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Tratado de Ciência Militar

de Vegécio

editor: Edições Sílabo, junho de 2006

As legiões romanas permitiram a Roma conquistar e construir um vasto império assente não só na força militar, mas também na cultura e organização social.

As legiões, sustentáculo desta brilhante civilização, atingiram níveis de eficiência e eficácia dificilmente igualáveis pelo espírito e acção humanas. São os princípios desta organização, os valores e a prática, que o autor nos expõe nesta imparável obra, a ler de um só fôlego e com o entusiasmo de nos estarmos a aproximar da perfeição.

Trata-se efectivamente do tratado militar mais influente no mundo ocidental desde os tempos romanos até ao século XIX e que deixou marcas indeléveis nas nossas tradições de disciplina e organização. Ricardo Coração de Leão levava Epitoma Rei Militaris para todo o lado nas suas campanhas, e, em 1770, o príncipe de Ligne, marechal de campo austríaco, apelidou-o de «livro de ouro» e escreveu: «Um Deus, disse Vegécio, inspirou a legião; eu penso que um Deus inspirou Vegécio».

ÍNDICE
ESTUDO INTRODUTÓRIO: O autor e o seu tempo; A estrutura e o significado da obra / TRATADO DE CIÊNCIA MILITAR: LIVRO PRIMEIRO: PRÓLOGO; CAPÍTULO I - Os Romanos venceram todos os povos unicamente pela disciplina das suas tropas; CAPÍTULO II - De que regiões os recrutas devem ser escolhidos; CAPÍTULO III - Se são melhores os recrutas do campo ou os da cidade; CAPÍTULO IV - Da idade dos recrutas; CAPÍTULO V - Da estatura dos recrutas; CAPÍTULO VI - Para se escolherem bons recrutas é necessário guiar-se pela face e aspecto; CAPÍTULO VII - De que ofícios se devem seleccionar ou rejeitar os recrutas; CAPÍTULO VIII - Quando se deve marcar os recrutas; CAPÍTULO IX - Os recrutas devem ser treinados no passo militar, na corrida e no salto; CAPÍTULO X - Deve ensinar-se os recrutas a nadar; CAPÍTULO XI - Como os antigos treinavam os recrutas com escudos de vime e postes; CAPÍTULO XII - Os recrutas devem aprender a ferir com a ponta e não com o corte; CAPÍTULO XIII - Deve ensinar-se a esgrima aos recrutas; CAPÍTULO XIV - É necessário ensinar aos recrutas o uso das armas de arremesso; CAPÍTULO XV - Os recrutas devem ser ensinados a disparar setas; CAPÍTULO XVI - Os recrutas devem ser exercitados em atirar pedras; CAPÍTULO XVII - Do exercício com dardos chumbados; CAPÍTULO XVIII - De que modo se deve ensinar os recrutas a montar a cavalo; CAPÍTULO XIX - Os recrutas devem ser treinados para carregar fardos; CAPÍTULO XX - Das armas que os antigos usavam; CAPÍTULO XXI - Sobre a fortificação dos acampamentos; CAPÍTULO XXII - Que paragens se devem escolher para a localização dos acampamentos; CAPÍTULO XXIII - Da forma dos acampamentos; CAPÍTULO XXIV - As formas de fortificar os acampamentos; CAPÍTULO XXV - Modo de fortificar um campo na presença do inimigo; CAPÍTULO XXVI - Como se treina os recrutas para que mantenham o seu posto e os intervalos das formações; CAPÍTULO XXVII - Quantas vezes por mês devem os recrutas praticar o exercício da marcha, e que distâncias devem avançar e retirar nas manobras; CAPÍTULO XXVIII - Sobre a incitação à arte da guerra e ao valor romano / LIVRO SEGUNDO: PRÓLOGO; CAPÍTULO I - Dos vários ramos em que o exército se divide; CAPÍTULO II - A diferença entre as legiões e as tropas auxiliares; CAPÍTULO III - A causa da decadência das legiões; CAPÍTULO IV - Do número de legiões que os nossos antepassados levavam para a guerra; CAPÍTULO V - Da forma como se cria uma legião; CAPÍTULO VI - Sobre o número de coortes em cada legião, e do número de soldados em cada coorte; CAPÍTULO VII - Os nomes e graus dos oficiais da legião; CAPÍTULO VIII - Denominação dos que comandavam as unidades antigas; CAPÍTULO IX - Das obrigações do prefeito da legião; CAPÍTULO X - Das obrigações do prefeito do acampamento; CAPÍTULO XI - Das obrigações do prefeito dos engenheiros; CAPÍTULO XII - Das obrigações do tribuno dos soldados; CAPÍTULO XIII - Sobre as centúrias e as insígnias da infantaria; CAPÍTULO XIV - Sobre as turmas da cavalaria legionária; CAPÍTULO XV - Como as legiões são formadas em batalha; CAPÍTULO XVI - Sobre as armas dos triarii e dos centuriões; CAPÍTULO XVII - As tropas pesadamente armadas devem manter-se como uma muralha no início da batalha; CAPÍTULO XVIII - Os nomes e graduações dos soldados eram inscritos nos seus escudos; CAPÍTULO XIX - Para além da robustez do corpo, é requerido que os recrutas saibam escrever e contar; CAPÍTULO XX - Os soldados devem depositar metade das suas gratificações junto dos estandartes, para as pouparem; CAPÍTULO XXI - Do modo como se efectuam as promoções na legião, cada um passando por todas as coortes; CAPÍTULO XXII - Sobre as diferenças entre a trombeta, a trompa e a corneta; CAPÍTULO XXIII - Sobre o treino dos soldados; CAPÍTULO XXIV - Exemplos retirados de algumas artes, através dos quais se incentiva a arte militar; CAPÍTULO XXV - Sobre as máquinas e utensílios da legião / LIVRO TERCEIRO: PRÓLOGO; CAPÍTULO I - Da forma conveniente do exército; CAPÍTULO II - Do modo de manter a saúde do exército; CAPÍTULO III - Do cuidado que se deve ter com o aprovisionamento e a conservação de forragens e cereais; CAPÍTULO IV - Das precauções para evitar a sedição dos soldados; CAPÍTULO V - Sobre a quantidade dos sinais militares; CAPÍTULO VI - Da precaução que convém manter quando se marcha nas proximidades do inimigo; CAPÍTULO VII - Do modo de atravessar rios amplos; CAPÍTULO VIII - Do estabelecimento dos acampamentos; CAPÍTULO IX - Sobre o que deve ser tido em conta antes de decidir um ataque surpresa, uma emboscada ou uma batalha campal; CAPÍTULO X - O que deve ser feito quando se comanda soldados novos ou desabituados; CAPÍTULO XI - Das precauções que devem ser tomadas no dia da batalha; CAPÍTULO XII - Convém avaliar o ânimo dos soldados que irão combater; CAPÍTULO XIII - Como se escolhe um campo de batalha vantajoso; CAPÍTULO XIV - Do modo como que se posiciona um exército para sair vitorioso da batalha; CAPÍTULO XV - Sobre a distância entre os homens nas fileiras e os intervalos entre as fileiras, em pés quadrados; CAPÍTULO XVI - Da formação da cavalaria; CAPÍTULO XVII - Das unidades de reserva, posicionadas atrás das linhas; CAPÍTULO XVIII - Em que posto devem estar o general comandante, e o segundo e o terceiro no comando; CAPÍTULO XIX - Indicações para resistir à virtude e ao logro do inimigo durante a batalha; CAPÍTULO XX - De quantos modos se pode travar uma batalha campal e como é possível vencer com tropas inferiores em número e força; CAPÍTULO XXI - Não se deve impedir o inimigo de retirar, para depois derrotar melhor os fugitivos; CAPÍTULO XXII - De que modo se deve retirar caso não se opte pela batalha; CAPÍTULO XXIII - Sobre os camelos e sobre a cavalaria pesadamente armada; CAPÍTULO XXIV - Da defesa contra quadrigas e elefantes; CAPÍTULO XXV - O que fazer se a totalidade ou parte do exército é posta em fuga; CAPÍTULO XXVI - Regras gerais da guerra / LIVRO QUARTO: PRÓLOGO; CAPÍTULO I - As cidades devem ser fortificadas pela natureza ou pela mão humana; CAPÍTULO II - As muralhas não devem ser direitas, mas sim angulosas; CAPÍTULO III - Sobre o modo de construir um talude junto à muralha; CAPÍTULO IV - Das grades e das precauções contra o incêndio das portas; CAPÍTULO V - De como são feitos os fossos; CAPÍTULO VI - Do modo de proteger os defensores das muralhas das setas do inimigo; CAPÍTULO VII - Das providências a tomar para evitar que os sitiados não sofram da fome; CAPÍTULO VIII - Das munições que devem ser preparadas para a defesa das muralhas; CAPÍTULO IX - Como se pode superar a falta de tendões; CAPÍTULO X - Providências contra a falta de água dos defensores; CAPÍTULO XI - O que fazer se o sal escasseia; CAPÍTULO XII - Como resistir ao primeiro assalto às muralhas; CAPÍTULO XIII - Das máquinas usadas para assaltar uma cidade; CAPÍTULO XIV - Sobre o aríete, o gancho e a tartaruga; CAPÍTULO XV - Sobre as vinhas, as cortinas e os taludes; CAPÍTULO XVI - Sobre os mexilhões; CAPÍTULO XVII - Sobre as torres móveis; CAPÍTULO XVIII - Do modo de incendiar as torres móveis; CAPÍTULO XIX - Da forma de aumentar a altura de uma muralha; CAPÍTULO XX - Como se pode minar o terreno para inutilizar as torres móveis; CAPÍTULO XXI - Sobre as escadas, a ponte móvel, a ponte levadiça e a viga oscilante; CAPÍTULO XXII - Das balistas, catapultas, escorpiões, bestas, fustíbalos, fundas e outras máquinas com que a muralha é defendida; CAPÍTULO XXIII - Dos colchões, laços, lobos e colunas grandes que se opõem aos aríetes; CAPÍTULO XXIV - Sobre as minas que são escavadas para se derrubar a muralha ou penetrar na cidade; CAPÍTULO XXV - O que devem fazer os sitiados após a entrada do inimigo na cidade; CAPÍTULO XXVI - Do que deve ser feito para que o inimigo não se apodere da muralha através da surpresa; CAPÍTULO XXVII - Estratagemas levados a cabo contra os sitiados; CAPÍTULO XXVIII - Precauções do sitiante contra os ataques dos sitiados; CAPÍTULO XXIX - Das máquinas utilizadas para a defesa das cidades; CAPÍTULO XXX - Sobre as medidas das escadas e das máquinas; CAPÍTULO XXXI - Os preceitos da guerra naval; CAPÍTULO XXXII - Das patentes dos oficiais que comandam a esquadra; CAPÍTULO XXXIII - De onde surgiu o nome das liburnas; CAPÍTULO XXXIV - Sobre as precauções na construção de navios de guerra; CAPÍTULO XXXV - Sobre as condições astronómicas para cortar as árvores; CAPÍTULO XXXVI - Em que meses se deve cortar a madeira; CAPÍTULO XXXVII - Sobre o tamanho dos navios de guerra; CAPÍTULO XXXVIII - Os nomes e o número dos ventos; CAPÍTULO XXXIX - Dos meses em que é seguro navegar; CAPÍTULO XL - Sobre a observação astronómica dos sinais das tempestades; CAPÍTULO XLI - Sobre os prognósticos; CAPÍTULO XLII - Das marés; CAPÍTULO XLIII - Sobre o conhecimento da navegação e os remadores; CAPÍTULO XLIV - Sobre as armas de arremesso e as máquinas; CAPÍTULO XLV - Das emboscadas na guerra naval; CAPÍTULO XLVI - Sobre as precauções a tomar num combate naval aberto / CRONOLOGIA - O Império Romano do Século III ao Século VII / BIBLIOGRAFIA DO ESTUDO INTRODUTÓRIO.

Tratado de Ciência Militar

de Vegécio

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726184188
Editor: Edições Sílabo
Data de Lançamento: junho de 2006
Idioma: Português
Dimensões: 161 x 233 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 160
Tipo de produto: Livro
Coleção: Clássicos do Pensamento Estratégico
Classificação temática: Livros em Português > Gestão > Gestão e Organização Livros em Português > História > História Antiga
EAN: 9789726184188
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Acerca da guerra e assuntos afins.

Paulo Martins

Um clássico é por definição intemporal, e o Tratado de Ciência Militar de Flávio Vegécio é exactamente isso. É impressionante constatar que, por maiores que sejam os avanços tecnológicos e o passar do tempo, certos princípios tácticos e estratégicos permanecem actuais e virtualmente imutáveis. Tendo o Império Romano sido tão bem sucedido nas campanhas militares que o caracterizaram, não surpreende que Vegécio fosse romano. Desde os preceitos mais básicos da beligerância como a organização das tropas em batalha e a disciplina militar, até à logística, passando pela política e diplomacia, a história, e tantos outros tópicos, Vegécio dá-nos uma panorâmica da guerra e de como ser bem-sucedido nas artes militares. Não admira que este livro tenha inspirado líderes políticos e militares ao longo das épocas. Uma obra que na minha opinião, deve constar de qualquer biblioteca.

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