O Ruído na Escada

Primeiro livro que leio da autora. Muito promissor, aguardo por novos volumes. Mais um exemplo da fantástica escrita nórdica, a seguir.

Hoje apresento-vos uma nova voz dos thrillers nórdicos. Eva Björg Ægisdóttir no seu livro de estreia descreve a sua cidade natal. Uma pequena localidade onde todos se conhecem. Elma, a detetive protagonista, tenta descobrir o que aconteceu a uma mulher cujo corpo é encontrado junto ao farol. Essa mulher escondia vários segredos e vamos descobri-los pouco a pouco. A narrativa alterna entre o passado e o presente, com capítulos que relatam partes da infância da vítima. Gostei especialmente da ambientação. Adoro livros que se passam em pequenas cidades, onde as localidades se tornam parte integrante da história. E este foi especial por se passar na Islândia, com uma paisagem e uma atmosfera tão diferentes das nossas. Também simpatizei com Elma, e fiquei curiosa acerca do seu passado. Só no final é que conseguimos desvendar um pouco do mistério associado a esta personagem. O crime e tudo o que o envolve também foi muito interessante, abordando temas sensíveis. A autora mostra-nos como, mesmo numa pequena comunidade, as pessoas tendem a fugir dos problemas que não são seus e optam por fechar os olhos, assim como, os poderes e os favores têm demasiada importância, até numa investigação de assassinato. É um livro com um ritmo lento, personagens ricas, atmosfera bem desenvolvida. Fiquei curiosa para ler os próximos livros desta série, até porque o final ficou um bocadinho em aberto e eu preciso de saber mais. Boas leituras! MJ¿¿

Este thriller/policial cativou-me desde a primeira página, senti-me envolvida no enredo e já a desejar que os próximos volumes da série sejam publicados urgentemente em Portugal

Um thriller que me prendeu à história desde os primeiros capítulos. Gostei da escrita da autora e da forma como a trama foi construída e desenvolvida ao longo do livro. Ansiosa para ler o próximo livro da série.

Um romance policial (e não um thriller como eu inicialmente julguei) lê-se muito rapidamente porque tem o ritmo da investigação decorrente de indícios e lógica para um mistério desvendar. Os nórdicos são bons nisso, com livros mais ou menos sangrentos ou sórdidos. Aquele frio meio ambiente trespassa o leitor. Muito realista. Um início de saga costuma ser um sucesso e neste voei para Akranes, Islândia com a detetive Elma e Elísabet que, recuam ao passado para desvendar este crime. Desta vez não há personagens “avariadas” mas eu fiquei rendida a esta série.