Wook
Joe Orton
Joe Orton (1933-1967) Dramaturgo britânico.
John Kingsley Orton cresceu nos Saffron Lane Estates em Leicester, uma cidade industrial das Midlands. Depois de deixar a escola aos dezasseis anos, nunca manteve um emprego por muito tempo e voltou-se para os grupos de teatro amadores. Em 1950 conseguiu entrar para a RADA (The Royal Academy of Dramatic Art) com o apoio de uma bolsa da Câmara de Leicester onde conheceu Kenneth Halliwell, que viria a ter uma influência decisiva na sua vida futura.
Depois de 1957 Joe Orton produzia principalmente trabalhos seus, embora demorasse mais uma meia dúzia de anos a descobrir a sua voz autêntica.
A conjunta existência claustrofóbica teve uma crise em Maio de 1962 quando Orton e Halliwell foram acusados de danificar malevolamente 83 livros e arrancar 1653 ilustrações de livros de bibliotecas. Desde 1959 que, com a ajuda de Halliwell, Orton roubava livros de bibliotecas públicas, retirando imagens e usando-as para compor colagens bizarras, organizadas por Halliwell, que cobriam as paredes do quarto deles. A actividade era essencialmente uma prática subversiva e uma espécie de resposta pueril dirigida a um mundo literário que excluía Orton, apesar de, como Orton disse, "todo o lixo que era publicado". A prisão confirmou o ponto de vista que Orton tinha sobre a sociedade - "A puta velha da sociedade levantou as saias, e o fedor foi nauseabundo" - mas de algumas maneiras a experiência deve ter ajudado: "Estar na prisa", disse Orton, "trouxe distanciamento à minha escrita. Subitamente eu já não me envolvia, e a coisa funcionava". A BBC aceitou a versão radiofónica da peça "The Ruffian On The Stair", e ele começou a trabalhar numa peça maior, "Entertaining Mr. Sloane", o seu primeiro triunfo. As suas peças ("Loot", "The Good" e "Faithful Servant") conhecem enormes triunfos em Londres e na Europa.
Joe Orton morreu assassinado em 1967, tendo deixado inédita "Pelo Buraco da Fechadura".
John Kingsley Orton cresceu nos Saffron Lane Estates em Leicester, uma cidade industrial das Midlands. Depois de deixar a escola aos dezasseis anos, nunca manteve um emprego por muito tempo e voltou-se para os grupos de teatro amadores. Em 1950 conseguiu entrar para a RADA (The Royal Academy of Dramatic Art) com o apoio de uma bolsa da Câmara de Leicester onde conheceu Kenneth Halliwell, que viria a ter uma influência decisiva na sua vida futura.
Depois de 1957 Joe Orton produzia principalmente trabalhos seus, embora demorasse mais uma meia dúzia de anos a descobrir a sua voz autêntica.
A conjunta existência claustrofóbica teve uma crise em Maio de 1962 quando Orton e Halliwell foram acusados de danificar malevolamente 83 livros e arrancar 1653 ilustrações de livros de bibliotecas. Desde 1959 que, com a ajuda de Halliwell, Orton roubava livros de bibliotecas públicas, retirando imagens e usando-as para compor colagens bizarras, organizadas por Halliwell, que cobriam as paredes do quarto deles. A actividade era essencialmente uma prática subversiva e uma espécie de resposta pueril dirigida a um mundo literário que excluía Orton, apesar de, como Orton disse, "todo o lixo que era publicado". A prisão confirmou o ponto de vista que Orton tinha sobre a sociedade - "A puta velha da sociedade levantou as saias, e o fedor foi nauseabundo" - mas de algumas maneiras a experiência deve ter ajudado: "Estar na prisa", disse Orton, "trouxe distanciamento à minha escrita. Subitamente eu já não me envolvia, e a coisa funcionava". A BBC aceitou a versão radiofónica da peça "The Ruffian On The Stair", e ele começou a trabalhar numa peça maior, "Entertaining Mr. Sloane", o seu primeiro triunfo. As suas peças ("Loot", "The Good" e "Faithful Servant") conhecem enormes triunfos em Londres e na Europa.
Joe Orton morreu assassinado em 1967, tendo deixado inédita "Pelo Buraco da Fechadura".
bibliografia
- ordenação
- Data de Lançamento
- Ranking
O Saque
Campo das Letras
03-2007
0,00€
O Nosso Hóspede / A Saque
Cotovia
07-2005
0,00€