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Pais Sem Pressa

O tempo na relação entre pais e filhos

de Pedro Strecht

editor: Contraponto Editores, outubro de 2018
Em média, uma mãe ou um pai passam 37 minutos por dia com o seu filho. Uma criança até aos 10 anos passa diariamente 8 horas na escola. Um recluso passa mais tempo ao ar livre do que uma criança em idade escolar. Uma criança ou adolescente passa mais de 2 horas e meia por dia diante de um ecrã. Num tempo em que as relações são substituídas pelas conexões, em que tudo se tornou público e potencialmente "viral", desde a barriga da mãe durante a gravidez ao primeiro choro do bebé quando nasce, não espanta que certos jovens sonhem ser youtubers profissionais, para serem conhecidos em todo o mundo e ficarem ricos sem fazer quase nada.

Estar on tornou-se, sem dúvida alguma, estar in e contar likes a solução omnipotente para evitar o contratempo de um dislike. A exposição do próprio perante o outro é um pilar do modelo prioritário de comunicação e relação e a epidemia da criança superprotegida que se torna "rei" ou "rainha" e tiraniza a vida dos pais é uma realidade que tem tanto de confrangedor como de assustador - a sociedade atual parece incapaz de lidar com o seu próprio limite. Hoje, é comum os pais estarem em contacto permanente, obrigados a responder ao minuto, ou até ao segundo, tanto no trabalho, do qual sentem dificuldade em desligar-se, como na vida pessoal e familiar. O ritmo de vida é diabolicamente rápido. Quanto mais se faz ou responde, mais necessidades se criam.

A espiral não para e induz a presença da mesma queixa comum entre pais e filhos: não há tempo! Neste livro, o prestigiado pedopsiquiatra Pedro Strecht defende que é urgente evitar que o tempo tecnológico nos controle a nós e aos nossos filhos e se nos imponha de modo ditatorial.

A falta de distância expulsa a proximidade. Impõe-se, por isso, a necessidade de repensarmos a vida familiar, repleta de tarefas e de horários exigentes, e de a alinharmos pela noção temporal que a natureza oferece. Porém, embora o tempo natural esteja intimamente ligado ao tempo biológico, isto é, àquele que preside ao desenvolvimento físico e emocional das pessoas, o contacto das crianças portuguesas com a natureza tem-se tornado deficitário. Há, então, que modelar ritmos e desenvolver novos padrões de vida e isso implica uma noção consciente e integrada do tempo. Porque o ócio nos parece um luxo, é fundamental saber parar, organizar, construir novas rotinas, que alternem velocidade, resposta e eficácia com desaceleração, pausa, tranquilidade e harmonia.

Pais Sem Pressa é um convite ao que parece ser a necessidade de um novo paradigma de vida psicossocial: a presença da pausa.

«A pausa, o tempo paralelo ao tempo funcional, as ações sem pressa, aquelas que se confundem com a imobilidade mas que são pura atenção dirigida para fora; aprender a pensar como uma montanha, como aconselham os clássicos, esperando que o outro (a criança) faça com mãos originais; comece algo e não apenas continue o que um adulto propôs. Um texto culto, atravessado ao mesmo tempo por inúmeros testemunhos; texto de análise e reflexão – a pedagogia e a medicina humanista sempre no centro da tranquilidade do texto.»
Gonçalo M. Tavares

«Uma verdadeira resposta com vários exemplos e soluções práticas para quem se queixa, tal como nos diz o autor, da “dificuldade na gestão do tempo de uma forma geral e na relação com os filhos em particular.»
Rita Caetano, Saber Viver

Pais Sem Pressa

O tempo na relação entre pais e filhos

de Pedro Strecht

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896661915
Editor: Contraponto Editores
Data de Lançamento: outubro de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 234 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 192
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Ensino e Educação > Psicologia da Educação
EAN: 9789896661915
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Tempo útil que passamos com os nossos filhos

IPP

Um livro elucidativo relativamente ao tempo de qualidade que passamos com as nossas crianças que nos faz refletir na questão de mudar rotinas e parar para estar com os miudos e ir ao encontro das suas necessidades básicas e afetos.

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Leitura sem pressa

Catarina

Livro que recorda a pressa em que andamos nos dias de hoje, e nos remete a repensar na forma de estar para que a paternidade seja um caminho mais conectado.

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Um livro exemplar ¿

Cláudia ¿

Aconselho este livro a todos os pais para q reflitam sobre o q s está passando, sobre o quanto somos responsáveis pelo comportamento menos positivo das crianças. Amei lê-lo!

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Pais Sem Pressa

Ana Fresta

Li este livro sem pressa. Gostei muito e faz todo o sentido, vindo de encontro a algumas inquietações e reflexões que tenho vindo a fazer no âmbito do meu trabalho e sobre a importância do tempo de qualidade em família e investimento na infância que é um período único e tão rico da nossa vida, mas que passa num ápice.

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Para refletir no hoje... e no amanhã

Joana Carvalho - mãe, terapeuta da fala e blogger

Um livro que nos confronta com os dias corridos de hoje em dia, com as exigências com que somos confrontados diariamente no mundo do trabalho e os poucos tempos de PAUSA que ficam para a família. Uma leitura perturbadora, por vezes, mas que nos leva a refletir e a mudar pormenores importantes no dia a dia. Recomendo vivamente para quem vive apressado pelas rotinas do dia-a-dia... pois o tempo não espera, o crescimento dos nossos filhos acontece todos os dias no meio das nossas vidas agitadas. Valem a pena por eles todas as pausas que o autor recomenda.

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Atenção na tecnologia ou atenção na família

Carla

Apenas num amanhã dos nossos filhos, saberemos se "as contas de somar" da nossa vida familiar foram ou não foram bem feitas. Mas estamos a tempo de mudar... "Vive o dia de hoje, como se fosse o último", tudo conta, tudo soma. Um livro com muitos exemplos que nos deixam pensar sobre o que temos e o que queremos para a nossa vida familiar e até a nossa vida em sociedade.

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O TEMPO ALÉM FRONTEIRAS

Maria José Vasconcelos Mota.

Para além de ser um tema muito atual, intemporal e sem fronteiras, tendo verificado ao longo da leitura do livro que as referências bibliográficas não podiam ser mais atuais, lanço aqui um repto às editoras: "Para quando a tradução e divulgação a nível internacional da obra de Pedro Strecht?

Pedro Strecht

Pedro Strecht nasceu em 1966. Terminou o curso de Medicina em 1989 (Universidade Nova), é especialista em Psiquiatria da Infância e Adolescência (Pedopsiquiatria) desde 1995 e autor de mais de cinquenta livros. Fez estágios na sua área clínica em Londres e Oxford. Exerceu diversas funções ao longo da sua vida profissional: foi professor do Ensino Secundário e do Ensino Superior, médico no Hospital de Dona Estefânia, no Chapitô, nos Centros Educativos da Bela Vista e Padre António de Oliveira, no Centro Dr. João dos Santos — Casa da Praia, que dirigiu enquanto IPSS e na Cooperativa A Torre. Foi supervisor do Projeto de Apoio à Família e à Criança Maltratada, colunista da revista Pais e Filhos e do jornal Público, coordenou a Equipa de Intervenção Psicossocial do Gabinete de Reconversão do Casal Ventoso e também a Equipa de Intervenção em Crise da Casa Pia de Lisboa. Trabalhou na ART — Associação de Respostas Terapêuticas e num Lar de Infância e Juventude Especializado, GPS (em Castro Verde). Recentemente, presidiu à Comissão de Investigação de Abusos Sexuais de Crianças por Membros da Igreja Católica Portuguesa, tendo sido distinguido em equipa com a medalha de ouro do Prémio Direitos Humanos, atribuído pela Assembleia da República. Atualmente, trabalha em consulta privada em Lisboa. Tem como outros interesses fundamentais a música, a literatura, a escrita, o desporto e a natureza. É casado, pais de três filhos e tem uma cadela. Sabe muito bem que não é perfeito e, por isso mesmo, continua a gostar de trabalhar com crianças e adolescentes e respetivos pais, com quem sente que todos os dias aprende a ser melhor médico e melhor pessoa. Numa época de afirmação da ciência e tecnologia, guiada por fatores económicos, gosta de valorizar todas as formas de expressão artística e, um dia, aspira a ser apenas reconhecido enquanto humanista.

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