A dança das estrelas
de Emma Donoghue
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Numa Irlanda duplamente devastada pela guerra e doenças, a enfermeira Julia Power trabalha num hospital sobrelotado e com falta de pessoal, onde grávidas que contraíram uma gripe desconhecida são colocadas em quarentena. Neste contexto já bastante difícil de gerir, Julia terá ainda de lidar com duas mulheres enigmáticas: a Dra. Kathleen Lynn, procurada pela polícia por ser uma líder revolucionária do Sinn Féin, e uma jovem ajudante voluntária sem experiência de enfermagem, Bridie Sweeney.
É numa enfermaria minúscula, escura e sem condições, que estas mulheres vão lutar contra uma pandemia desconhecida, perder pacientes, mas também trazer novas vidas ao mundo. No meio da devastação, histórias de amor e humanidade no dia a dia de mães e cuidadoras que, de várias formas, acabam por cumprir missões quase impossíveis.
«A partir de material histórico sombrio, Donoghue criou um romance de coragem que parece um thriller, repleto de sequências e ação emocionantes»
Washington Post
“Não acredita que a história se repete? Leia este livro. É um romance impressionante. A dança das estrelas passa-se quase inteiramente numa única sala e desenrola-se ao ritmo de um thriller.”
New York Times
"O melhor romance de Donoghue desde O Quarto de Jack"
Kirkus Reviews
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 978-972-0-03408-3 |
Editor: | Porto Editora |
Data de Lançamento: | março de 2021 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 235 x 21 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 304 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 978972003408310 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Uma obra de ritmo frenético!
Ly_Ribeiro
Dublin, 1918, Julia Power uma jovem enfermeira especializada em obstetrícia trabalha incessantemente para amparar as suas pacientes e os seus bebés, num cenário do pós-guerra e a braços com uma nova estirpe de gripe, misteriosa e fatal, a Gripe Espanhola. Um livro de ritmo frenético perante o desenrolar de intensos acontecimentos num tão curto espaço temporal, aflitivo, impetuoso e muitas vezes de leitura sombria este romance decorre em 3 dias, 3 camas na minúscula ala de infeciosas da maternidade de um hospital Irlandês. Um hospital apinhado de gente, com escassez de expedientes e pessoal onde três mulheres lutam com humanidade, dignidade e amor ao próximo. São elas Julia Power enfermeira, Bridie Sweeney uma órfã designada para ajudar Julia e Dra. Kathleen Lynn uma personagem baseada numa pessoa real, ativista e sufragista que teve um papel relevante para a independência da Irlanda e muitas vezes ignorada na história atual. Numa época onde, o ainda débil conhecimento científico impera, a escrita dinâmica e bastante gráfica de Emma Donoghue, retrata não só a gripe espanhola e os sacrifícios do pós-guerra, mas também a desinformação política a opressão sobre as mulheres a desigualdade social os abusos nos orfanatos, a desnutrição geral e fundamentalmente as gestações já de si atribuladas, mas aqui exacerbadas por essa pandemia que causaria mais mortes que a primeira grande guerra. É em suma uma história de mulheres vigorosas digna de ser lida.
Fabuloso
Tita
Estamos em Dublin, no ano de 1918, e onde uma gripe desconhecida tem colocado as pessoas em quarentena. Julia Power é enfermeira e trabalha num hospital, sobrelotado e com falta de pessoal. Sendo que Julia está a gerir uma pequena enfermaria, onde grávida com a gripe são internadas. Com a falta de pessoal, Julie acaba por ter a ajuda de Bridie Sweeney, uma jovem voluntária, e também se cruza com a Dra. Kathleen Lynn, que é procurada pela polícia por ser uma líder revolucionária do Sinn Féin. Durante três dias vamos acompanhando o trabalho e a luta de Julia, com todas as dificuldades que tem que enfrentar. Não só os problemas de saúde das suas pacientes, mas também preconceitos de terceiros. Acho que é impossível não fazermos o paralelismo com a actual pandemia. Hospitais lotados, falta de médicos, mas também ver o quanto as mentalidades médicas e científicas evoluíram. Não só na necessidade do uso de máscara, mas, acima de tudo, em procedimentos e prescrições médicas, neste caso concreto, para mulheres grávidas. Apesar de a narrativa decorrer apenas durante três dias, a acção vai decorrendo lentamente, mas as descrições de Emma Donoghue são tão vívidas que sentimos que estamos presentes naquela enfermaria! E temos as personagens, confinadas, num pequeno espaço e onde o clima de tensão é quase permanente, devido a todas as incógnitas da gripe e dos próprios partos. E as personagens, tão bem caracterizadas que se tornam reais. Um aspecto que pode dificultar a leitura a algumas pessoas é a ausência de capítulos, estando o livro, unicamente dividido em quatros partes – vermelho, castanho, azul e preto – as quatro cores que caracterizam a evolução da Cianose, a falta de oxigenação do sangue. Para vos aguçar ainda mais a curiosidade, digo-vos que Dra. Kathleen Lynn é uma personagem real ¿ Uma história absolutamente incrível, crua e dura, mas tão real!
Excelente leitura
Patrícia Santos
Um romance que nos prende logo desde o início, com histórias de vida difíceis. Uma narrativa intensa, detalhada, impossível começar a sua leitura e não querer saber todo o desfecho da história. Recomendo!
uma verdadeira contadora de histórias
PanemicBooks
Da autora de O Quarto de Jack, chega-nos um livro baseado na gripe espanhola, uma epidemia que devastou o mundo numa altura em que ainda decorria a Primeira Guerra Mundial. A narrativa do livro decorre num hospital e foca-se sobretudo na ala de maternidade. Mulheres infectadas pela Influenza, que estão grávidas, num cenário em que a medicina não era ainda avançada e em que os recursos humanos, especialmente face ao cenário pandémico e de guerra, eram escassos. ¿ Apesar de não se tratar (de todo) de uma distopia, é impossível não fazer comparações. A realidade do que se vive neste livro, naquele hospital, o pensar que de facto aconteceu... que está, de certa forma, a acontecer.. torna tudo mais real e, ao mesmo tempo, assustador. Senti que Emma Donoghue é uma verdadeira contadora de histórias (reais). O livro está muito bem escrito, tem personagens encantadoras, drama, humor, romance, representação... O ritmo é bastante fluído, com capítulos curtos e que nos deixam a querer saber mais. ¿ E enquanto A Dança das Estrelas me deixou completamente apaixonada por um lado, por outro, o que temos são mulheres grávidas, numa situação bastante complicada e, por vezes, as situações são bastante gráficas. ¿ Sei que ler sobre epidemias nos dias que correm pode não ser fácil, nem aquilo que apela mais à leitura mas este livro merece todas as oportunidades que lhe possam ser dadas. ¿ Prevejo que este seja um grande favorito do ano para mim. Fiquei bastante motivada para ler os outros livros da autora e espero mesmo fazê-lo em breve.
Grande história no feminino
Rita Carvalho Pereira
Grande história e com tanto em comum com a atualidade em que vivemos. Enquanto médica, adorei ler pelo relato tão fidedigno do que era o conhecimento científico em 1918. Nunca tinha lido nada desta autora, fui apenas seduzida pelo tema e fiquei muito agradada pela sua forma de escrita. Procurarei ler outras obras da autora. Recomendo a leitura aos amantes de histórias de sacrifício, abnegação a uma causa e particularmente aos amantes de histórias no feminino, que comprova que ao longo de séculos as mulheres passaram e passam inúmeras e diferentes provações.
Passado vira presente
Carolina Santos
Uma história que podia ser perfeitamente dos dias de hoje, a partir do momento em que se começa a ler o livro é impossível parar.
Muito bom!
AV
Gostei bastante desta história sobre a gripe espanhola. A acção passa-se numa enfermaria de três camas e apresenta-nos mulheres fortes como personagens. Um livro que recomendo, à semelhança de "O quarto de Jack", da mesma autora, que também gostei muito.
Assustadoramente atual
Rita Andrade
A história passa se num curto período de tempo e num espaço limitado. O que podia ser sufocante e confinador acaba por ser uma leitura compulsiva e bastante atual, dado o contexto que vivemos. Acontece tanta coisa que dei por mim a pensar que parecia que tinha passado muito mais tempo. Acho bonita a subtileza do titulo, que só vim a compreender mais tarde.
Arrepiantemente atual
Ana Coelho
Uma visão intensa e íntima do que significa ser enfermeira em tempos conturbados, com escassez de meios, e em que os traumas e até os preconceitos distorcem dolorosamente a capacidade de se ser! Brilhante construção psicológica dos personagens, com uma profundidade e complexidade que nos envolvem e enredam numa narrativa de cenas que ocorrem num espaço circunscrito (uma ala com 3 camas, de um hospital do centro de Dublin), num hiato temporal de apenas 3 dias! Avassaladora narrativa esta que nos esmaga, retorce e exaure, tantas são as emoções que nos geram as palavras, que se leem de forma compulsiva, pois não é possível largar-se este livro até que chegue o final! Têm mesmo que ler este livro!
Tão actual!
Mafalda Galvão
Um livro que nos faz pensar que esta pandemia pela qual estamos a passar já tinha acontecido! Impossível de largar sem saber o final!!
Maravilhoso
Maria Joao Vicente
Adorei este livro! Fácil leitura! Histórias de vida fascinantes. Recomendo muito a sua leitura!
A Dança das Estrelas
Susana Frazão
Um Romance maravilhoso e intenso, que transmite valores como bondade, amor e amizade. Recomendo
A-D-O-R-E-I!!!
Um Blog entre Bibliotecas
Esta história entranhou-se em mim de tal maneira, que momentos após ter terminado a leitura - o que não me levou mais do que umas seis horas para ler o livro todo - nem sabia o que fazer comigo.... emocionou-me, arrepiou-me, fez-me sorrir, fez-me sofrer, houve até certas partes que me deixaram mal disposta - está mais do que provado que não dou para médica/enfermeira nem nada parecido - esta leitura foi um brutal misto de emoções descontroladas... Esta narrativa tem pontos que supostamente nem sequer combinam comigo: é passada quase toda no mesmo lugar - uma ala minúscula com apenas três camas para grávidas, num hospital no centro de Dublin sobrelotado a entrar em colapso pela influenza de 1918, as poucas grávidas dessa minúscula ala estão infectadas pela doença, nãos sou propriamente fã de dramas médicos, gosto de grandes espaços temporais, muitas paisagens e de uma boa mistura de personagens... aqui contamos apenas com a enfermeira Julia, a sua nova ajudante Bridie, a fabulosa Dr. Lynn, e poucas mais personagens, esta narrativa passa-se num espaço de apenas três dias! Esta história se tiver umas 10 personagens é muito, mas, apesar de tudo.... é uma das leituras mais intensas que já li na minha vida! E as personagens!... Uau.... cada uma vale por cinco! As suas histórias de vida são fascinantes, adoro Dublin, adoro os irlandeses, adoro o facto de cada personagem ter uma história muito intrincada, da narrativa explorar de forma tão profunda e intima o que é ser enfermeira - uma brutal homenagem a estes profissionais maravilhosos - fascinou-me a forma honesta como explorou os abusos ocorridos em orfanatos geridos por freiras, os traumas psicológicos dos combatentes da guerra mundial, e até toca na temática da LGBT, o que me surpreendeu muito para uma leitura de época, onde raramente ou nunca esta faceta é explorada, e até expõe opinião políticas sobre a Revolta da Páscoa irlandesa ou seja: pode passar-se num espaço pequeno, num curto espaço de tempo, diferente do que estou habituada, mas não falta nada a esta arrebatadora leitura! E outra coisa que me fascinou completamente nesta leitura foi o facto de ser tão realista nos contextos de enfermagem, que fui investigar se por acaso a autora era enfermeira, pois parece que são mesmo as memórias de quem por aquilo passou. Absolutamente fabuloso! E não só este drama médico-histórico me arrebatou pela sua imensa intensidade e realismo, como o facto de ler um livro sobre uma pandemia tão parecida com aquela que estamos a viver torna esta leitura verdadeiramente arrepiante e vertiginosa... Uma narrativa viciante, arrebatadora, realista, com personagens femininas fascinantes, adorei, adorei, adorei!