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O Combate da Razão

de Manuel de Diéguez

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 Porque acredita na sobrevivência da razão, Manuel de Diéguez empenha-se, nesta obra, numa análise crítica das distinções artificiais, estabelecidas pelos historiadores, entre o religioso e o político, lançando, assim, os alicerces do que poderia ser uma autêntica «ciência das religiões». O autor procura avaliar o génio político, a elevação moral e a «loucura» fecunda de Moisés, Maomé, Paulo, Buda e outros cujos sonhos disciplinaram o génio humano e guiaram os primeiros passos das nações. Mostra, por outro lado, quanto o nosso racionalismo oficial e as suas «teorias científicas» estão penetrados pelas mitologias. Texto, a vários títulos, iconoclasta mas que nos torna mais lúcidos a respeito dos nossos primeiros pedagogos.
As Sereias do Irracional

de Dominique Terré - Fornacciari

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 À primeira vista, tarots e amuletos, vidência e astrologia relevam do Irracional. Nada se opõe mais à Ciência - precisa, racional, autorizada - do que tais práticas, mais ou menos florescentes consoante as épocas. Contudo, e mesmo no entender de certos cientistas, esta oposição parece já não fazer sentido. Tais práticas eram consideradas irracionais pela simples razão de se não conhecerem os seus fundamentos. Existia uma concepção restritiva de racionalidade, que necessita agora de ser alargada. Actualmente, a Ciência concede um lugar ao irracional, confere-lhe direitos, justificações ou, melhor ainda, encontra nesse domínio a sua razão de ser. Nos dias de hoje, celebra-se uma união: a do racional com o irracional. Estaremos, hoje, em presença de um retorno do mágico? E em estado puro, visto que as suas formas são as tradicionais, e de forma difusa, quando consideradas científicas e se denominam, por exemplo, auto-organização. É, portanto, essa racionalização do irracional que constitui o cerne desta obra, na qual se exploram as suas vozes e as suas expressões. A Ciência, em alguns dos seus ramos, contribui indubitavelmente para a reabilitação de práticas ou de formas de raciocínio que anteriormente excluía. Além disso, a crescente autoridade de que hoje gozam os cientistas na sociedade contemporânea não constituirá igualmente um contributo nesse sentido? O Oriente, e todo o fascínio que este exerce, não contribuirá para conferir uma outra dimensão geopolítica a esta questão? E quanto às elaborações teóricas dos epistemólogos e dos sociólogos do conhecimento, serão assim tão científicas como se nos apresentam? Não pactuarão antes indirectamente, através de um relativismo renovado, com esse irracionalismo difuso a que se chama uma racionalidade alargada?
Cosmos e Anthropos

de Errol E. Harris

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 A recente enunciação, por parte de alguns físicos, do Princípio Antrópico Cosmológico, veio representar uma revolução no mundo científico. O princípio assevera que a vida inteligente, a sua existência e a observação do universo que a rodeia, está fundamentalmente implicada naquilo que descobre. São as implicações filosóficas extremamente importantes desta alegação que Errol E. Harris se propõe analisar nesta obra. Traçando o percurso contínuo de um único princípio do domínio da física através da biologia e da psicologia, o autor examina os fundamentos da tese de que a vida inteligente está necessariamente implicada no universo desde os primórdios da realidade física e de que todo o processo de evolução natural alcança a consciência de si próprio no espírito humano. Este livro de Errol Harris constitui, assim, uma obra que interessará tanto a cientistas e filósofos como a estudantes de Metafísica, de Cosmologia, de Filosofia das Ciências e da Natureza ou ainda de Biologia ou Ecologia.
A Ciência e a Alma do Mundo

de Michel Cazenave

13,09€ + 10% EM CARTÃO

 Uma forma de repensar, hoje, uma unidade fundamental do mundo e do homem, recuperando a noção de Ser e numa dialéctica essencial dos saberes do inconsciente e dos processos racionais. Um livro extraordinário que tem em conta um momento fundamental: na época em que a psicologia das profundezas de Jung abalava o mundo da psicanálise, voltando a introduzir a realidade da alma e impondo a concepção de um diálogo mais rico entre o homem e o universo, a física quântica revolucionava as ciências, questionando a própria concepção tradicional da noção de matéria, atacando o determinismo e sublinhando a impossibilidade, no domínio das ciências, da observação objectiva, no verdadeiro sentido do termo. Michel Cazenave faz uma análise abrangente dos mecanismos da invenção científica, dos novos modelos da física e da astrofísica, dos temas metafísicos e, por vezes, míticos, que podem estar em jogo. Com base numa interrogação ontológica, que assenta tanto na mística de Vedanta como no sem-fundo de Mestre Eckhart ou nas tradições neoplatónicas de Plotino a Schelling, o autor ilumina a complementaridade fundamental da ciência e da mística, numa reunificação global que respeita as diferenças respectivas de cada um dos domínios envolvidos. Estabelecimento de relações multidisciplinares entre os dadosmais recentes da psicanálise, da epistemologia, da fenomenologia religiosa e dos progressos teóricos das ciências mais modernas. Este é um estudo apaixonado do Real.
O Homem no Universo - Reflexão sobre possíveis implicações éticas da coincidência antrópica cosmológica

de João Lopes Barbosa

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 Nesta obra são analisadas possíveis implicações de algumas teorias cosmológicas enunciadas na segunda metade do Século XX e que tentaram dar resposta a uma coincidência fundamental há pouco tempo descoberta - a coincidência entre o que as propriedades do Universo são e o que teriam de ser para que a vida inteligente pudesse ter emergido no processo evolutivo cósmico. Duas linhas de pensamento se apresentaram a reclamar este novo território: a linha antrópica, com as várias versões do seu famoso princípio antrópico cosmológico, e uma posterior linha anti-antrópica. Na primeira, a vida inteligente, de que a nossa espécie é particularmente representante, assume uma relevância especial no e para o Universo. Mas na segunda linha, a contrapor às quatro versões do princípio antrópico cosmológico aqui analisadas (versões fraca, forte, participativa e final), surge uma teoria que alarga a ideia de Gaia a todo o Universo e relega a vida inteligente para um humilhante estatuto de subproduto evolutivo de um Universo indiferente. Como é que estas ideias, controversas e especulativas, geradoras de alguns entusiasmos mas alvo de arrasadoras críticas, de desprezo e mesmo desdém podem influenciar as nossas concepções éticas, em particular de ética ambiental? Haverá, sequer, razões para dar crédito a tais teorias, enquanto fundamento de concepções éticas? Alguma destas teorias será merecedora de especial atenção num contexto ético? Se sim, qual? São estes, no fundo, os grandes desafios a que esta obra procura responder. A questão central é a do lugar do ser humano na natureza. Questão central e primeira porque, a partir daqui, toda a ética, em particular a ética ambiental, pode ter uma matriz de fundo. Mas a credibilidade de tal matriz, no contexto desta obra, depende da credibilidade científica das concepções cosmológicas analisadas e apenas a versão fraca do princípio antrópico cosmológico parece garantir um nível credível de cientificidade... Esta obra é um ensaio na mais primitiva acepção da palavra: é uma tentativa de rasgar novos caminhos, uma tentativa de construir pontes entre áreas que aparentemente nada têm que ver entre si e que na prática pouco ou nada contactam entre si, nomeadamente cosmologia e ética ambiental. Investe, pois, num esforço interdisciplinar, convocando para esta jovem e florescente área da ética um conjunto de temas e questões não habituais. Cosmologia e ambiente não são, afinal, tão distantes. A sua proximidade chega-nos pela mão da ética.

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Pós-Modernismo e Islão

de Akbar Ahmed

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 Qual a importância de Madonna na compreensão do fundamentalismo islâmico? Porque e que os jeans não são usados nos países islâmicos? Poderão o Ocidente e o Oriente chegar a entender-se? Este é um livro extraordinário, onde um dos principais eruditos muçulmanos, a nível mundial, explora uma área, que tem sido, quase totalmente, negligenciada por outros estudiosos neste domínio. Uma obra deslumbrante, de uma enorme e constante percepção, e, sem dúvida nenhuma, ponto de partida para discussões futuras.
Que Islamismo aí ao Lado?

de François Burgat

19,38€ + 10% EM CARTÃO

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 Iconoclasta e revigorante, esta obra tem o enorme mérito de rejeitar toda a leitura do fenómeno islamita que se apoia na exegese dos versículos do Corão e sobre o estudo de um Islão intemporal e intangível. A ressurgência de categorias da cultura islâmica, segundo o autor, não alimenta [...] uma mas sim uma variedade infinita de atitudes políticas; de modo algum alimenta uma mas sim mil e uma maneiras de ser islamita. A viagem, para a qual o autor nos convida, do Egipto à Argélia passando por Gaza, permite-nos medir os debates, as controvérsias, os cismas que opõem os que designamos por Islamitas. [...] Enfim, o autor lança um apelo a um verdadeiro diálogo das civilizações e alerta-nos para o facto de que a defesa dos valores universais não deve esquecer que o Ocidente não detém o seu monopólio e que o mundo que desejamos é plural. Não pode nunca ser o mundo de uma "cultura mundial" para dar cobertura a "um mercado mundial".
Desafio para Uma Civilização Global - Diálogo de Culturas e Religiões

de Melissa Merkling e Patricia M. Mische

26,24€ + 10% EM CARTÃO

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 Criar um futuro pacífico e sustentável é tanto uma matéria ética e espiritual quanto económica, social e legal. Para responder aos actuais desafios, resultantes da interdependência económica e ecológica, vinte e um académicos, das principais religiões do mundo, descrevem, nesta obra, o contributo das suas tradições para o desenvolvimento de uma ética global partilhada, respeitadora das diversidades nacionais, culturais e religiosas e as suas aplicações nas estruturas humanas e sistemas de governação global. Estes pensadores demonstram como cada uma das suas tradições religiosas pode moldar valores compreensíveis para a sociedade humana, detém sementes para o sistema do pensamento mundial e iniciativas de abordagens multireligiosas. Estes contributos são ponteiros oriente dos da viagem humana para uma civilização global onde povo com culturas e sistemas de diferentes quadrantes terão de aprender a viver numa verdadeira comunidade. O progresso e a globalização assentam na acumulação dos meios e de poder, mas onde se encontram os objectivos humanos? Quem pretender participar nas discussões mundiais sobre o devir da humanidade e da nova ordem mundial deverá ler este livro que é um grande contributo para a compreensão mútua das culturas e das religiões. Uma civilização global requer éticas globais compartilhadas e as religiões têm os recursos originais capazes de desenvolver tal consenso. Nesta obra poderemos aferir como este processo já se encontra em marcha, daí ser uma excelente e oportuna contribuição para o tão necessário diálogo entre civilizações.
Para Além dos Dogmas

de Dalai Lama

17,80€ + 10% EM CARTÃO

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Crença e Razão - Da procura científica à interrogação espiritual

de Guy Lazorthes

12,00€

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 Com o processo instaurado a Galileu pela Inquisição no século xvi eclode o conflito entre Ciência e Fé. O século das Luzes julgou ter solucionado definitivamente o debate. Não afirmava Diderot veementemente que Fé e Razão são incompatíveis e contraditórias? Desde então, muitos filósofos e pensadores têm partilhado este ponto de vista. Eis, contudo, que o Universo e a Vida revelam todos os dias a sua complexidade perante os olhos do cientista e do investigador. A razão experimenta os seus limites face a uma realidade cuja origem, evolução e futuro lhe escapam. Sem renegar a Razão, nem recorrer à luz de uma revelação divina, Guy Lazorthes propõe, nesta obra, o termo «crença» para qualificar a actividade de pesquisa científica, pois considera-o mais adequado para definir um método de investigação baseado no raciocínio e na experiência, encerrando simultaneamente a dúvida e o relativismo inerentes à ciência contemporânea. Guy Lazorthes, membro do Instituto (Academia das Ciências) e da Academia Nacional de Medicina franceses, desenvolve, nesta obra, este método, em que crença e razão contribuem para o estudo da finalidade do Universo e da Vida.
Credo - A Profissão de Fé Apostólica Explicada ao Homem Contemporâneo

de Hans Küng

7,00€

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 Há já muito tempo que os cristãos professam a sua fé no Credo. Hoje, ainda se pode repetir esta profissão de fé sem duvidar? Hans Küng apresenta uma interpretação dos artigos de fé tradicionais, adaptada ao tempo e, concomitantemente, toma como ponto de referência a mensagem cristã original. Hans Küng aborda de uma forma crítica e construtiva as seguintes questões, ainda recentemente discutidas: Jesus, filho de Deus e a concepção virginal, a descida ao Inferno, a ressurreição e a subida ao Céu, o Espírito Santo e a Igreja. Uma interpretação da «profissão de fé apostólica» que pensa as perguntas do homem contemporâneo com seriedade e, simultaneamente, procura ser perceptível para não crentes. Toma como ponto de referência a mensagem cristã original, com um grande rigor intelectual, à luz da investigação histórico-crítica dos nossos tempos. Assim entendido, o Credo pode fomentar o entendimento entre as grandes igrejas cristãs e estimular o diálogo com as religiões do mundo. assim, «apesar de todas as críticas dirigidas à Igreja e ao cristianismo, também o homem esclarecido do final do século XX pode exclamar com toda a convicção: Creio!
As Festas de Deus - A fé, a história, os mitos

de Guy Deleury

15,00€

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 De onde vêm os Reis Magos? Qual é o significado do ouro, da mirra, do incenso? Que simbolizam o bolo-rei, os ovos da Páscoa? Por que se festejam os mortos no mês de Novembro? Quem é o Pai Natal? Guy Deleury responde a estas questões, percorrendo o Velho e o Novo Testamento, bem como a lenda arturiana, o «Gargântua» de Rabelais, até às profundezas das mitologias indiana e céltica. Com uma erudição que assume o tom familiar de uma conversa, Deleury reconstitui a história das festas cristãs que marcam o nosso calendário: a Candelária, o Pentecostes, o Dia de Todos os Santos, a Páscoa, o Natal... Mostra como a partir de um acto de fé, que na maioria dos casos tem a sua origem num acontecimento histórico, os homens elaboraram progressivamente a sua celebração, enriquecendo-o com os mitos que lhes eram familiares. Tendo por preferência o pensamento de Claude Lévi-Strauss, de MIrcea Eliade e de Georges Dumézil, esta obra fascinante ajuda-nos a descobrir os múltiplos sentidos de uma tradição:a parte de fé, o lado do sonho, o aspecto do júbilo. Num tempo em que o significado oculto do quotidiano parece estar cada vez mais inatingível, este livro torna-se particularmente revelador.
As Raízes da Religião - Tradição - Ritual - Valores

de Henri Hatzfeld

desde 11,00€

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 O que é a religião? Raramente colocada num tempo em que volta a ser tema de primeira página, a questão da natureza, da religião, do que significa e de quais são as suas funções, é essencial. Na linha das grandes definições antropológicas, o autor rejeita a religião como sendo a revelação de uma transcendência ou de um sagrado, mas não revela, por isso, uma maior adesão à ideia, diferentemente expressa, de que ela seria o fruto duvidoso da miséria do pensamento humano. Ela é a obra necessária, no decurso da qual as sociedades, graças à tradição e ao ritual, inventam, descobrem e elaboram valores - o poder, a lei, a pessoa -, sem os quais a humanidade não poderia existir. Tradição e ritual, onde a religião cria e recria a sua actividade simbólica, apresentam, sem dúvida, um aspecto «conservador», mas a sua faceta demasiado esquecido é a capacidade permanente que possuem para gerar e produzir formas religiosas novas e diferenciadas. É necessário que nos esforcemos por vez a religião tal como ela é: num revelação, nem teofania, nem manifestação da sacralidade do mundo. Uma instituição social para um trabalho que a ciência nunca concretizará. Uma instituição tão imperfeita como todas as outras. Uma instituição durante muito tempo precisa e em relação à qual ninguém pode apontar vestígios da passagem do tempo. Seja qual for a posição de cada um, crentes ou não crentes, Henri Hatzfeld, não só os questiona, como apresenta outra visão de como pensar a religião enquanto necessidade; até ao momento, e provavelmente sempre, inultrapassável. Um livro que é mesmo obrigatório de ler e reler.
E o Homem Criou a Bíblia - De Heródoto a Flávio Josefo

de André Paul

20,00€

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 Ao longo de todo este livro, convidamos o leitor a viajar, no espaço e no tempo, sobre a terra e depois mesmo pelos céus. Em primeiro lugar, estarão as sociedades e com elas a cultura. Por natureza, esta desarma as fronteiras; tira partido das vias políticas, militares e comerciais do mundo conhecido. Não há separação entre o que é semita e o que não é: as administrações, as armas e os negócios ultrapassam as etnias, as nações e as línguas. Logo, não existe enclave cultural.
Como Um Relâmpago Rasgando a Noite - As Grandes Linhas do Budismo

de Dalai Lama

10,00€

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 «É vital resistir ao ódio, o flagelo que destroça o espírito, faz fugir a alegria e que dá ao rosto mais harmonioso uma expressão hedionda. A cólera perturba o nosso equilíbrio físico. Perdemos o sono e o apetite, envelhecemos prematuramente. Sob a acção do ódio, perdemos a nossa boa natureza, ficamos sem o afecto e a confiança daqueles que, todavia, nos mostram a maior das benevolências. Destruímo-nos e destruímos os outros. Contudo, aquele que reconhece a cólera como a autora de todos os seus males e a ataca com energia, será feliz neste mundo e no outro [...] O descontentamento não contribui em nada para a realização dos nossos desejos. Perturba as naturezas mais felizes e alimenta, perigosamente, o fogo do ódio. Devemos preservar a nossa alegria de viver e não voltar aos sofrimentos passados. Se não temos meio de remediar as nossas penas, porquê preocuparmo-nos e alarmarmo-nos se, assim, só aumentaremos os nossos tormentos?» Dalai-lama, Psychologues

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A Bíblia Devolvida à História

de Jean Potin

40,00€

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 A ideia deste livro surgiu ao se constatar o quanto era árduo, para quem nunca abriu a Bíblia, penetrar neste monumento extraordinário, saborear-lhe o estilo e a poesia, compreender a sua arquitectura. É verdade que os livros que a compõem, na sua sucessão, nem sempre obedecem, pelo menos aparentemente, à lógica narrativa que se pode esperar, por exemplo, de um romance ou de um ensaio. É certo que a Bíblia fascina porque ela é a referência religiosa da nossa cultura. E é igualmente a obra mais difundida do mundo, traduzida totalmente ou em parte em mais de um milhar de línguas. Mas acaba por paralisar a boa vontade em virtude dos problemas complexos que levanta, sejam eles históricos, literários ou religiosos. É por isso que, poucos dias após a sua aquisição, ela é frequentemente relegada para uma prateleira recuada das bibliotecas. Sobretudo a primeira parte, chamada tradicionalmente Antigo Testamento, constitui para muitos um bloco impenetrável. A profissão de jornalista, que exercida pelo autor durante vinte anos, tê-lo-á sensibilizado porventura mais para a necessidade e para as exigências da comunicação, parecendo-lhe que seria preciso um dia proporcionar um acesso novo e prático àqueles que descobrem o Antigo Testamento pela primeira vez. Um meio de aceder a ele sem apreensões, de conhecer a sua elaboração, contemplar o seu esplendor, captando ao mesmo tempo a força dos acontecimentos e da mensagem que ele transmite.
A Sinfonia Universal do Amor Fraterno - No trajecto ascensional da Humanização do Mundo

de Fernando Paulo Baptista

21,20€

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 Caríssimo Irmão Papa Francisco, seja-me permitido dirigir-Te a seguinte prece saída do coração e da alma deste Teu Irmão Lusíada: com aquela mesma misericordiosa magnanimidade com que andas, destemido, «a espalhar pelo Mundo inteiro as rosas do Afecto e a soltar as pombas da Paz, da Concórdia e da Esperança» (p. 524), abençoa o Povo Português, num universal abraço, a envolver, fraterna e solidariamente, todos os outros Povos que habitam esta mesma Casa Comum — Deméter, nossa Terra-Mãe — e abençoa muito especialmente, pelo que eles simbolizam a nível nacional e internacional, os nossos exemplares e humaníssimos Concidadãos — Marcelo Rebelo de Sousa e António Guterres — para que, no exigente desempenho dos respectivos altos cargos, continuem a agir, como até aqui, em plena sintonia e sinergia com a tua pater-nosterizante mensagem e missão de poético, serenante e humanizador Príncipe dos Apóstolos!...
A Bíblia e o Ocidente - Da biblioteca da Alexandria à cultura europeia

de André Paul

29,68€

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 André Paul escreve neste volume a história da espantosa génese cultural da Bíblia, cujas raízes profundamente orientais deram vida a uma impressionante obra literária, que rivaliza com toda a produção literária da cultura clássica grega e romana. O autor descreve com uma extraordinária dedicação e empenho este formidável trabalho, simultaneamente religioso, literário, político que fez da Bíblia a verdadeira criação cultural do Ocidente. A aventura da Bíblia, explicada por André Paul, inicia-se em Alexandria em meados do século III antes de Cristo, através da tradução grega da Lei dos Judeus. O então cristianismo emergente cultivará, desenvolverá e modificará esta herança literária. Mas, no entanto, serão necessários séculos, bem como outras traduções, em latim, para definir e fixar os cânones das Escrituras cristãs. Jamais alguém, até hoje, soube contar-nos, de forma tão absorvente e completa, como a grande cultura clássica foi influenciada pelas cartas e literatura cristãs. Foi necessário esperar pela imensa atividade cultural da Idade Média para comemorar o advento da Bíblia como um bem literário precioso. Com o Concílio de Trento, de 1546, a Bíblia passou a integrar, de forma inequívoca e espetacular, o património cultural europeu. Esta história, aqui narrada, conduz-nos «a renunciar ao monopólio confessional da Bíblia» e a reconhecer, de uma vez por todas, a Bíblia como um dos grandes e raros testemunhos da nossa cultura clássica.
Deus e o Big Bang - Descobrir a Harmonia entre a Ciência e a Espiritualidade

de Daniel C. Matt

14,81€

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 «De uma admirável clareza, inteligência e boa vontade, esta obra será apreciada por todos aqueles que vêem uma abordagem inclusiva na longa mistura dos enigmas da criação e do seu criador.» Timothy Fenis, professor da Universidade da Califórnia «Para todos aqueles que sempre procuraram saber as origens do Universo e o nosso lugar nele, este é um livro importante... Pega nas questões mais profundas, difíceis e complexas tornando-as perceptíveis para todos...» Rabi Laura Geller, Califórnia «[Esta obra] contribui com uma diferente e significativa forma para o novo diálogo, contemporâneo, entre ciência e teologia.» Robert J. Russell, doutor em Física e teólogo cristão «Este poético livro... ajuda-nos a compreender o significado humano da criação.» Joel Primack, Universidade de Berkeley
Pacificar o Espírito - Uma meditação sobre as quatro nobres verdades de buda

de Dalai Lama

14,66€

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 A presente obra compõe-se de oito conferências dadas por Sua Santidade o XIV Dalai-Lama, nos dias 26, 27, 28 e 29 de Abril de 1977, no Instituto Karma Ling, a Sabóia francesa, seguidas de sete séries de perguntas-respostas, começando por uma apresentação do budismo a partir das quatro nobre verdades e concluindo com o professor do voto do espírito de Despertar. As conferências foram proferidas na perspectiva de uma visão espiritual abrangendo o Oriente e o Ocidente, que ultrapassa os dogmas e os particularismos culturais. O propósito era pacificar, reformar o espírito e reflectir sobre a forma de aceder à felicidade, libertar-se do sofrimento. porque é a isso que todos os seres, animais e humanos, aspiram: aceder à felicidade, libertar-se do sofrimento.

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Pós-Modernismo Razão e Religião

de Ernest Gellner

9,42€

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 Obra actual, fascinante e fundamental para um melhor entendimento do pós-modernismo e das relações entre o Islão e o Ocidente. Análise da condição ideológica da sociedade contemporânea. Três são, hoje, as opções ideológicas que estão ao nosso alcance, em questões de fé. Uma consiste na revalidação de uma fé genuína e firme numa tradição religiosa e é especialmente marcante nas sociedades muçulmanas. Outra corresponde a uma forma de relativismo que abandona a noção de carácter único da verdade e é exemplificada, no Ocidente, pelo movimento pós-modernista. A terceira, designada (e preferida) pelo autor, de racionalismo iluminista, sustenta o postulado de que existe uma verdade única mas impossível de ser atingida por uma qualquer sociedade.
A Sincronicidade, a Alma e a Ciência

de Hubert Reeves e Michel Cazenave

13,61€

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 A sincronicidade, teoria dos acontecimentos significantes e concepção de uma ordem subjacente ao universo que escapa às leis da causalidade clássica, representa uma das mais audaciosas hipóteses de Jung - tanto pela sua inovadora definição do inconsciente como pelas pontes que estabelece com disciplinas como a Física Quântica e a Biologia. Visões, coincidências fortuitas, acontecimentos singulares que se revelam determinantes: fenómenos aparentemente inexplicáveis em termos racionais ou que surgem nas margens da investigação científica são integrados juntamente com os avanços mais recentes da ciência moderna numa teoria que tanto vai beber às fontes da filosofia de Leibniz como a Paracelso ou a Yi King, constituindo uma síntese original e fascinante. É sobre esta temática que reflectem psicóloogos como M. L. von Franz e P. Solié, um astrofísico como H. Reeves, um biólogo como H. Etter, um neurofisiologista como K. Pribram e um filósofo como M. Cazenave. A abordagem multidisciplinar garante uma abertura de horizontes e dela resulta uma reflexão plena de actualidade sobre questões como a organização do universo, o lugar que o homem ocupa nele e o sentido de falar em realidade da alma.
A Fé e a Razão - O que liga e separa

de Nayla Farouki

16,75€

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 O que é que liga - ou separa - a ciência, a filosofia e as religiões monoteístas? É comum opô-las em termos de Fé e de Razão: o subjectivo e o espiritual, de um lado; o objectivo e o universal, do outro. Assim, a Razão encontra-se exclusivamente reservada às disciplinas da filosofia e da ciência. Uma oposição simplista, no entender de Nayla Farouki. Tal como a filosofia e a ciência, o monoteísmo constituiu-se, de facto, de forma racional. Todos assentam na aceitação de postulados e de crenças prévias. Só as lógicas e as linguagens variam. Não será, então, a unicidade da Razão que está em causa? E se existissem diversas Razões? E se a oposição entre Fé e Razão resultasse de uma profunda incompreensão entre as culturas? Basear-se-ia num mal-entendido. Nayla Farouki, para responder a esta questão, propõe-nos uma releitura completa da história das ideias.
O Islão Político e Crença -

de Maxime Rodinson

16,75€

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 A vida do mundo que professa a religião muçulmana não pode ser explicada inteiramente, longe disso, pela doutrina muçulmana. Recuso-me a considerar o Islão como uma totalidade conceptual, um sistema de ideias, de práticas, que seria o núcleo de todos os comportamentos públicos e privados. É por essa razão que prefiro falar dos muçulmanos do que do Islão, embora manifeste igualmente um grande interesse, a outro nível, pela doutrina, pela fé e pelos rituais com eles relacionados. Esta série de artigos inspira-se nestas ideias gerais para tentar demonstrar os mecanismos das relações entre a doutrina do Islão e o comportamento, as estruturas políticas, sociais, culturais, daquilo a que chamamos o mundo muçulmano. Mas, a própria «doutrina muçulmana» é raramente conforme, em todos os aspectos, ao Islão inicial. Não me restrinjo, portanto, a um determinado período da história muçulmana. Alguns artigos referem-se à estrutura do conjunto das sociedades muçulmanas, desde as suas origens até aos nossos dias. Outros referem-se mais especificamente a sociedades muçulmanas contemporâneas.

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