O Livro do Chá

Livro de Bolso

de Kakuzo Okakura

editor: Biblioteca Editores Independentes / Cotovia, julho de 2007
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A Filosofia do Chá não é mero esteticismo na acepção vulgar do termo, porque exprime, conjuntamente com a ética e a religião, todo o nosso ponto de vista a respeito do homem e da natureza. É higiene, porque impõe limpeza; é economia, porque revela o conforto que existe na simplicidade, mais do que no que é elaborado e caro; é geometria moral na medida em que define o nosso sentido de proporção face ao universo. Representa o verdadeiro espírito da democracia oriental ao fazer de todos os seus partidários aristocratas no gosto.

O Livro do Chá

Livro de Bolso

de Kakuzo Okakura

Propriedade Descrição
ISBN: 9789727951994
Editor: Biblioteca Editores Independentes / Cotovia
Data de Lançamento: julho de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 119 x 188 x 5 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 96
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Ensaios
EAN: 9789727951994
e e e e E

Perfeito para fãs de chá

sweet

Este ensaio, publicado em 1906, fala sobre diferenças culturais significativas entre o Ocidente e o Oriente através do ritual do chá. Gostei muito de aprender sobre a história do chá ao longo dos tempos. A parte em que o autor fala sobre a apreciação estética é também muito interessante. Okakura explica como, por vezes, procuramos uma pintura por ser da autoria de um qualquer pintor conceituado, em vez de a tentarmos apreciar enquanto obra de arte isolada e com mérito próprio. Quanto à bebida que dá mote a este livro, saberia lá o autor, à época, que um dia se beberia chá vindo de saquetas cuidadosamente embaladas e vendidas em supermercados. Talvez ficasse chocado!

e e e e E

Muito mais que um chá

A Ferreira

É uma forma de viver, uma maneira de estar. Toda uma cultura tão diferente da nossa. E no entanto tantas incursões nas culturas orientais, podemos perceber de onde vem a diferença.

e e e e E

Surpreendente e educativo

Rita Alexandra Duarte Pereira

Não tenho por hábito consumir literatura de autores japoneses. Contudo, este livro encontrava-se na Wooklet da Wook e decidi escolher uma pequena lista de livros para encomendar onde este se incluia. Apesar do seu tom ser um tanto filosófico - a filosofia do chá, a filosofia da arte de viver - não me decepcionou e obrigou-me a fazer uma certa ginástica mental (o que é sempre bom!) para compreender os ideais apresentados. Lê-se numa manhã ou numa tarde, o livro é pequeno; mas para quem se deixa entrar no "vazio" do livro ou, para quem deixa o livro entrar em si - Taoísmo e Zenismo - num espaço de 2 horas consegue ler tudo. O autor refere ainda as diferenças entre o Ocidente e o Oriente, e os problemas daí derivados, em várias áreas como a pintura, a arquitectura, o estilo de vida e até a forma como se valorizam as flores. Os contrastes são imensos, no entanto, já na sua época (1906) era criticável a cultura das massas - a massificação, plastificação do pensamento individual em prol da sociedade. Não esquecer que nos inícios do séc. XX surgiram na Europa e América várias correntes artísticas contra esse tipo de pensamento imposto, são exemplos o cubismo e o expressionismo. Pondo essas questões de lado, o foco incide sobre o chá propriamente dito e todo um modo de vida simples e pacífico personalizado, isto é, com um toque pessoal, onde cada um podia deixar uma marca sua numa flor escolhida para a ocasião ou numa pintura... Okakura explicita bastante bem a finalidade, o objectivo do chá e a dinâmica por trás dele. Como referi no início, não sou adepta de autores orientais, mas este cativou-me. Recomendo a sua leitura.

Kakuzo Okakura

Nasceu em Yokohama em 1862 e foi um estudioso japonês que contribuiu imensamente para o desenvolvimento das artes e da cultura no Japão. Aos 15 anos ingressou na Universidade Imperial de Tóquio, onde conheceu o professor Ernest Fenollosa, formado em Harvard. Em 1889, Okakura cofundou o periódico Kokka, e um ano depois, foi um dos principais fundadores da primeira academia japonesa de belas-artes, a Escola de Belas Artes de Tóquio, da qual se tornaria diretor.
Fundou o Instituto de Arte do Japão, com Hashimoto Gaho e Yokoyama Taikan, e foi mais tarde convidado por William Sturgis Bigelow para o Museu de Belas Artes de Boston em 1904, tornando-se assim no primeiro chefe de divisão de arte asiática em 1910.
Okakura investigou a arte tradicional do Japão e viajou para a Europa, Estados Uni dos, China e Índia, enfatizando a importância da cultura asiática no mundo moderno, tentando trazer a sua influência para os domínios da arte e da literatura que, na sua época, eram amplamente dominados pela cultura ocidental. Fora do Japão, Okakura teve uma forte influência em várias figuras relevantes, tal como o filósofo Martin Heidegger, o poeta Ezra Pound e o prémio nobel da literatura Rabindranath Tagore.

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