O Sonhador

de Ian McEwan

editor: Gradiva, junho de 2012
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Como seria estar dentro do corpo de um gato, apanhar um ladrão em flagrante, desmascarar o rufião da escola ou tornar a família invisível? Peter Fortune é um rapaz de dez anos que pensa nestas coisas e vive algures entre a fantasia e a realidade. Mas os adultos não o compreendem nem imaginam as coisas fantásticas que lhe passam pela cabeça e, por isso, os seus sonhos só lhe trazem problemas.
Contando estas histórias admiráveis, Peter abre finalmente as portas do seu mundo secreto e fascinante. E convida-nos a entrar nele...
O Sonhador é a primeira obra de Ian McEwan no domínio da literatura juvenil, mas agradará igualmente a jovens e adultos. As histórias extraordinárias que compõem o livro celebram a imaginação humana, e as ilustrações de Anthony Browne, artista várias vezes premiado, permanecerão também na memória dos leitores muito depois de terminada a leitura.

O Sonhador

de Ian McEwan

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726627080
Editor: Gradiva
Data de Lançamento: junho de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 116
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789726627080
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E se nunca acordarmos?

José Paulo Vasconcelos

O livro tem pouco mais de 100 páginas, e lê-se “num instante”. A leitura é muito fácil, com uma linguagem fluída, corrente, sem grandes adornos ou marcas estilísticas, mas não é nunca vulgar ou básica. Lê-se bem, porque está bem escrito! A diegese é simples: o leitor é levado a acompanhar as fantasias acordadas do “Sonhador”. Esses “sonhos” vão desde ao mundo das bonecas, até ao apagamento (físico) de pessoas, passando por gatos, ladrões, bebés… Seria, pois, um livro “levezinho” se cada um desses sonhos não fosse suficientemente metafórico para nos fazer espelhar a nossa forma (adulta, consciente, racional…) de estar no mundo. E de repente, as fantasias mais ou menos inconsequentes de um miúdo de 10 anos, transformam-se em perguntas muito inquietantes para o leitor. Perguntas que permanecem, se repetem, ecoam… muito tempo depois de fechar o livro. Mais ou menos a meio do livro, Peter ouve uma pergunta: “Como sabes que não estamos a sonhar neste preciso instante?”, para chegar, ele próprio, a essa extraordinária conclusão de que “Só quando acordamos é que sabemos que estivemos a sonhar.” E se nunca acordarmos? Um livro para jovens leitores, mas que faz igualmente sentido para leitores mais experientes.

Ian McEwan

Ian McEwan nasceu a 21 de junho de 1948, em Aldershot, Inglaterra. É autor de dois livros de contos - Primeiro Amor, Últimos Ritos e Entre os Lençóis - e dezasseis romances: O Jardim de Cimento, A Criança no Tempo, O Inocente, Estranha Sedução, Cães Pretos, O Sonhador, O Fardo do Amor, Amesterdão, Expiação, Sábado, Na Praia de Chesil, Solar, Mel, A Balada de Adam Henry, Numa Casca de Noz e Máquinas Como Eu. Assinou também um libreto de ópera, Por Ti, para música de Michael Berkeley. Todas estas obras foram publicadas em Portugal pela Gradiva. É ainda autor de vários argumentos para cinema, entre os quais The Imitation Game, The Ploughman’s Lunch, Sour Sweet e The Good Son. Em 2011, foi agraciado com o Prémio Jerusalém, uma honra concedida a escritores cujos trabalhos versem a liberdade individual na sociedade.

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