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Abraçar a Dor - Como viver bem e feliz com fibromialgia

de Filomena Afonso Mourinho

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 As pessoas que vivem com fibromialgia enfrentam desafios diários com esta doença e necessitam de apoio para conhecer não apenas os medicamentos que existem para o tratamento (e camuflagem) de alguns dos sintomas, mas também outras formas de lidar com a fibromialgia, desde exercício físico, alimentação, comportamentos sociais, cuidados com o sono, entre outros. Mais do que uma compilação de factos e de soluções para a dor, este livro traz a minha história. A minha vivência de uma doença que pode ser incapacitante, mas que pode ser vivida de forma positiva. As aprendizagens que faço constantemente, no âmbito dos estudos em Psicologia Positiva são uma mais valia em todo este processo e são informações e experiências que quero partilhar consigo pois acredito que podem mudar a forma de encarar e viver a vida.
Meu Irmão ou Meu Escravo

de Elton Gonçalves

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 A história da nossa vida deve ser contada na primeira pessoa, de modo a que a tua história se torne verdadeira, genuína, e claro que algumas pessoas próximas de ti podem acrescentar algo porque certas vezes desconhecemos algumas coisas que podemos chamar de pontos cegos. A nossa integridade deve manter-se intata. O nosso pensamento não deve ser condicionado por nada desse mundo. A nossa palavra deve valer mais do que tudo. Prefiro lutar e morrer acreditando que vamos vencer essa guerra do que ficar sentado à espera de milagre. A nossa missão é preparar, fazer de tudo para que a próxima geração não caia em decadência, e prepare um futuro melhor para ela; esse é o nosso trabalho.
A Menina Inocente

de Cláudia Costa Silva

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 O presente livro consiste na biografia de Cláudia Costa Silva e relata a história da sua vida sofrida, repleta de muita dor e angústia, mas que se pôde erguer e tornar numa vida melhor. Esta obra é a concretização de um sonho da autora, que sempre quis poder expressar em palavras tudo aquilo que ao longo da vida foi passando. Uma lição de vida, um exemplo de superação e uma inevitável aprendizagem.
2º Visconde de Santarém (1791-1856) - Uma Biografia Intelectual e Política

de Daniel Estudante Protásio

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 Com esta obra, a Chiado Editora prossegue a linha editorial da colecção BIOS. Este novo título é dedicado ao 2º Visconde de Santarém (1791-1856), um dos mais famosos portugueses do seu tempo, internacionalmente famoso pelas suas obras sobre a história de Portugal e pelos seus Atlas. O seu riquíssimo percurso intelectual e político permite ao leitor obter uma visão panorâmica e documentada sobre um período complexo do nosso passado e sobre as vivências do Visconde entre Lisboa, Rio de Janeiro e Paris.

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Uma Noite em Casa de Amália

de Filipe La Féria

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 Dezembro de 1968. Dezanove de Dezembro. Vinicius parte amanhã para Roma onde irá passar o Natal. Esta noite em casa de Amália há uma pequena festa de despedida. Por entre a penumbra que está na sala começo a distinguir alguns rostos: a Amália, o Vinicius, a Natália Correia, o Oulman, o José Carlos Ary dos Santos... mas nem há tempo para saudações; é justamente o Ary dos Santos quem vai recitar... David Mourão Ferreira
Inter Rail

de Nuno Mota Gomes

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 Quem é que não se imagina a viajar de mochila às costas, de comboio, sem um destino obrigatório, com amigos, por entre capitais ou vilas, campos e vales, faça chuva ou faça sol? Eu imaginei-me, e tornei esse sonho realidade aos 18 anos. O Mundo é um livro cheio de informações por recolher e histórias por aprender, que não estão na primeira nem na segunda página.
Uma Estrela Especial Chamada Adriana

de Adriana Ferreira

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 Para a criação do conto em experiências de vida reais, a história transmite duas mensagens: a primeira, é que a família é o que nós temos de mais importante na vida, a segunda, é que apesar da deficiência há capacidades e merecem ser desenvolvidas para além das limitações físicas. A vida não é um mar de rosas, nem sempre o arco-íris nos surge nas suas sete cores. Coloridas e brilhantes. A vida é uma peça de teatro, onde todos nós, somos os atores. Mas só se mantém em cena quem tem carisma de sair de trás das cortinas, subir ao palco e receber os aplausos!
Tinha Tudo Para Correr Mal

de Luís Paixão Martins

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 Aconselhou José Sócrates, Aníbal Cavaco Silva, Ricardo Salgado, Jorge Nuno Pinto da Costa e Isabel dos Santos. O mais referenciado dos nossos consultores de imagem partilha as suas memórias que constituem o testemunho vivo do miúdo de voz grossa que viveu por dentro a Rádio dos anos 70 e o Jornalismo dos 80, antes de ter criado a maior instituição de Public Relations do país. É um relato vivo, divertido e transparente essencial para quem quiser conhecer os bastidores do mundo dos Media e da Comunicação.
Um Sopro no Coração

de Maria do Carmo Cachulo

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 Um sopro no coração é o pulsar de uma vontade, a voz do silêncio contido. A doença deu o tópico, mas a essência transparece nas emoções e nos sonhos, no desbravar, no cair, no levantar, na busca persistente… São folhas soltas. Folhas da vida de um médico. Realidades e também quimeras. «Sr.ª Doutora, nasci com um sopro no coração, mas todos os médicos se enganaram a meu respeito, pelo menos até à data. Disseram aos meus pais que morreria aos sete meses, mais tarde vaticinaram que não passaria dos sete anos e por este caminhar ainda chego aos setenta.» «Num ímpeto, Joana levantou-se dirigindo-se para o banho, lembrando o adiantado da hora. Pé ante pé, quase no silêncio, Alex seguiu-a e, sorrateiro, cingiu-a pela cintura envolvendo-a no seu amor. Com elegância elevou-a para a deixar cair, e, simulando um passo de patinagem artística, numa dança de magia, atirou-a de novo para a cama. Apenas pela tarde partiram rumo a Tulum.»
Madalena

de Maria Francisca Gama

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 "De repente, aparecem muitas pessoas. Rostos, não pessoas. Não me lembro de quase ninguém em específico, não obstante, sinto nunca ter esquecido quem lá esteve. Ligo ao João, peço-lhe que venha para aqui. Abraços sem fim. Lágrimas sem fim. A minha mãe vai ao hospital com uma amiga. Volta a tremer. Não há esperança. Morreu. MORREU. Não vai acordar mais. Choro. Continuo de pijama, na rua, com frio. Muitas pessoas, mil abraços, mil lágrimas, palavras que esqueci. Havia quem chorasse muito alto, outros para dentro. O telemóvel não parava de tocar. Tantas coisas para dizer. Tantas coisas por dizer. "Pai? Pai… Volta."

(1)
Sem Medo do Parkinson

de João Pedro Belo

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 Alentejo, montes de prazer... Um estado de alma marcado pelo recolhimento de um quarto e a liberdade de um livro. Um estado de alma marcado pelo prazer. Pela simpatia e pela sensação de que, ali, no Monte dos Arneiros, estamos em casa.

(2)
Raízes de Mim

de Maria Peta

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 Era uma vez um tempo em que as primaveras prometiam e os verões cumpriam… Era uma vez um carteiro e um centro comercial com alma... Era uma vez uma televisão a preto e branco e outras caixas mágicas... Era uma vez a escola, as comunhões, o largo, as caianças, os casamentos, as festas de verão, as pontes, o folar no campo, a ribeira, a Nossa Senhora, os sabores do canto do lume, o sapatinho à chaminé… Era uma vez um prato de cavalinho e a vassoura da Carochinha… Era uma vez uma moura que penteava os cabelos negros sentada numa fraga… Era uma vez andar a cavalo… Era uma vez a Loba…
Diários de um GlobeTrotter – Japão – As Três Capitais Imperiais

de José Gaia

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 Após Buenos Aires, depois de Calafate e Glaciar Perito Moreno, depois da viagem ao maisextremo Sul do Hemisfério Sul, pelas estepes desertas da Patagónia, montanhas, neves e gelosda Terra do Fogo, depois da longínqua Ushuaia e rota pelo Estreito de Beagle, após os mares efiordes navegados até KaapHoorn, depois da navegação pelo Pacífico e Estreito de Magalhães,depois do Glaciar Águilla, depois de Punta Arenas e de PuertoNatales, até ao fantásticoencontro de soberbas elevações graníticas em Torres delPaine e o confronto com os seus glaciares em regressão na Região Chilena de Magalhães e Antártica, depois de todas estas Aventuras e Rotas por todo o Mundo ao Sul do Mundo, relatadas no ultimo Volume dos"Diários de Um GlobeTrotter", agora: Um convite ao Oriente mais longínquo! Foi num Norte bem Lusitano que o mesmo se confirmou … No Parque Nacional da Peneda Gerês, numa tarde tranquila e Verão de 2017 com bem menos do nosso habitual bem estar no tonificante mar do Guincho, nas suas ondas Atlânticas, nassuas areias, nos seus ventos e cores, no seu aroma salgado. Foi nesse Norte Lusitano que adecisão de dois GlobeTrotters se firmou sobre a longa viagem rumo ao Japão, ao maislongínquo dos Orientes, na rota Histórica e senda das suas três Capitais Imperiais: Tokyo - A Magnífica e mais vasta Metrópole Mundial da actualidade Kyoto - A Fantástica Cidade dos Samurais no outrora Nara - A Histórica 1ª Capital Imperial. E é na Aventura desta Viagem e na Descoberta que só na Cidade de Osaka encontra a conclusão, numa Viagem em Rotas e novos Rumos ao longínquo que o Volume V dos "Diários de Um GlobeTrotter" relata, é nesta Aventura que se desenrola em simultâneo e afinal a viagem fulgurante pela História Épica da Unificação do Japão!
Ménage à Trois

de Diana Afonso

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 Diana, mulher casada de trinta e alguns anos com uma fantasia erótica comum a todas as mulheres (a alguns homens também) mas que só a algumas é permitido experienciar. Diana, símbolo da liberdade sexual da Mulher e do seu direito ao prazer, impulsionada pelo marido, envolve-se em várias aventuras de ménage à trois com outro homem que a levam a adormecer e acordar no meio e nos braços dos seus dois amantes depois de longas noites e tardes de alucinantes aventuras sexuais que a viciam em prazer e luxuria! O que podem compreender deste livro são as motivações deste casal e a forma como se alimentam desta sua cumplicidade que os deixa tão livres para se entregarem sem limites a cada momento de extremo prazer erótico com o terceiro elemento adicionado ao casal por mútuo acordo. São vinte e uma histórias reais contadas ao mais perverso detalhe pelo marido (Afonso) que como interveniente activo relata tudo que viu e sentiu em todos os momentos em que Diana se entrega pela primeira vez a outro homem… Divirtam-se e excitem-se com Diana e Afonso!

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A Visão depois da Cegueira

de Jorge Pina

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 Nem tudo ficou perdido com esta minha cegueira. Posso dizer que ganhei mais do que perdi. Tornei-me mais consciente, mais atento a tudo o que me vai acontecendo. Despertei em mim outras formas de visão, como ver com as mãos, ver com o cheiro e ver com os ouvidos. Todos nós fomos dotados das mesmas capacidades. Só precisamos de as saber usar. Eu não sou único. Sou só diferente. Estou a aprender a usar as minhas capacidades. Penso que todos nós devemos procurar essas nossas capacidades e devemos usá-las para nos conhecermos melhor e conseguirmos mais de nós. Conseguirmos mais do que aquilo que nós imaginamos não só com o físico mas também com a nossa mente. Conseguirmos ligações entre o corpo e a mente, a vontade e os desejos. Tenho usado esta minha história para deixar a mensagem de que todos nós podemos atingir todos os nossos objetivos, desejos e vontades.
O Fim da Guerra na Guiné

de Carlos Alberto G. Martinho

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 Carlos Martinho esteve como Alferes em 1971 a realizar um estágio em Angola onde conheceu, em Gago Coutinho, o médico e grande escritor António Lobo Antunes. Passou na Guiné (Março de 1972 a Julho de 74) a Capitão Miliciano, comandante da Companhia de Cavalaria N.º 3568 (com o Guião ‘Os Fantasmas da Bolanha’) e relata na primeira pessoa o seu quotidiano, tendo rendido o Capitão Salgueiro Maia em 1973, quando este acabava a sua comissão. Passou os finais da Guerra na Guiné, onde tomou parte do cerco do Palácio do Governador, que não tinha aderido ao 25 de abril de 74. Dá também um retrato de Portugal nas décadas de 50 e 60 do século passado, principalmente da aldeia onde nasceu, Silvares, concelho do Fundão, na Beira Baixa.
Histórias de Vida de Uma Enfermeira

de Maria de Lurdes Mixão

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 «Ele tirou a mascara do BIPAP, olhou para mim e disse-me assim: "Obrigado, meu Anjo da Guarda". Olhei para ele e dei-lhe um beijo na testa. Fui-me embora, porque sabia que não iria aguentar vê-lo morrer.» «Aquelas crianças estavam cheias de fome! Fome de comida, que rapidamente foi saciada e que com certeza não deixará mazelas. Mas, sobretudo, fome de afeto, de carinho, de calor humano, de colo…de amor. E, este tipo de fome deixa muitas mazelas e duvido que algum dia seja saciada.» «Uma mãe num sofrimento tal que não consigo sequer imaginar a dimensão do mesmo. Uma mãe com muito amor pelo filho. Uma mãe que quis partir, mas não quis deixar o seu bebé sozinho, indefeso.» «Senhora Enfermeira, há uma coisa que eu não lhe consigo perdoar. É o facto de ter passado por mim e não me ter dito que o meu filho já tinha falecido.»
Nos Celeiros da Guiné

de Albano Dias Costa e José Sá-Chaves

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 A guerra é, para o combatente, uma metamorfose dolorosa, de enorme custo, de insuportável sofrimento, em que se morre um pouco com a morte de cada camarada. Metamorfose, sim, mas em que a fase final é um recomeço da vida, já sem sonhos, já desgastado e, mesmo, frustrado pela incompreensão dos sacrifícios sofridos. E se os cínicos lhes perguntarem porque não abandonam a guerra, os olhos dos combatentes, marejados de lágrimas, respondem: quem pode abandonar, trair um camarada irmão, sobretudo o que morreu por nós, também? Sentindo-me um irmão ex-combatente, destes ex-combatentes da CC 413, entendi não os abraçar com uma frase para a capa do livro, como me pediram, mas, sim, abraçá-los com este manifesto despretensioso, pequeno, mas sentido manifesto de solidariedade. António Ramalho Eanes
1º Visconde de Santarém (1757-1818) - Um estudo biográfico

de Daniel Estudante Protásio

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 Com esta obra, a Chiado Books prossegue a linha editorial da colecção BIOS. Este novo título é dedicado ao 1º visconde de Santarém (1757-1818), um dos principais responsáveis pela gestão do património da Casa Real e da Casa do Infantado, após a saída da família régia e da corte para o Brasil (1807). Bibliófilo, proprietário de um laboratório de física, melómano, coleccionador de obras de arte dos maiores pintores nacionais, foi patrono de Domingos António de Sequeira, autor do Retrato da Família do 1º Visconde de Santarém. É a esta personalidade fascinante que se dedica, pela primeira vez, uma monografia exaustiva e ricamente documentada.

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O Mestre

de Florin Vintila

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 «(…) nenhum ser- humano nasce com a vitória adquirida, a vida dá-nos oportunidades de transformação apesar de por vezes sermos frágeis ao ponto de nos entregarmos ás tentações e aos caminhos mais fáceis(…). Dentro de nós todos temos uma oportunidade (…) aprender rapidamente com os erros e adaptarmo-nos ao presente para construirmos um futuro que seja melhor não só para nós como para quem nos rodeia.» Miguel Varela Empresário na área imobiliária, 2 vezes campeão europeu de kickboxing.
Abril, Caderno de Memórias

de Nuno Pinto Soares

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 TESE das minhas Memórias "A Eleição de Ramalho Eanes representou o Agradecimento e Homenagem inequívocos de um Povo Generoso às suas Forças Armadas, (das quais foram os seus soldados), que durante 22 anos, de 1961 a 1982, sentiram que, como tradição Histórica Militar Mundial, protagonizaram o seu papel de última "Reserva Nacional", (embora também já gasta).
O Livro da Catarina - O Desafio do Autismo

de Ana Luísa Caires, Margarida Pocinho e Maria da Paz Rodrigues

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 Esta obra é fruto da insistência duma mãe em partilhar a sua experiência como uma mãe de uma criança com autismo, desde a gravidez, passando por toda a infância até à adolescência da filha, hoje com catorze anos. A vida desta mãe tem sido um constante desafio de que nunca se arrepende, tendo sido capaz de superar todos os obstáculos que lhe foram sendo colocados desde o nascimento da sua menina: a Catarina. A primeira parte deste livro é dedicada ao conceito autismo o que têm sido as respostas da comunidade científica a este grupo de perturbações do desenvolvimento, quer no plano do diagnóstico quer no plano da intervenção. Não se ficando por aqui, a mãe partilha com os leitores a sua emocionante e desafiante história de vida narrada em primeira pessoa: o ser mãe duma menina com autismo. É o que se apresenta na segunda parte, iniciando-se com uma breve descrição da normal família da Catarina à turbulência que a notícia do inesperado autismo provocou na mesma. Passada a fase de negação do autismo, surge a fase de aceitação e agora, o que fazer? Nada mais a fazer para esta mãe do que adaptar-se e pôr mãos à obra. É aqui, no subcapítulo o desafio do autismo: do diagnóstico até agora... que a mãe tenta resgatar todas as suas capacidades na luta inconformada com os diagnósticos que sucessivamente vão adiando respostas, percorrendo caminhos nunca antes navegados por si, até ao ínfimo das suas forças. O relato da história de vida da Catarina termina com o subcapítulo E agora aos 14 anos: como está a Catarina? O remate final surge com testemunhos significativos na vida desta menina. É um livro de leitura fácil para todos os interessados na causa do Autismo, principalmente pais, profissionais de saúde e de educação.
Um Repórter Inconveniente - Bastidores do jornalismo de investigação

de Aurélio Cunha

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 "UM REPÓRTER INCONVENIENTE-Bastidores do jornalismo de investigação" é a história real de um jornalista que, para o ser, tal como a sua consciência profissional o exigia, teve de recorrer à clandestinidade dentro do seu próprio jornal, o "Jornal de Notícias", na altura o de maior tiragem do país. E fê-lo, recusando a condição de escriturário da redacção, para enveredar, à revelia das chefias, pela investigação jornalística, género então pouco ou nada praticado nos jornais portugueses. Para realizar algumas das reportagens, que levaram a Assembleia da República a promulgar novas leis e a alterar outras, o jornalista sentiu-se na necessidade de recorrer a baixas médicas psiquiátricas para poder trabalhar e, assim, concluir as investigações para as quais o jornal não lhe dava condições. Teve também de pagar do seu bolso despesas que fez ao serviço do jornal. "UM REPÓRTER INCONVENIENTE" revela os bastidores oculto s de trabalhos jornalísticos de grande impacto público, tais como: -agarrado a um morto, o jornalista entrou na morgue, durante a noite, e, mesmo às escuras, conseguiu encontrar órgãos roubados a cadáveres, que depois eram exportados para multinacionais farmacêuticas, a partir de colheitas clandestinas realizadas no Porto e em Lisboa; -vendeu o seu próprio sangue a médicos que o revenderam a doentes de clínicas privadas, depois de ter passado por sem-abrigo e marginal, o que lhe permitiu revelar ao país que em Portugal estavam a ser feitas transfusões sanguíneas mortais; -infiltrou-se em celas prisionais e, quando na cadeia foi detectado, inventou artimanhas para fazer com que reclusos viessem à rua falar consigo, a fim de que os leitores pudessem ver para lá das grades; -descobriu que, numa agência bancária, mesmo os clientes já falecidos há anos continuavam a "assinar" cheques; -assinou o seu próprio óbito, numa urgência hospitalar, a fim de conseguir observar como os cangalheiros disputavam o seu corpo para lhe fazerem o enterro, o que o levou até ao mundo dos negócios mafiosos que giravam em volta dos funerais; -perseguiu, durante anos, o «roubo legalizado» a assinantes dos Telefones de Lisboa e Porto, que tinham «um ladrão dentro de casa»; -assistiu, durante a noite, no santuário de Fátima, à recolha do dinheiro dado pelos peregrinos e perseguiu o destino das toneladas de ouro oferecidas para pagamento de promessas, ainda que os leitores tivessem sido impedidos de ler a reportagem; -denunciou o desvio de medicamentos destinados a doentes renais e oncológicos e comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde, para o doping de atletas de alta competição, numa investigação involuntariamente despoletada pelo treinador Jorge Jesus; -revelou o segredo de justiça de julgamentos "encenados" no Supremo Tribunal de Justiça e no Tribunal da Relação do Porto, em que os acórdãos já estavam «cozinhados» mesmo antes da respectiva audiência; -ludibriou os censores ao serviço de Salazar, fazendo uma reportagem absolutamente impensável para a época, denunciando que crianças da zona ribeirinha de Gaia iam para a escola primária cheias de fome e embriagadas; -passando, ora por chulo, ora por agente da Judiciária, percorreu a viasacra do aliciamento de jovens raparigas do Grande Porto para a prostituição e, convidado a entrar no negócio, surpreendeu agentes da PSP e da PJ com interesses nesse tráfico; -diagnosticou a existência de uma maternidade do Serviço Nacional de Saúde que se tinha transformado na maior fábrica de deficientes do país porventura mesmo da Europa, especializada no fabrico, em série, de crianças vítimas de paralisia cerebral; -arruinou o negócio da clínica privada ilegal existente no Instituto Português de Oncologia do Porto, na qual quem pagasse era operado de imediato e quem não tivesse dinheiro ia para as intermináveis filas de espera, o que levou a ministra da Saúde a demitir a Administração; -testemunhou a corrupção de médicos, tendo acedido a uma listagem informática de clínicos a quem, mediante a prescrição de determinados medicamentos, eram oferecidas contrapartidas financeiras, desde presentes de todo o tipo a dinheiro vivo; -desceu com o bispo do Porto ao inferno da vida dos moradores da Sé, na primeira visita que um prelado fez àquele bairro histórico da cidade, durante a qual esteve sob a ameaça do perigo de desmoronamento de velhos pardieiros, chafurdou na miséria, foi chicoteado pela infâmia de tão aviltante viver e pôde aperceber-se como aquela gente apodrecia viva; -comprou missas a mulherzinhas que faziam da celebração eucarística o seu ganha-pão, praticando preços variáveis entre 15 e 25 tostões, sendo que encomenda que incluísse por parte da misseira a comunhão do Corpo de Cristo custava mais dinheiro; -inflamou, com um conjunto de reportagens, o abade das Antas que, a partir do altar, liderou a revolta dos seus paroquianos contra a Câmara Municipal do Porto, que na zona pretendia instalar um parque de diversões, fazendo recuar a autarquia no seu propósito; -cavou o filão do ouro falso que alastrou por todo o país, em que peritos da própria Contrastaria da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, por lei os guardiões da sua qualidade, eram suspeitos de legalizar obra ilegal, por marada, e em que, inclusive, a Caixa Geral de Depósitos vendia ouro fugido às malhas da lei; -detectou que radiações ionizantes, as quais podem provocar vários tipos de cancro e lesões genéticas, andavam em roda livre nos principais hospitais e consultórios de radiologia de Lisboa e Porto, ao certificar-se de que instalações e equipamentos radiológicos violavam manifestamente as normas de segurança impostas por lei; -passou por pedófilo ou traficante de droga junto de agentes da PSP e levado para a esquadra, por suspeita de ser o cérebro de um gangue que tinha tomado de assalto um colégio dito de reeducação e dependente do Ministério da Justiça; -comprovou, e o mundo ficou a saber, que falsificações estrangeiras eram de melhor qualidade do que muito do vinho do Porto saído de caves de Gaia, pois o respectivo Instituto estava a certificar com o seu selo de garantia verdadeira zurrapa, aprovando vinhos… reprovados pelos seus provadores. O livro será como que uma espécie de reportagem sobre as reportagens do autor, onde ele desvenda os caminhos inverosímeis que teve de percorrer para as concretizar. Dois professores universitários de jornalismo já se pronunciaram sobre os textos de ""UM REPÓRTER INCONVENIENTE-Bastidores do jornalismo de investigação" Manuel Pinto, do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, considera que o trabalho tem "histórias fabulosas, que são o testemunho de uma vida e de uma época", as quais "merecem ser contadas, ser publicadas e ser lidas". Na opinião de Ricardo Jorge Pinto, da Universidade Fernando Pessoa, o escrito em apreço "vai ser um livro fantástico, que faz falta para quem quiser compreender o que foi um certo século XX" .
Voltar a Amar

de Carlota Mendes

14,00€ + 10% EM CARTÃO

 É no luto de mais de dez anos, num luto profundo, de total reverência e dedicação ao seu amado, que Carlota Mendes, se vai, passo a passo, libertando dessa dor e dessa falta e encontra a sua luz ao conhecer um homem simples, atraente e sedutor, e com ele reencontra a paz e o amor que julgava perdidos para sempre. É com este homem, por quem sente uma imediata e irresistível atracção, que Carlota encontra o seu novo ser e tenta desesperadamente alcançar a felicidade que tanto almeja. E, a feliz coincidência é que esse homem tem o mesmo nome do grande e primeiro amor de Carlota Mendes: Francisco. E ele não deixará escapar esta mulher, que o encanta desde o primeiro dia em que a viu e tudo fará para a ter. "… De seguida, colocou as mãos sobre o pote das cinzas e desabafou: "Meu Amor chegou a altura de vires para aqui e repousares agora em paz. Chegou o momento pelo qual já não preciso que me aconselhes e já não precisas que eu te aborreça, pois já me deste tudo… Estes filhos são também teus, porque foi através de ti que os consegui e que encontrei novamente o amor... Nunca pensei voltar a amar, mas tu conseguiste com que voltasse…"

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