Quarto de Despejo
Diário de uma favelada - Edição comemorativa (1960-2020)
de Carolina Maria de Jesus
Em meio a um ambiente de extrema pobreza e desigualdade de classe, de gênero e de raça, nos deparamos com o duro dia a dia de quem não tem amanhã, mas que ainda sim resiste diante da miséria, da violência e da fome. E percebemos com tristeza que, mesmo tendo sido escrito na década de 1950, este livro jamais perdeu sua atualidade.
A primeira publicação de Quarto de Despejo - Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, data de 1960, por isso, em 2020, quando se comemoram os 60 anos de sua existência, a Somos Educação fará uma edição especial desta que é uma obra muito importante para a literatura brasileira.
Com um projeto gráfico renovado e capa assinada pelo artista no Martins, além do texto original da autora, este livro conta com um prefácio assinado pela escritora Cidinha da Silva, fotografias dos manuscritos de Carolina Maria de Jesus e uma fortuna crítica com escritores como Alberto Moravia; críticos literários, como Marisa Lajolo, Carlos Vogt, Elzira Divina Perpétua, Fernanda Miranda; historiadores, como José Carlos Sebe Bom Meihy, e jornalistas, como Audálio Dantas, responsável pela publicação da primeira edição do livro, e Otto Lara Resende.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9788508196555 |
Editor: | Ática |
Data de Lançamento: | janeiro de 2021 |
Idioma: | Português do Brasil |
Dimensões: | 254 x 170 x 18 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 264 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos |
EAN: | 9788508196555 |
Leitura recomendada. Pela empatia do que está por fazer.
Alexandre Júlio
Luiz Inácio Lula da Silva poderá em Lisboa retomar a obra de Fernando José Salgueiro Maia em 25/Abril/1974. Procurando o legado de Carolina Maria de Jesus, que ele teve tempo para (procurar) conhecer. O livro é uma versão reduzida do diário que descreve a culta favelada de São Paulo, entre 1955 e o 1º de Janeiro de 1960. Apesar da necessária tradução, recebeu mais atenção de Londres e Nova-Iorque do que Lisboa, logo em 1962. Recomendo particularmente o prefácio de David St. Clair. Um registo histórico e diplomático de Portugal e Brasil. Com "Paixão pela Educação", "Ordem e Progresso", o livro original mantém atualidade e pode ser lido por crianças com 4 anos de escola. A escritora só fez dois. Os Professores em Portugal foram sábios na elaboração do Plano de Leitura?