Fotografia de Quino

Quino

Autor de banda desenhada (BD), caricaturista e ilustrador argentino, Quino, pseudónimo de Joaquín Salvador Lavado ((Mendoza, Argentina, 17 de julho de 1932 - 30 de setembro de 2020), sendo filho de imigrantes espanhóis originários de Fuengirola (Málaga).
Uma vez terminados os estudos em Belas-Artes, Quino tentou a sua sorte como desenhador na capital argentina, Buenos Aires, quando tinha 18 anos. Não conseguindo trabalho, regressou a casa e fez diversos cartazes publicitários nos seus primeiros anos de trabalho, até que se mudou para Buenos Aires, em 1954, onde o seu trabalho acabaria por, a pouco e pouco, ser devidamente reconhecido.
Começou a trabalhar como ilustrador para títulos tão diversos como Avivato, Esto Es, Que, Siete Dias, Tia Vicenta, Vea y Lea, entre outros, fazendo abundante número de caricaturas. Nos seus primeiros trabalhos nota-se que sofreu influências plásticas de Walt Disney e do argentino Guillermo Divito.
Mundo Quino, título do seu primeiro livro, foi editado em 1963.
Em 1964 surgiu a sua personagem emblemática, Mafalda, a contestatária, série de banda desenhada publicada nos jornais em tiras (curta sequência de quadradinhos), que inicialmente tinha sido imaginada para uma campanha publicitária a eletrodomésticos e que, entretanto, acabou por ser recusada. Inicialmente, Mafalda foi publicada no suplemento de humor da revista Leoplán, com três tiras, passando a surgir regularmente em Primera Plana (1964), depois no El Mundo (1965) e finalmente no Siete Dias (1967), terminando em 1973, apesar do grande sucesso alcançado em diversos países. Esta decisão prendeu-se com o desejo do autor de se dedicar inteiramente ao desenho de humor, à caricatura, por um lado, e de não cair na sempre dificilmente inevitável armadilha da repetição de ideias. A popularidade e atualidade da Mafalda continuam, apesar da BD desta personagem ter terminado há décadas. Para além disso, está associada a séries de desenhos animados e a diversos produtos derivados.
A obra de Quino é muito vasta, encontrando-se editada nas principais línguas. Os seus Cartoons, aparentemente tão simples, retratam como poucos os inacreditáveis meandros da burocracia, a sempre surpreendente estupidez humana, a prepotência dos mais fortes sobre os mais fracos, entre outras célebres evocações que são recorrentes da sua obra, marcada por um humor e um grafismo sem igual.
O autor, que em Portugal tem um grande número de livros editados pela Dom Quixote, Bertrand e Teorema, já se deslocou ao nosso país para encontros com os jornalistas e os leitores portugueses em 2001 e em 2003.
Foi distinguido várias vezes, destacando-se: o Troféu Palma de Ouro do Salão Internacional de Humorismo de Bordighera (1978), "Desenhista do Ano" a nível mundial (1982), o Prémio B' nai B' rith Derechos Humanos (1998) e o Prémio Quevedos de Humor Gráfico (2001).
Foi distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias na categoria de Comunicação e Humanidades em 2014.

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