A Ingénua Libertina
Livro 1
SINOPSE
Desafiou todos os preconceitos para correr, na aventura de uma noite, atrás do libertino que em sonhos a seduzira - e regressou de madrugada, intacta como as gotas de orvalho que lhe perlavam os cabelos.
A história de uma mulher que procura desesperadamente, na aventura sem amor, um mundo de plenitude que não conhece e que teima em escapar-lhe como a areia fina e seca entre os dedos que tentam apertá-la...
Passeava pelos salões a sua beleza frágil, despertando nos homens tormentas de paixão. Mas essa paixão não conseguia acender no seu coração frio a chama do amor...
Os amplexos dos homens que a possuíam aceitava-os com a perversidade inocente com que os dentes da criança trincam a guloseima proibida…
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789721011991 |
Editor: | Publicações Europa-América |
Data de Lançamento: | abril de 1979 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 110 x 177 x 10 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 180 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Livros de Bolso / Europa América |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 5601072407015 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
Sobreviver para almejar viver
Ana
Quando estamos entre a espada e a parede, que é onde o poder patriarcal coloca, ou, em contextos socais um pouco mais conscienciosos, as meninas, as jovens, as adultas e as idosas, só para frisar que durante todas as suas vidas, recorre-se ao que se pode. E quando alguma se atreve a resgatar a sua liberdade, é este o epíteto que lhe é reservado: libertina. E se por ingenuidade admitirmos que é como a raiz que procura nutrientes e água para sobreviver, contornando naturalmente inevitáveis obstáculos à sua progressão, então entendemos bem quão tortuosas são obrigadas as suas vidas. A capa escolhida nesta edição é bem um dos exemplos de um desses recursos- um isco, para convencer a percorrer o conteúdo. E o risco é o da ilusão. Mas, fazer o quê, quando se está entre a espada e a parede? Ume pessoa, seja qual for o seu sexo e o seu género, é um ser extremamente complexo e com um elevado instinto de sobrevivência, como todos os seres neste planeta. Para quem quiser fazer o esforço de ir para lá do instinto, não dá para ficar só pela aparência (ou pela capa). E claro que é um risco, como não? Lembram-se de “História d’ O” (Pauline Réage)? Pode acontecer que não como fim último a libertinagem (que é um direito, diga-se), mas a libertação. Porque não? Afinal, não foi isso porque Collete lutou toda a sua vida? Afinal, não é esse um dos seus legados? Celebremo-la, então.
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