A Biblioteca à Noite
de Alberto Manguel
Sobre
o LivroA partir da sua mítica biblioteca pessoal, Alberto Manguel, um dos mais conceituados bibliófilos do mundo, conta-nos tudo o que sabe sobre a história, o fascínio e os enigmas das bibliotecas. Ao construir a sua biblioteca com mais de 40 mil livros num antigo presbitério em França, Alberto Manguel debateu-se com as mesmas questões de um qualquer bibliotecário caseiro: é melhor dividir por línguas? A ordem alfabética será a mais prática? Os géneros não deviam estar agrupados?
Mesmo que não existam respostas certas, neste livro Manguel conta pelo menos as melhores histórias. Há bibliotecas públicas com secções como «Esgotos: Obras Seleccionadas», e umas privadas onde, alfabeticamente, os amigos-escritores Borges e Bioy Casares ficam lado a lado. Há bibliotecários corajosos que alteram registos de requisição para salvar livros, e livros corajosos que salvam homens torturados. Há livros perdidos, livros proibidos, livros digitais, livros que ficam numa prateleira demasiado alta e livros imaginados - mas todos eles ocupam um espaço e enchem estantes pelo mundo, tal como preenchem esta Biblioteca à Noite.
Um livro bastante interessante sobre a temática dos livros e das bibliotecas com os seus enigmas, fascínio e histórias curiosas. Este autor nunca nos decepciona. Muito bom!
Uma obra de Alberto Manguel, onde este nos fala sobre livros e bibliotecas. É destinada a todos os que gostam de ler.
Um livro em que Alberto Manguel nos fala de tantos outros livros, das bibliotecas que os conservam, públicas e privadas e do modo como diferentes pessoas escolheram guardar estes repositórios de conhecimento. Uma espécie de documento histórico onde se encontram inúmeras referências a escritores e aos seus escritos, reflexões sobre a forma como nos relacionamos com eles e eles com os seus, documento este que pode ser consultado ao longo da vida em busca de ideias para leituras futuras ou apenas para meditações literárias.
Um livro sobre livros, para quem gosta de livros. A biblioteca é um lugar mágico: é depósito de conhecimento, é mundo de ilusões, é símbolo de poder e de status, é um universo de mundos, polémicas e discursos. O livro, enquanto veículo de conhecimento e de opinião, é amado e odiado em igual medida. Não por acaso, os regimes totalitários, políticos ou religiosos, os proíbem e queimam. A biblioteca é também íntima, orgânica, mutante. O autor aborda tudo isto e mais, com perfeita fluidez e de forma acessível, aprofundando o fascínio que o livro (a biblioteca) exerce sobre os homens.