A Chave dos Encobertos

de Iria Oceano e Diogo da Gama

editor: Editorial Estampa, julho de 2007
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Tudo começa com uma descoberta na biblioteca Pública do Porto. Três jornais, de há 60 anos, anunciavam, nas suas primeiras páginas, que em certo dia futuro se iria dar um facto de «grande transcendência e de grandes consequências». O certo é que esse facto acontecera e tornara-se um acontecimento mundial. Dois investigadores partem em busca dos autores da profecia ou da fraude e descobrem que, afinal, a profecia já havia sido publicada 64 dias antes, em Lisboa, sob o título numérico «135917«. Quem profetizou, nas páginas da Imprensa portuguesa, o maior evento português do século XX? Quem o programou? E, sobretudo, por que se manteve «encoberta» essa profecia durante 60 anos? É a busca dessa «Fonte» enigmática que leva os dois investigadores por um caminho recheado de enigmas e lacunas, contradições e obstáculos. Sentem que para decifrar o «135917» têm se aceder a arquivos que sabem que existem, mas desconhecem quem detém a chave que os guarda. Conseguirão encontrar os «encobertos» e perceber o significado de 135917?

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A Descoberta na Biblioteca Pública do Porto

Iria Oceano perguntou a si mesma como lhe devia revelar a estrondosa notícia. Ela tinha efectuado uma descoberta, na Biblioteca Pública do Porto, que a mantinha abalada e inquieta. Desde a tarde de ontem que sentia uma onda de desorientação, devido ao espanto do que vira quando devorara as páginas amareladas dos jornais. Na sua mente, as ideias não sabiam estar quietas, iam e vinham, imensas e insubmissas, semeando interrogações.
- Está? É do Jornal de Notícias? Por favor, podia passar a chamada à redacção?
Atendeu uma voz indefinida. Iria perguntou por Diogo Gama e este atendeu. A pulsação acelerou-se bruscamente, golpeando as têmporas e o peito, com a força de uma maré em tumulto.
- Preciso de lhe mostrar uma coisa. Hoje, pelas cinco horas, não poderá passar pela Biblioteca Pública?
Ela sugeriu aquele horário, porque sabia que ele costumava sair às quatro. Assim, em vez de ir para casa, encaminhar-se-ia para o edifício público onde passavam parte das suas horas livres, esquecidos das agruras do quotidiano. Tanto para um como para o outro, a Biblioteca Pública do Porto era a sua segunda casa. O aroma que os papéis exalavam, vindo do passado, continha o dom misterioso de os transportar a tempos, que não foram deles, mas que agora eram, desencantando raízes e destinos. Ele perguntou se tinha descoberto alguma coisa, se era assim importante. Iria respondeu que sim, mas era de tal forma fantástico que ele precisava de ver com os próprios olhos, de entender o que estava lá escrito, de passar os dedos pela textura das páginas finas e antigas dos jornais.
É incrível o que tenho para lhe mostrar. É algo que jaz há seis décadas sob o pó.
A última frase foi abafada pela campainha da escola. Estava num intervalo, numa escola pública de Santo Tirso, e Iria tinha de regressar a uma sala de aula. Nas mãos, segurava um livro de História e devia levar os alunos até à época dos Descobrimentos, quando a Índia era o farol português que atraía viagens e vidas.
(...)

A Chave dos Encobertos

de Iria Oceano e Diogo da Gama

Propriedade Descrição
ISBN: 9789723323771
Editor: Editorial Estampa
Data de Lançamento: julho de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 229 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 320
Tipo de produto: Livro
Coleção: Prometeu
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789723323771
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