A Fuga dos Nazis eBook
Como escaparam os maiores criminosos nazis
de Eric Frattini
Sobre
o LivroEste livro analisa as circunstâncias dessas fugas, debruçando-se especialmente sobre a chamada Rota das Ratazanas (ou Ratlines), nome dado ao esquema internacional que possibilitou a milhares de nazis, acusados de genocídio e de crimes contra a Humanidade, fugirem da Europa - colaboração que ainda hoje envergonha muitas pessoas e instituições, em especial o Vaticano.
Entre as ratazanas cuja evasão se estuda contam-se Adolf Eichmann, o arquiteto do Holocausto, Josef Mengele, o Anjo da Morte de Auschwitz, Franz Stangl, a Morte Branca, Erich Priebke, o Carrasco de Roma, Klaus Barbie, o Carniceiro de Lyon , John Ivan Demjanjuk, ou Ivan, o Terrível, Gustav Wagner, o Monstro de Sobibor, Otto Wächter, o Carrasco de Cracóvia, Walter Rauff, o Assassino do Gás, Herberts Cukurs, o Carrasco de Riga, Hermine Braunsteiner, a Égua de Madjdanek e Erich Rajakowitsch, o Carrasco da Holanda - alguns dos maiores criminosos morais e de guerra do século xx, que deixaram para trás um rasto de sangue e terror.
Um livro com muita informação, que nos contextualiza ao pormenor sobre a fuga dos nazis.
Obra esclarecedora acerca de um período que todos devemos ter bem presente. Interesse e cientificamente relevante.
Bom livro, dos que devem ser lidos para que se não esqueça que o Mal é parte do quotidiano, começa pelas pequenas coisas, na corrupção, na omissão, na mentira; e acaba nos fornos dos campos de extermínio. porque é feito por gente vulgar, porque não precisa de grandiosidade. Daí se perceber que a maioria dos principais torcionários se safaram, porque tiveram sempre cúmplices, nomeadamente na Igreja Católica e na CIA. Vergonhoso, sem dúvida, mas mais vergonhoso ainda é como se chegou à máquina de aniquilação nazi: uns colaboraram, outros olharam para o lado. E hoje tudo continua na mesma em todos os lugares onde o horror existe. O único caminho da liberdade é a denúncia do abuso, logo e sempre.
Eric Frattini não é historiador de formação, é um jornalista de investigação o que pode ser interessante, pela sua forma diferente de abordar as questões e de as passar ao leitor. O livro tem muitos dados novos, resultante da abertura recente de arquivos e vale a pena por isso. O único ponto menos positivo, para mim, é Frattini repetir informação por demais conhecida ao enquadrar as novas descobertas. Mas isso é para mim que já estava a par deste tipo de informação, pois acredito que este enquadramento seja importante para quem está menos familiarizado com esta temática.