Viajante à Luz da Lua
SINOPSE
Amor e morte cruzam-se neste romance trágico cómico de 1937, uma obra-prima do húngaro Antal Szerb, traduzida em diversos países, e que chega finalmente a Portugal.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Não há ninguém que o tenha lido que o não tenha amado.»
Nicholas Lezard, The Guardian, Best Books of the Year
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789897022678 |
Editor: | Editora Guerra & Paz |
Data de Lançamento: | abril de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 153 x 236 x 20 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 272 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789897022678 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Maravilhoso
Tiago PM
Que livro maravilhoso e prosa majestosa Antal nos traz!
Em busca de si próprio
https://nointeriordoslivros.blogspot.com
Viajante à Luz da Lua é um livro que tem de ser lido. As primeiras páginas começam com um registo de intimidade, uma espécie de confidência, que nos prende e cativa, acompanhando-nos ao longo de toda a narrativa. Percebe-se, desde a primeira linha, que algo não está bem, e é sobre isso que o narrador nos vai falar. Há uma espécie de mau prenúncio no início desta viagem a Itália - onde onde o narrador se encontra em lua-de-mel - ao mesmo tempo que se sente um forte pulsar de vida, um recrudescimento de qualquer coisa no íntimo do protagonista, despertada por aquelas ruas, por aquele ambiente específico que o agarra, desencaminha e inebria, ainda não sabemos bem porquê. Este estado de consciência alterada leva Mihály - o protagonista - a seguir por um caminho de descoberta de si próprio, do mundo à sua volta, do passado e da juventude perdida. É uma viagem intensa, inebriante, múltipla e profunda, que temos o privilégio de acompanhar pela mão deste romancista húngaro, que traz ecos de Sándor Márai (seu conterrâneo e contemporâneo), ao mesmo tempo que faz lembrar o Fio da Navalha, de Somerset Maugham.
Nocturma
Fábio Lavos Martins
De recorte clássico e estrutura puramente centro europeia ( de início de século XX), esta obra prima da literatura Húngara não hesita em inquietar. Acompanhamos Mihaly, um húngaro burguês na viagem de núpcias que desvela um país ansiado e desfia, em profundidade crescente,uma intimidade indesejada. Não há tréguas no questionamento permanente da personagem central,que , ancorado no idílio ingénuo das primeiras décadas de vida,não consegue sobreviver de forma sã à consciência da finitude, da monogamia, da dúvida existencial e da noite. Para ler devagar ,sem saltar qualquer linha,e nunca desviar o olhar. Portentoso
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