É um fã de Stephen King?

"Um homem estúpido está mais sujeito à febre de cabine, assim como a alvejar alguém por um jogo de cartas ou a cometer um roubo ocasional. Aborrece-se. Quando a neve começa a cair, não há nada para fazer senão ver televisão, jogar sozinho e irritar-se quando não consegue que lhe saiam todos os ases. Não tem mais nada que fazer senão tratar mal a mulher, embirrar com os filhos e beber. Com o silêncio, custa-lhe a adormecer. Então bebe para dormir e acorda com uma ressaca. Fica impaciente. Talvez o telefone se avarie, a antena de televisão caia e não haja nada para fazer a não ser pensar, aborrecer-se por estar sozinho e impacientar-se cada vez mais. Por fim… Pum…Pum…Pum."

"FEAR é um acrónimo de “fuck everything and run”.

"Cheguei-me à beira da cova e espreitei a sepultura. «Deixem o rapaz olhar», pediu o meu pai, quando a minha mãe me tentou impedir. Ao ver o caixão afundado naquele buraco húmido, pensei com os meus botões: Aí em baixo ficas dois metros mais perto do Inferno, avô. Não tarda nada estás lá caído, e espero que o diabo te dê mil apertões com a mão em brasa."

"Eu era um virgem de vinte e um anos com aspirações literárias. Tinhas três pares de calças de ganga, quatro pares de cuecas, um Ford estafado (com um bom rádio), ocasionais ideias suicidas e um coração destroçado. Que encanto, hem?"

"Não sei se as pessoas superam completamente o seu primeiro amor, e o que aconteceu ainda me magoa. Parte de mim ainda quer saber o que havia de errado comigo. O que me faltava. Agora estou nos sessenta, tenho o cabelo grisalho e sou um sobrevivente do cancro da próstata, mas ainda quero saber porque não fui suficientemente bom para a Wendy Keegan."

“Gostaria de ter sido uma pessoa emocionalmente bloqueada, vendo bem. Porque tudo aquilo que se seguiu, todas as coisas terríveis que se seguiram… foram consequência daquelas lágrimas.”

“Se queremos escrever contos temos de fazer mais do que pensar em escrever contos. Não é como andar de bicicleta, mas mais como treinar no ginásio: a técnica de nada nos vale se não nos servirmos dela."