Manuela Barros Ferreira
Muitos anos de exílio, mergulhada em jornalismos radiofónicos; muitos outros anos numa profissão de ouvir gente portuguesa para lhe anotar as falas e as pronúncias; e alguns, muito poucos, a deliciar-me com o mirandês, fizeram-me amar as palavras, enquanto me cerceavam o tempo de escrever aquelas que pela cabeça me passavam e muito pouco tinham a ver com o rigor que a profissão de investigadora me exigia. Apenas depois de aposentada pude dispor de tempo para elas. A partir de então, o meu curriculum de escrituração ficcional caracteriza-se sobretudo pelo secretismo da internet. Publicações em papel, apenas A cor das nuvens, com ilustração de Nádia Torres, (Ed. Afrontamento, 2003) e a história Meia Bola, (Ed. Eterogémeas, 2006). Esta última é detentora de vários prémios, mais pela ilustração, que a escrita mal se consegue ler.
O Medronho ponto por ponto, ilustrado por Nádia Torres e que a Afrontamento e a Frauga se arriscam a publicar, vem, naturalmente, colocar vários pontos mais acima o meu curriculum literário.
O Medronho ponto por ponto, ilustrado por Nádia Torres e que a Afrontamento e a Frauga se arriscam a publicar, vem, naturalmente, colocar vários pontos mais acima o meu curriculum literário.
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