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O Nicho da Vergonha

de Ismail Kadaré

Livro eBook
editor: Sextante Editora (chancela), novembro de 2018
O nicho da vergonha é, na grande praça da capital do Império Otomano, o local onde são expostas as cabeças dos inimigos derrotados ou dos grandes dignitários do estado caídos em desgraça. Em 1822, o nicho espera a cabeça de Ali Pachá de Tepelena, o rebelde que, na longínqua Albânia, declarou guerra ao sultão. Com mais de oitenta anos, Ali Pachá, que negociou com Napoleão e conheceu Byron, goza de uma reputação de invencibilidade, e as cabeças dos generais turcos que não conseguem vencê-lo sucedem-se no nicho da vergonha… Ismail Kadaré denuncia mais uma vez os mecanismos da opressão, neste caso um episódio sanguinário da ocupação otomana. Por se ter rebelado, a Albânia sofre o «estado de exceção »: supressão dos costumes, das tradições e da própria língua albanesa. Mas, ao mesmo tempo que Tundj Hata, o grande fornecedor do nicho da vergonha, percorre com a sua carroça negra os caminhos do Império, em busca de mais cabeças, os espiões do Palácio dos Sonhos relatam que num qualquer lugar, nos confins do estado oomano, num país que já não tem língua nem nome, alguém teve um sonho do qual depende talvez o destino de todo um povo.

O Nicho da Vergonha

de Ismail Kadaré

Propriedade Descrição
ISBN: 978-989-676-235-3
Editor: Sextante Editora (chancela)
Data de Lançamento: novembro de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 137 x 215 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 200
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978989676235310
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Ismail Kadaré nunca desilude

Ana Carvalho

Descobri este autor há uns anos e desde então não desisto dele. Como filho da Albânia, não lhe pode faltar o tom mordaz e denunciador das injustiças sofridas e causadas a si mesmo pelo povo albanês. Tem um sentido crítico apurado, e escreve de forma dura, mas simultâneamente delicada. Denuncia, expõe e relembra as regras para que a História não se repita. É um escritor político, mas que incute romance na narrativa, chegando a um público mais abrangente. Em o Nicho da Vergonha rumamos ao Império Otomano e ninguém é poupado do seu olhar justiceiro, onde nunca falta a esperança da liberdade. Aconselho.

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Uma joia de livro

Marilia Correia De Barros

Nunca tinha lido até ao momento este autor, Ismael Kadaré, mas fiquei fã da sua escrita e deste tema que nos mostra e relata ao pormenor o que foi o Império Otomano. Ainda não consegui ler o livro até ao fim, vou a meio, mas o que li até ao momento descreve de forma extraordinária um facto da história que desconhecia: o Império Otomano e os seus horrores.

Ismail Kadaré

Ismaïl Kadaré nasceu em 1936, em Gjirokastra, no Sul da Albânia. Estudou em Tirana e em Moscovo no Instituto Gorky. Após a ruptura do seu país com a União Soviética, em 1960, iniciou uma actividade jornalística e publicou os seus primeiros poemas. Entre 1970 e 1982 foi deputado da Assembleia Popular de Tirana, tendo em Outubro de 1990 obtido asilo político em França. É o mais conhecido escritor albanês e as suas obras estão traduzidas em diversas línguas. De entre as seus livros mais importantes, destacam-se, os romances: O General do Exército Morto (1963), Crónica da Cidade de Pedra (1971), Os Tambores da Chuva (1972), O Concerto (1988), e já editados pelas Publicações Dom Quixote, Abril Despedaçado (1978), adaptado ao cinema pelo realizador brasileiro Walter Salles, autor do filme Central do Brazil, O Palácio dos Sonhos (1981), A Pirâmide (1992), e selecção de textos Três Contos Fúnebres pelo Kosovo (1998). Em Junho de 2005, Kadaré foi galardoado com o primeiro Man Booker International Prize pela sua carreira literária.

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