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Um Dia na Vida de Ivan Denisovich

de Aleksandr Soljenítsin

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 Alexander Issaievich Soljenitsin nasceu em 1918, em Rostov, nas margens do Dom. O pai era colarinho-branco, a mãe, professora primária. Soljenitsin licencia-se em Matemática na Universidade de Rostov e pouco depois é chamado para o Exército Vermelho. Em 1942, com 24 anos, é promovido ao posto de capitão. Em 1945 é preso sob acusação de ter feito comentários pejorativos acerca de Estaline. Os oito anos seguintes passa-os, nessa situação, em diversos campos de trabalho. O campo no qual - e, com ele, o seu herói Ivan Denisovich Shukhov - cumpre grande parte da sua pena ficava na região de Caraganda, no Norte do Cazaquistão. Em 1953, ano da morte de Estaline, Soljenitsin é libertado. Contudo, só depois de passar mais três anos no exílio e de Kruchtchev ter denunciado a política de Estaline, é que o seu caso é revisto e a sentença anulada. Em 1962, o nome de Soljenitsin aparece pela primeira vez nas páginas duma revista literária russa narrando, com uma autenticidade que assentava na sua própria experiência, a história de um dia vivido por um simples carpinteiro de aldeia num dos campos de trabalho da Sibéria, no período de Estaline. Banido da União dos Escritores Soviéticos, é, no entanto, galardoado com o Prémio Nobel da Literatura de 1970.
O Último Justo

de André Schwartz-Bart

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 Segundo a lenda, «(...)o mundo repousaria sobre 36 justos, os Lamed-waf, que nada distingue dos comuns mortais e que, por vezes, se ignoram a si mesmos. Se viesse, porém, a faltar um só que fosse, o sofrimento dos homens envenenaria até a alma das crianças, e a humanidade sufocar-se-ia num grito. Porque os Lamed-waf são o coração multiplicado do mundo, e neles se derramam todas as nossas dores como num receptáculo.» O Último Justo desenrola-se em torno de uma família judia, os Levi, ao longo de vinte gerações. A narrativa detém-se no século XX, na comunidade de judeus polaca, em Zemyock, até à altura do massacre da cidade pelos russos. É daqui que Benjamin Levi emigra para a Alemanha, no final da Primeira Guerra Mundial. Seguimo-lo de respiração cortada entre as duas guerras, e continuamos a acompanhar a história do povo judaico na Alemanha nazi através do filho de Benjamin, Bernie Levi, o último Justo de uma linhagem que se interrompe em Auchwitz. André Schwarz-Bart nasceu em Metz, em 1928, numa família judaica de origem polaca. Antes de estudar na Sorbonne, trabalhou como operário. Aderiu à Resistência e foi preso em 1943, tendo depois conseguido fugir para continuar a tomar parte activa no combate à ocupação nazi. Misto de ficção, relato histórico e panfleto, O Último Justo, primeiro e mais conhecido romance do autor, conquistou o prémio Goncourt em 1959, um dos mais ambicionados prémios literários atribuídos em França.
O Oito II

de Katherine Neville

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 Existe um mistério mais antigo que os milénios. Um enigma cuja solução desafiou os espíritos mais brilhantes que a Humanidade jamais conheceu. Há um jogo que é jogado pelos famosos e pelos infames, por artistas e políticos, por matemáticos e músicos, por filósofos e freiras. Há uma antiga fórmula de poder, tão grandiosa que dominou as almas de todos os que ouviram falar dela. É a fórmula, o jogo, o segredo do Oito... Uma obra envolvente que levará o leitor aos três continentes, aos mal-afamados salões de Paris da Revolução, aos santuários inacessíveis dos sumos-ministros do petróleo e de homens poderosíssimos e misteriosos sequestrados nas montanhas do Norte de África.
O Coração das Trevas

de Joseph Conrad

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 Muito mais do que um romance de aventuras, O Coração das Trevas revela-nos um autor já não simplesmente preocupado em contar aventuras mas em dissecar a psicologia humana, criando, a partir de então, textos onde as marcas do realismo psicológico estão inevitavelmente presentes. Esta obra conta-nos a história da viagem que Marlow faz ao subir o rio Congo para ir ao encontro do notável Sr. Kurtz. A atmosfera é de mistério, perigo e angústia, envolvendo o leitor constantemente e prendendo a sua atenção a cada passo. O imenso valor desta obra de Conrad advém não só da cor das descrições e da vivacidade da narração como também da força simbólica que o autor sabe extrair dos seres e das coisas, factos que ainda hoje lhe conferem uma extrema actualidade.
Oito Volume I

de Katherine Neville

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 Existe um mistério mais antigo que os milénios. Um enigma cuja solução desafiou os espíritos mais brilhantes que a humanidade jamais conheceu. Há um jogo que é jogado pelos famosos e pelos infames, por artistas e políticos, por matemáticos e músicos, por filósofos e freiras. Há uma antiga fórmula de poder, tão grandiosa que dominou as almas de todos os que ouviram falar dela. É a fórmula, o jogo, o segredo do Oito ... O Oito é um desafio que se torna demasiado tentador, cuja sedução é demasiado forte para que alguém consiga resistir-lhe.
O Prisioneiro de Zenda

de Anthony Hope

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 De visita ao imaginário reino da Ruritânia, Rudolf Rassendyll, um jovem aristocrata inglês, prepara-se para assistir à coroação do novo rei. A surpreendente semelhança de Rudolf com o príncipe herdeiro — fruto de um incidente familiar do passado — leva ao seu envolvimento num complicado enredo de conspiração e intriga. A insegurança do reino aumenta, já que o rei de direito é vítima da perseguição de Black Michael, o seu próprio irmão, que planeia usurpar o trono e casar com a prometida princesa Flavia. Rudolf será o protagonista de arriscadas aventuras que têm como objectivo devolver à Ruritânia o seu legítimo soberano. O Prisioneiro de Zenda, um dos mais populares livros de Sir Anthony Hope, muito apreciado logo por altura da sua primeira publicação, é hoje um clássico da ficção romanesca.
Beau Gest

de Percival Christopher Wren

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 Beau Geste é uma aventura romântica protagonizada pela Legião Estrangeira Francesa, e desenrola-se no calor escaldante do deserto do Saara. Publicada com grande sucesso em 1924, transformou-se num popular clássico de época, continuando a atrair as atenções dos leitores de todas as idades. Baseando-se na sua experiência pessoal, P. C. Wren faz uma brilhante evocação do espírito e do orgulho da Legião, bem como das vidas muitas vezes temerárias, das lealdades dos légionnaries, e das situações extremas que povoavam o quotidiano destes homens. Beau Geste serviu de argumento a um famoso filme de 1939, com Gary Cooper e Ray Milland, e a um outro, mais recente, datado de 1966.
O Oito I -

de Katherine Neville

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