me se o escritor deliberadamente forjou esta obra para nos prender ao seu mundo? Claramente, ao contrário de Frodo, sou incapaz de resistir à tentação. Longas são as Eras da Terra-Média. Eterna será esta obra entre os homens. Se não é o seu género, leia. Se só agora a descobriu, leia. Se é casmurro, leia. Se já leu, volte a ler. Se ainda não leu, leia. Gostando ou não, melhor ou pior ficará igualmente ligado.

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Um clássico da literatura

Beatriz Marinho

Um livro fantástico, que se recomenda a qualquer pessoa que adore o fantástico. Faz-nos sentir a aventura presente no livro. Para quem já viu o filme, que venha ler o livro, pois acrescenta muito à história.

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Impressionante

Carolina Barros

Já há muito tempo que aguardava por esta reedição dos livros do Mestre Tolkien. De leitura obrigatória para todas as gerações!

SOBRE O AUTOR

J. R. R. Tolkien

John Ronald Reuel Tolkien nasceu na África do Sul, de pais ingleses, em 1892. Tinha 4 anos quando o pai morreu e foi já em Inglaterra que fez os seus estudos, concluídos em 1915 na Universidade de Oxford. Alistado no Exército Inglês, combateu na Primeira Grande Guerra e foi vítima da "febre-das-trincheiras", que o levou a estar hospitalizado durante um ano. A seguir à guerra trabalhou na equipa que organizou o "Dicionário Inglês de Oxford" e começou a lecionar, primeiro na Universidade de Leeds, depois na de Oxford. Tolkien era um especialista do Old English (que vai do séc. VIII a.C. ao séc. XII d.C.) e do Middle English (que vai do séc. XII ao XVI).
"O Hobbit", seu primeiro livro (já publicara textos académicos, nomeadamente, em colaboração com E. V. Gordon, "Sir Gawain and the Green Knight) escreveu-o em 1937, e a trilogia de "O Senhor dos Anéis" foi publicada nos anos de 1954 e 55. J.R.R. Tolkien viria a morrer em 1973, com 81 anos.

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