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Terra de Lobos

de Tunde Farrand

editor: TopSeller, maio de 2019
Londres, 2050. A crise socioeconómica terminou e as políticas de incentivo ao consumismo não param de surgir.

Ser proprietário de terrenos fora da cidade é privilégio de uma elite, sendo que a restante população apenas obtém o seu Direito de Residência se o dinheiro que gastar for suficiente para alcançar um dos patamares do estatuto de Consumidor.

O envelhecimento foi abolido graças a uma nova e radical abordagem, que substitui a reforma por uma feliz eutanásia num Dignitorium, embora os mais desfavorecidos sejam deixados à sua sorte, longe da vista daqueles que efetivamente contribuem para a sociedade.

Alice é uma Consumidora Média. Depois do desaparecimento de Philip, arrisca-se a perder a casa e o seu estatuto social, começando a pôr em causa a sociedade em que foi criada e que o próprio marido ajudou a construir. Na demanda pelo paradeiro de Philip, ela acaba por descobrir algumas verdades horrendas acerca do que aconteceu à sua família no passado e da crueldade que se esconde por detrás da nova hierarquia social.

Terra de Lobos é uma poderosa visão distópica, no espírito de Black Mirror, que agradará a fãs de História de Uma Serva e Nunca me Deixes.

«Terra de Lobos irá causar-lhe arrepios com a ideia de um mundo tão cruel e doentio. Tünde Farrand é mestre na criação da distopia e das suas perturbadoras previsões.»
Revista Buzz

Terra de Lobos

de Tunde Farrand

Propriedade Descrição
ISBN: 9789895640003
Editor: TopSeller
Data de Lançamento: maio de 2019
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Literatura Fantástica
EAN: 9789895640003
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Visão distópica do consumismo actual

Elisabete

Uma distopia sobre uma sociedade baseada no consumismo e em que esse mesmo consumismo define a posição social de cada um. Acompanhamos Alice completamente integrada neste mundo, basicamente com uma mega lavagem cerebral e que ao longo do tempo, devido a eventos muito próximos, começa a abrir os olhos e a perceber os defeitos do mundo. Gostei bastante da forma como seguimos o ´´despertar´´ de Alice, o seu descontentamento e por fim a sua força de viver e de ser diferente. A parte final podia ter tido direito a mais páginas ou um pequeno epílogo mas também não desgostei totalmente de como terminou. Esta é uma distopia mas há aqui muitos pontos de contacto com a actualidade e que nos deixa a pensar sobre que caminho irá escolher o mundo real. Recomendo.

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Interessante

Sara Marques

Neste thriller distópico é-nos apresentado Inglaterra no ano 2050. O país está em crise e então é implementado um novo sistema governamental que visa uma sociedade nova e melhorada, baseada no consumismo extremo. Sob o pretexto de que os idosos e os doentes tinham contribuído para o empobrecimento da população, estes são obrigados a viver apartados da sociedade, vivendo numa espécie de "lar" chamado Dignitorium, onde são incentivados a recorrer à eutanásia; enquanto outros mais desfavorecidos são deixados à sua sorte, vivendo em condições precárias, e longe da vista da população. A personagem principal, Alice, vê a sua vida por um fio após o desaparecimento do seu marido, e quando começa a desenvolver uma depressão. A partir de então, deixa de ser considerada um membro útil da sociedade. É assim que este novo sistema funciona: num determinado ponto das suas vidas, as pessoas deixam de ser rentáveis e tornam-se um fardo, seja devido à idade avançada, doença ou alguma deficiência que possua.  Este livro tem potencial para ser incrível, mas sinceramente, é um pouco enfadonho. Cerca de dois terços do livro é uma descrição de como o novo sistema político-económico funciona, e quando há realmente algum desenvolvimento da acção, é lenta e um pouco repetitiva. Além disso, Alice vai contando a sua história de vida de forma alternada em cada capítulo, o que torna a leitura um pouco confusa, visto que os acontecimentos não estão por ordem cronológica. No entanto, esta história ensina uma lição importante. Como disse um homem sábio da antiguidade, "o amor ao dinheiro é a raiz de todo o tipo de coisas prejudiciais", e esta narrativa é a prova disso. A ganância corrói as pessoas e transforma-as em lobos ferozes.

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Aconselho.

Alexandra Arada

Gosto imenso do género Distópico e este livro não desiludiu. Apesar de ter sentido que faltou qualquer coisa. As personagens não me encheram as medidas como eu queria. Temos uma sociedade fundada no capitalismo, onde o consumismo é desenfreado. Onde tudo é controlado pelo governo. Uma sociedade em que uns têm tudo e outros nada, literalmente. Em que, aos 60 anos, és olhado de lado por ainda estares no activo. Em que a eutanásia é legal e diária. Uma sociedade fundada em mentiras. Em que nada é o que parece. Achei a ideia da história muito pertinente, até porque assemelha se muito à nossa actualidade em muitas coisas. Só gostava que algumas personagens tivessem tido outra evolução para esta leitura ter sido mais estimulante. No entanto, o final fica em aberto. Deixou me muito curiosa com o que se segue. Para quem gostar do género, aconselho. Sem reservas. Não me quis alongar acerca dos personagens e da história porque iria ser obrigada a dar spoilers. É uma história inteligente e que nos faz pensar acerca da essência do ser humano, principalmente quando este tem poder e quando a sociedade o deturpa. Embora seja uma distopia, a ideia com que fiquei é a de que a autora quis satirizar e alertar para graves problemas na nossa sociedade.

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Um bom livro e realista

Ana Catarina

É um óptimo livro, que aborda um tema bastante realista sobre a nossa realidade mas de uma forma artística, onde a sociedade que conhecemos um dia e gostaríamos que continuasse já não existe. O capitalismo e a falta de valores humanos leva a um declínio das sociedades. É um livro que não conseguimos parar de ler.

Tunde Farrand

Tünde Farrand cresceu em Debrecen, uma cidade húngara fervilhante em termos de cultura e um importante núcleo literário.
Viveu, estudou e trabalhou em vários países, antes de se estabelecer no Reino Unido, em 2005, onde continuou a trabalhar como especialista de línguas e professora de Línguas Modernas. Em 2016, fez uma pós-graduação em Escrita Criativa, na Sheffield Hallam University.
À sua paixão pela escrita junta-se o gosto por cinema europeu e japonês, yoga, boxe e halterofilismo. Vive com o marido em Sheffield.

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O Último Lobisomem

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