U.R.S.S.- Mal Amada Bem Amada

Livro 1

de Fernando Namora

editor: Publicações Europa-América, abril de 1996
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«Bratsk: o cerco impenetrável da taiga, a dois passos, o mágico lago Baical das fábulas e da irisada dimensão enigmática, do tamanho de um país, com marés de oceano e fauna de um mundo virgem […], o mágico lago aonde descem as agachadas casas de madeira e os penhascos sombrios, nada de vento, nem um rumor dos rios lendários que, mais longe, dele se despedem ou nele se despenham, nada de detritos poluidores, apenas a distância, a serenidade, o silêncio, às vezes a marcha furtiva das altas mulheres de pomos asiáticos, com o porte de deusas, enquanto pastores saídos das moitas lançam um berro às vacas afeitas a equilibrarem-se nas vertentes talhadas a pique, ou camponeses sacerdotes buriates, de origem mongol, perpassam por detrás de uma estranhíssima escultura de madeira, que anuncia o povoado. Aqui o silêncio, a serenidade dos buriates, sua religião. Para onde trouxe a minha melancolia, como quem a leva a um encontro exorcizador.»

U.R.S.S.- Mal Amada Bem Amada

de Fernando Namora

Propriedade Descrição
ISBN: 9789721042261
Editor: Publicações Europa-América
Data de Lançamento: abril de 1996
Idioma: Português
Dimensões: 139 x 210 x 12 mm
Páginas: 148
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Fernando Namora
Classificação temática: Livros em Português > Política > Política Internacional
EAN: 5601072110274
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Fernando Namora

Fernando Namora nasceu em Condeixa (15 de abril de 1919) e licenciou-se em Medicina na Universidade de Coimbra. É no ambiente coimbrão, sobretudo no meio estudantil, que as suas primeiras obras radicam.
Fernando Namora é um dos mais destacados criadores do neorrealismo, a que deu uma feição peculiar, sobretudo quando a sua arte absorve, renova, a mais genuína tradição picaresca peninsular ou as experiências da modernidade.
Fernando Namora foi galardoado com prémios tão relevantes como o José Lins do Rego, o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia de Ciências de Lisboa, os SOPEM e D. Dinis, entre vários. Foi agraciado com o Grande Oficialato da Ordem de Santiago e com a Grã Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique em 1988. Fernando Namora morreu em 31 de janeiro de 1989.

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