Siddhartha

Um poema indiano

Livro 1

de Hermann Hesse; Tradução: Pedro Miguel Dias
editor: Casa das Letras, abril de 2001
ESGOTADO OU NÃO DISPONÍVEL
VENDA O SEU LIVRO
Filho de um brâmane, desde cedo Siddhartha se destacou pela sua inteligência, a ponto de familiares e amigos lhe augurarem um futuro brilhante. Ele, no entanto, temendo pela salvação, parte, acompanhado pelo amigo Govinda, entretanto "refugiado junto do sábio Buda", ao encontro da paz espiritual.

Siddhartha

Um poema indiano

de Hermann Hesse; Tradução: Pedro Miguel Dias

Propriedade Descrição
ISBN: 9789724609188
Editor: Casa das Letras
Data de Lançamento: abril de 2001
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 231 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 156
Tipo de produto: Livro
Coleção: Milénio
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789724609188
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e e

Uma Pérola da Literatura

Bruno Saruga

Escrever de forma correcta e elaborada é conseguido por muitos. Expressar-se com conhecimento e inteligência é conseguido por alguns. Mas escrever uma obra como Siddhartha, de uma forma pura, mágica e conseguir transmitir com grande sabedoria numa linguagem simples mas sublime um pouco daquele que é o caminho de um Buda. Apresentar os estágios da evolução de um espirito superior, isso é para muito poucos. Sem dúvida mais que uma obra literária Siddhartha é uma herança espiritual quem sabe ... se inspirada pelo próprio Buda.

e e e e e

A ler MESMO

Marcia Matos

Já o li e adorei. Partilho um parágrafo: "Quando alguém procura pode acontecer que os seus olhos vejam apenas a coisa que ele procura, que não permitam que ele a encontre por que ele pensa sempre e apenas naquilo que procura, porque ele tem um objectivo, porque está possuído por esse objectivo. Procurar significa um objectivo. Mas encontrar significa ser livre, manter-se aberto, não ter objectivos."

e e e e e

Siddhartha

Jony Prace

Este livro é excelente... Apesar de ser pequeno tem muito "sumo" e é fácil de ler... Adorei.

e e e e E

Pequeno grande livro!

livros2amao

É um livro cheio cheio de sumo! Independentemente da doutrina apresentada, a parte boa do livro é fazer-nos pensar e é impossível chegar ao fim do livro sem nos revermos em qualquer passagem, pois tal como Siddhartha, todos estamos à procura do nosso próprio Caminho.

e e e e e

Joana Moreira

simplesmente brilhante!!

SOBRE O AUTOR

Hermann Hesse

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1946

Romancista e poeta alemão, Hermann Hesse nasceu em 1877 na pequena cidade de Calw, na orla da Floresta Negra e no estado de Wüttenberg. Como os pais depositavam esperanças no facto de Hermann Hesse poder vir a seguir a tradição familiar em teologia, enviaram-no para o seminário protestante de Maulbronn, em 1891, mas acabou por ser expulso. Passando a uma escola secular, o jovem Hermann tornou a revelar inadaptação, pelo que abandonou os seus estudos.
Hermann Hesse começou depois a trabalhar, primeiro como aprendiz de relojoeiro, como empregado de balcão numa livraria, como mecânico, e depois como livreiro em Tübingen, onde se teria juntado a uma tertúlia literária, "Le Petit Cénacle", que teria, não só grandemente fomentado a voracidade de leitura em Hesse, como também determinado a sua vocação para a escrita. Assim, em 1899, Hermann Hesse publicou os seus primeiros trabalhos, Romantischer Lieder e Eine Stunde Hinter Mitternacht , volumes de poesia de juventude.
Depois da aparição de Peter Camenzind, em 1904, Hesse tornou-se escritor a tempo inteiro. Na obra, refletindo o ideal de Jean-Jacques Rousseau do regresso à Natureza, o protagonista resolve abandonar a grande cidade para viver como São Francisco de Assis. O livro obteve grande aceitação por parte do público.
Em 1911, e durante quatro meses, Hermann Hesse visitou a Índia, que o teria desiludido mas, em contrapartida, constituído uma motivação no estudo das religiões orientais. No ano seguinte, o escritor e a sua família assentaram arraiais na Suíça. Nesse período, não só a sua esposa começou a dar sinais de instabilidade mental, como um dos seus filhos adoeceu gravemente. No romance Rosshalde (1914), o autor explora a questão do casamento ser ou não conveniente para os artistas, fazendo, no fundo, uma introspeção dos seus problemas pessoais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Hesse demonstrou ser desfavorável ao militarismo e ao nacionalismo que se faziam sentir na altura e, da sua residência na Suíça, procurou defender os interesses e a melhoria das condições dos prisioneiros de guerra, o que lhe valeu ser considerado pelos seus compatriotas como traidor.
Finda a guerra, Hesse publicou o seu primeiro grande romance de sucesso, Demian (1919). A obra, de caráter faustiano, refletia o crescente interesse do escritor pela psicanálise de Carl Jung, e foi louvada por Thomas Mann. Assinada nas primeiras edições com o nome do seu narrador, Emil Sinclair, Hesse acabaria por confessar a sua autoria. Deixando a sua família em 1919, Hermann Hesse mudou-se para o Sul da Suíça, para Montagnola, onde se dedicou à escrita de Siddharta (1922), romance largamente influenciado pelas culturas hindu e chinesa e que, recriando a fase inicial da vida de Buda, nos conta a vida de um filho de um Bramane que se revolta contra os ensinamentos e tradições do seu pai, até poder eventualmente encontrar a iluminação espiritual. A obra, traduzida para a língua inglesa nos anos 50, marcou definitivamente a geração Beat norte-americana.
1919 foi também o ano em que Hesse travou conhecimento com Ruth Wenger, filha da escritora suíça Lisa Wenger e bastante mais nova que o autor. O escritor renunciou à cidadania alemã, em 1923, optando pela suíça. Divorciando-se da sua primeira esposa, Maria Bernoulli, casou com Ruth Wenger em 1924, tendo o casamento durado apenas alguns meses. Dessa experiência teria resultado uma das suas obras mais importantes, Der Steppenwolf (1927). No romance, o protagonista Harry Haller confronta a sua crise de meia-idade com a escolha entre a vida da ação ou da contemplação, numa dualidade que acaba por caracterizar toda a estrutura da obra.
Em 1931 voltou a casar, desta feita com Ninon Doldin, de origem judaica. Com apenas quatorze anos, havia enviado, em 1909, uma carta a Hermann Hesse, e desde então a correspondência entre ambos não mais cessou. Conhecendo-se acidentalmente em 1926, foram viver juntos para a Casa Bodmer, estando Ninon separada do pintor B. F. Doldin, e a existência de Hesse ter-se-à tornado mais serena.
Durante o regime Nacional-Socialista, os livros de Hermann Hesse continuaram a ser publicados, tendo sido protegidos por uma circular secreta de Joseph Goebbels em 1937. Quando escreveu para o jornal pró-regime Frankfürter Zeitung, os refugiados judeus em França acusaram-no de apoiar os Nazis. Embora Hesse nunca se tivesse abertamente oposto ao regime Nacional-Socialista, procurou auxiliar os refugiados políticos. Em 1943 foi finalmente publicada a obra Das Glasperlernspiel, na qual Hesse tinha começado a trabalhar em 1931. Tendo enviado o manuscrito, em 1942, para Berlim, foi-lhe recusada a edição e o autor foi colocado na Lista Negra Nacional-Socialista. Não obstante, a obra valer-lhe-ia o prémio Nobel em 1946.
Após a atribuição do famoso galardão, Hesse não publicou mais nenhuma obra de calibre. Entre 1945 e 1962 escreveria cerca de meia centena de poemas e trinta e dois artigos para os jornais suíços.
A nove de agosto de 1962, Hermann Hesse veio a falecer, aos oitenta e cinco anos, durante o sono, vítima de uma hemorragia cerebral.

(ver mais)

LIVROS DA MESMA COLEÇÃO

Astrologia para os Dias de Hoje

10%
Editorial Estampa
7,00€ 10% CARTÃO

A Profetisa

Editorial Notícias
19,64€

DO MESMO AUTOR

Siddhartha

10%
BIS
5,95€ 10% CARTÃO

Siddhartha

10%
Dom Quixote
16,60€ 10% CARTÃO