Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789727951994 |
Editor: | Biblioteca Editores Independentes / Cotovia |
Data de Lançamento: | julho de 2007 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 119 x 188 x 5 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 96 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Ensaios |
EAN: | 9789727951994 |
Perfeito para fãs de chá
sweet
Este ensaio, publicado em 1906, fala sobre diferenças culturais significativas entre o Ocidente e o Oriente através do ritual do chá. Gostei muito de aprender sobre a história do chá ao longo dos tempos. A parte em que o autor fala sobre a apreciação estética é também muito interessante. Okakura explica como, por vezes, procuramos uma pintura por ser da autoria de um qualquer pintor conceituado, em vez de a tentarmos apreciar enquanto obra de arte isolada e com mérito próprio. Quanto à bebida que dá mote a este livro, saberia lá o autor, à época, que um dia se beberia chá vindo de saquetas cuidadosamente embaladas e vendidas em supermercados. Talvez ficasse chocado!
Muito mais que um chá
A Ferreira
É uma forma de viver, uma maneira de estar. Toda uma cultura tão diferente da nossa. E no entanto tantas incursões nas culturas orientais, podemos perceber de onde vem a diferença.
Surpreendente e educativo
Rita Alexandra Duarte Pereira
Não tenho por hábito consumir literatura de autores japoneses. Contudo, este livro encontrava-se na Wooklet da Wook e decidi escolher uma pequena lista de livros para encomendar onde este se incluia. Apesar do seu tom ser um tanto filosófico - a filosofia do chá, a filosofia da arte de viver - não me decepcionou e obrigou-me a fazer uma certa ginástica mental (o que é sempre bom!) para compreender os ideais apresentados. Lê-se numa manhã ou numa tarde, o livro é pequeno; mas para quem se deixa entrar no "vazio" do livro ou, para quem deixa o livro entrar em si - Taoísmo e Zenismo - num espaço de 2 horas consegue ler tudo. O autor refere ainda as diferenças entre o Ocidente e o Oriente, e os problemas daí derivados, em várias áreas como a pintura, a arquitectura, o estilo de vida e até a forma como se valorizam as flores. Os contrastes são imensos, no entanto, já na sua época (1906) era criticável a cultura das massas - a massificação, plastificação do pensamento individual em prol da sociedade. Não esquecer que nos inícios do séc. XX surgiram na Europa e América várias correntes artísticas contra esse tipo de pensamento imposto, são exemplos o cubismo e o expressionismo. Pondo essas questões de lado, o foco incide sobre o chá propriamente dito e todo um modo de vida simples e pacífico personalizado, isto é, com um toque pessoal, onde cada um podia deixar uma marca sua numa flor escolhida para a ocasião ou numa pintura... Okakura explicita bastante bem a finalidade, o objectivo do chá e a dinâmica por trás dele. Como referi no início, não sou adepta de autores orientais, mas este cativou-me. Recomendo a sua leitura.