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Miséria Da Filosofia eBook

de Karl Marx
idioma: português do brasil
editor: Boitempo Editorial, dezembro de 2017
5,49€
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Miséria da filosofia, primeiro livro que Marx publicou sozinho e o único que redigiu em francês, foi escrito entre janeiro e abril de 1847, em Bruxelas, e saiu em edição custeada pelo autor, com tiragem de oitocentos exemplares, em princípios de julho. A obra de Proudhon que é objeto da crítica de Marx, Système des contradictions économiques ou Philosophie de la misère [Sistema das contradições econômicas ou Filosofia da miséria], fora publicada em Paris em outubro do ano anterior e, semanas depois, um exemplar chegou-lhe às mãos, enviado por Engels. Desde seu lançamento, Miséria da filosofia tem provocado incômodo por seu implacável tom polêmico, pelo ferino estilo que não poupa diatribes contra um autor que não só era respeitado intelectualmente (por justas razões) como tinha grande influência entre os socialistas franceses. A crítica marxiana, à qual Proudhon nunca respondeu publicamente (embora tenha feito registros amargos e indignados em seus diários e em sua correspondência), pôs fim a uma relação iniciada em Paris em 1844, quando Marx foi recebido por Proudhon em seu apartamento. Os encontros se repetiram até 1845, quando o governo francês obrigou Marx a abandonar o país. Publicada a Miséria da filosofia, os dois jamais voltaram a se falar. A edição traz um novo prefácio de José Paulo Netto, que também assina a tradução revista da obra e texto de orelha do professor João Antonio de Paula, da UFMG.

Miséria Da Filosofia

de Karl Marx

Propriedade Descrição
ISBN: 9788575595893
Editor: Boitempo Editorial
Data de Lançamento: dezembro de 2017
Idioma: Português do Brasil
Páginas: 216
Tipo de produto: eBook
Formato e Compatibilidade:
Classificação temática: eBooks em Português > História > História em Geral
EAN: 9788575595893

SOBRE O AUTOR

Karl Marx

Filósofo alemão nascido em Trèves (Renânia) em 1818. Acerca dele se afirmou: «No século dezanove foi o pensador que teve, de longe, a influência mais direta, deliberada e poderosa sobre a Humanidade» (Isaiah Berlin). Sensível aos problemas sociais da época, foi influenciado pelas doutrinas do socialismo utópico de Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen e pelas teorias da economia política de Adam Smith e David Ricardo, que tentou superar.
O pensamento de Marx define-se essencialmente em oposição ao idealismo hegeliano, embora dele retome a conceção dinâmica da realidade e os princípios da dialética, reinterpretando-os à luz de uma conceção materialista. A crítica fundamental que faz a Hegel é a de que este apenas se apercebeu do desenvolvimento espiritual abstrato, quando a ideia não é mais que «a matéria, trasladada e transformada na cabeça do homem», provocando, simultaneamente, uma inflexão no agir filosófico, afastando-o do domínio puramente teorético para o inserir na esfera da intervenção prática - «até ao presente, os filósofos só se têm preocupado com a interpretação do mundo segundo várias óticas. Todavia, o problema está em ser capaz de o transformar».

Recusando a transposição hegeliana do facto empírico para o plano metafísico, defende que não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas o seu ser social que determina a consciência. É a partir dessa premissa que Marx constitui o sistema do materialismo histórico, segundo o qual os processos económicos estão na base de toda a evolução da humanidade, considerando todas as restantes manifestações socioculturais como meras superestruturas ideológicas, estritamente determinadas pelas relações de produção vigentes.
A história das sociedades é encarada como um longo processo dialético em que as classes oprimidas, vítimas de relações de produção desiguais, se revoltam contra as classes dominantes, instaurando uma nova ordem económica. A luta de classes percorre, portanto, todo o devir da humanidade, desde a antiguidade (sociedade esclavagista em que se opõe ao homem livre o escravo), passando pela sociedade feudal (oposição entre suserano e servo), até à sociedade capitalista, na qual a revolução do proletariado, através da abolição da propriedade privada e da coletivização dos meios de produção, suprimirá todos os antagonismos, instaurando o comunismo e a sociedade sem classes.

Marx debruçou-se em particular sobre a formação e a essência do capitalismo considerando que este se fundamenta numa apropriação indevida da mais-valia gerada pelo trabalho numa lógica de acumulação e concentração de riqueza que deixa completamente de lado a função social do trabalho e reduz o proletariado a um estado de alienação em que o trabalho deixa de ser um fator de realização pessoal. A religião, que classifica como «ópio do povo», associa-se a esse processo de alienação, prometendo aos proletários uma satisfação extramundana em troca da sua submissão à ordem estabelecida.
Marx morreu em Berlim em 1883. O seu sistema, desenvolvido em grande parte em colaboração com Friedrich Engels (1820-1895) e imbuído de objetivos sociais reformistas e emancipadores, marcou decisivamente toda a filosofia política contemporânea.

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