Salazar, Portugal e o Holocausto
de Irene Flunser Pimentel e Cláudia Ninhos
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Quando tiveram conhecimento do genocídio que estava a ocorrer no leste europeu e que fizeram para salvar as vítimas? Se quisessem, poderiam os Aliados e os países neutros ter feito algo mais para salvar estas vítimas, perante as ameaças de que foram alvo? A chegada das informações sobre o Holocausto passou por várias fases, desde a sua receção até à tomada, ou não, de posição. O facto de os governos ocidentais terem recebido inúmeras informações sobre o que estava a ocorrer na Polónia e, depois, na União Soviética não implicou, contudo, que os relatos fossem aceites e compreendidos. Ou seja, havia informação disponível, mas existiria o conhecimento necessário para que fosse compreendida? Este livro procura, afinal, dar resposta a estas, e a outras questões, em torno do envolvimento de Portugal no Holocausto. É um livro de duas historiadoras portuguesas de gerações diferentes, com experiências e até opiniões diversas, que se têm dedicado ao estudo do relacionamento entre o Portugal de Salazar e a Alemanha de Hitler, que se juntaram em torno de uma curiosidade comum, procurando contribuir para responder a estas perguntas.
(Da Introdução)
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789896442217 |
Editor: | Temas e Debates |
Data de Lançamento: | março de 2013 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 148 x 234 x 44 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 908 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > História > História de Portugal |
EAN: | 9789896442217 |
Excelente
Marilia Correia De Barros
Os Aliados e até mesmo os países neutrais, nomeadamente Portugal, sabiam do massacre de judeus e outros grupos étnicos que estava a ser perpetrado pela Alemanha nazi, mas nada fizeram. Especialmente no caso de Portugal, Salazar teve uma atitude ignóbil no caso dos refugiados judeus que apenas queriam fugir aos nazis. Este livro deveria ser de leitura obrigatória porque demonstra bem o lamentável papel que Portugal teve na Segunda Guerra Mundial, especialmente na rejeição de receber os refugiados judeus que fugiam à morte certa e aquilo que fez a um ilustre e grande humanista Aristides de Sousa Mendes.
Uma leitura enriquecedora!
Hugo Martins
Gostaria, em breves linhas, de congratular tanto Irene Pimentel como a historiadora Cláudia Ninhos pelo levantamento exaustivo e sistemático que efetuaram das fontes e dos documentos, tanto escritos como iconográficos, certamente mais relevantes a propósito de Salazar, Portugal e, claro, do Holocausto. Levantamento esse fulcral na aquisição de um melhor e mais vasto entendimento da situação vivida em pleno território português, sob o manto de uma ditadura, no contexto específico da Segunda Guerra Mundial, assumindo a ligação entre o Estado Novo salazarista e o controverso nacional-socialismo alemão, com destaque para a Shoah, um evidente protagonismo na obra presentemente em análise.
Portugal Sofrido
Gonçalo Ferreira
Actualmente com a vida apressada que temos, esquecemo-nos das vivências e dos pilares que serviram de alicerces para o nosso país. É fundamental que existam livros como este que nos permite conhecer mais aprofundadamente o papel que Portugal desempenhou na época do Holocausto.
Para que não esqueçamos
João Represas
Um documento elucidativo de como o regime menosprezava as pessoas, abandonando-as a uma morte certa, variando de posição ao sabor das pressões, estando mais preocupado com as possíveis idéias que os refugiados pudessem trazer, que alterasse a mentalidade bafienta dos portugueses, sempre ultra subordinados à igreja católica. Peca pela disposição das notas, de difícil consulta, enquanto se lê e pela repetição excessiva de algumas situações.
Salazar, Portugal e o Holocausto
Carla Vaz Pinto
Livro de leitura fácil com informação pertinente sobre uma temática ainda com muito para explorar. Recomendo a sua leitura!
Muito bom!
Luís Filipe Miranda
Bem documentado, escrita muito aceitável e óptima leitura. Uma grande contribuição para este período da História de Portugal.