O Processo de Camilo
de Carlos Querido
editor:
Abysmo, abril de 2018
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Acusado do crime de adultério, Camilo Castelo Branco esteve preso na cadeia da Relação do Porto entre 1 de outubro de 1860 e 16 de outubro de 1861: durante 383 noites, como declara nas Memórias do Cárcere. Numa outra cela encontrava-se Ana Plácido.
O processo questiona a justeza da criminalização do amor, mesmo quando leva à perdição dos amantes, mas a sociedade da época manifesta apoio maioritário ao marido traído. nas cartas desesperadas que escreve na prisão o escritor exprime poucas dúvidas sobre a condenação final.
Para espanto do povo da Invicta, o rei D. Pedro V visita Camilo na prisão, por duas vezes. Jovem, romântico e gentil, este rei amado pelo seu povo morre cedo, como todos os que os deuses amam. Talvez a sua presença tenha sido decisiva para a forma como passou a ser encarado o processo de escritor. Na fase final da reclusão, para grande escândalo da cidade conservadora, Camilo, o adúltero, saía para jantar e para ir às compras.
Realizado o julgamento, o escritor surpreende-se com a absolvição. Não tinha preparado a mudança de residência, como conta Aquilino Ribeiro. Além disso, e como era habitual, estava falho de recursos. em carta ao visconde de Ouguela, refere: «Já sabes que eu, quando estive preso, por fim não me dava mal com o conforto do quarto, e fui intimado para sair pelo procurador régio».
O processo questiona a justeza da criminalização do amor, mesmo quando leva à perdição dos amantes, mas a sociedade da época manifesta apoio maioritário ao marido traído. nas cartas desesperadas que escreve na prisão o escritor exprime poucas dúvidas sobre a condenação final.
Para espanto do povo da Invicta, o rei D. Pedro V visita Camilo na prisão, por duas vezes. Jovem, romântico e gentil, este rei amado pelo seu povo morre cedo, como todos os que os deuses amam. Talvez a sua presença tenha sido decisiva para a forma como passou a ser encarado o processo de escritor. Na fase final da reclusão, para grande escândalo da cidade conservadora, Camilo, o adúltero, saía para jantar e para ir às compras.
Realizado o julgamento, o escritor surpreende-se com a absolvição. Não tinha preparado a mudança de residência, como conta Aquilino Ribeiro. Além disso, e como era habitual, estava falho de recursos. em carta ao visconde de Ouguela, refere: «Já sabes que eu, quando estive preso, por fim não me dava mal com o conforto do quarto, e fui intimado para sair pelo procurador régio».
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789898688682 |
Editor: | Abysmo |
Data de Lançamento: | abril de 2018 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 103 x 208 x 4 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 40 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789898688682 |
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