Teatros do Tempo

de Manuel Gusmão

editor: Editorial Caminho, abril de 2001
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Este terceiro livro de poemas de Manuel Gusmão (n 1945) foi muito aplaudido e considerado por alguns críticos um marco na poesia portuguesa mais recente. Uma reflexão sobre o mundo (numa entrevista a António Guerreiro, para o Expresso, Cartaz, Gusmão terminava citando Benjamin, "O mundo é a nossa tarefa") e o tempo, contínuo/descontínuo, num livro que convoca vários géneros ("a sequência central é uma espécie de poema lírico-narrativo, onde a narratividade é necessariamente corroída pelo lírico, agregando ao mesmo tempo elementos dramáticos." Manuel Gusmão, na mesma entrevista).

"Do novo livro de Manuel Gusmão, "Teatros do Tempo", devemos abandonar o pudor de dizer que se trata de um dos momentos mais altos da poesia portuguesa dos últimos anos."
António Guerreiro, Expresso, Cartaz

" Numa época em que a literatura é mais contemplativa e desencantada, vagamente irónica, distraidamente crítica, aconchegada ao linho branco de uma melancolia sem azedume, a poesia de Manuel Gusmão e Joaquim Manuel Magalhães destoa, irrompe, desarruma, ou mesmo agride. Há aqui algo a que estamos pouco habituados: uma veemência extrema, uma exigência radical, um desejo de pensar e de sentir o mundo de alto a baixo, no seu espanto e na sua fundura. Com duas diferenças, talvez. Por um lado, a poética de Manuel Gusmão parece defender que a produção dos instantes sublimes seja imanente ao próprio desenrolar da textualidade do poema, como que um seu efeito diferido a partir de certos rostos, circunstâncias ou paisagens de assombro. É apoiando-se no que há de banalmente impossível no mover de um rosto, no andar de pés descalços sobre o chão da casa, num riso destemido e inocente que Manuel Gusmão procura decompor o movimento, como os futuristas faziam, a partir das experiências de Marey, para nós sentirmos nesses momentos de plasticidade sumptuosa da matéria, dos corpos, do pensamento, uma espécie de apoteose da vida, que o fogo cruzado da pintura ou do cinema, da música ou da fotografia, vem consagrar (e nada de mais empolgante do que esses cenários que se interceptam numa memória culturalmente apaixonada). Donde, tudo aquilo que é memória em Manuel Gusmão parece inscrever-se como futuro em promessa desse espaço virtual."
Eduardo Prado Coelho, Público, Mil Folhas

Teatros do Tempo

de Manuel Gusmão

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722114066
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: abril de 2001
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 136
Tipo de produto: Livro
Coleção: Caminho da Poesia
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789722114066
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Manuel Gusmão

Manuel Gusmão (nasceu em Évora, em dezembro de 1945 e faleceu a 9 de novembro de 2023, em Lisboa), e foi professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi deputado na Assembleia Constituinte e na 1.ª legislatura da Assembleia da República, eleito pelo PCP. Tem reconhecida obra no domínio do ensaio, designadamente sobre Fernando Pessoa, Carlos de Oliveira, Nuno Bragança, Maria Velho da Costa, Luiza Neto Jorge e Gastão Cruz. Estreou-se como poeta apenas aos 45 anos, em 1990, com "Dois Sóis, A Rosa a Arquitectura do Mundo". Seis anos depois, publicou "Mapas, o Assombro a Sombra". Mas foi com "Teatros do Tempo" que o eco da sua obra (toda publicada na Caminho) se alargou. Além do bom acolhimento crítico, o livro esgotou e foi reeditado em poucos meses.

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