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O Frio das Metáforas

de António Vera
editor: Edições Colibri, dezembro de 2011
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coração foi-me guitarra
quando coração havia
e o céu envhia e vazava
de meu amor e alegria

por isso eu pra ele olhava
e a melodia nascia

e havia uma pedra rara
que dentro de mim caía
e com ela me arrastava
a dias sem sol de luto
onde ninguém habitava
senão a mágoa sem fruto

mas sempre havia a guitarra

pra quem a tocava havia
dois mundos que se fechavam
mas que alternados se abriam
agora sonho o meu nada
cordas guitarra partidas

O Frio das Metáforas

de António Vera

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896891527
Editor: Edições Colibri
Data de Lançamento: dezembro de 2011
Idioma: Português
Dimensões: 146 x 209 x 2 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 104
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789896891527

SOBRE O AUTOR

António Vera

[José] António Vera [de Azevedo] nasceu em Lisboa, na freguesia das Mercês, a 22 de junho de 1923, e faleceu na mesma cidade a 26 de dezembro de 2012. Trabalhou desde muito novo: empregado no comércio, em seguros, na Contabilidade Pública e, de 1958 a 1987, nos serviços da Emigração como representante do governo português para os assuntos da emigração nos países de acolhimento e, mais tarde, como técnico superior, vindo a aposentar-se da ex-Secretaria de Estado da Emigração e Comunidades Portuguesas, naquele último ano. Ao serviço da Emigração fez inúmeras viagens, tendo-lhe sido necessário dominar fluentemente diversas línguas. Entre os cursos que completou destaca-se o de Política Social no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa de Lisboa. Também frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa. Entre 1947 e 1951 colaborou em várias publicações literárias, nomeadamente na Távola Redonda, fundada por António Manuel Couto Viana e David Mourão-Ferreira, na Seara Nova e Atlântico, e fez parte dos amigos da revista Árvore. Conviva e amigo dos poetas Daniel Filipe e Raul de Carvalho, confraternizou também com José Osório de Oliveira e José Terra. Mas, por dever de ofício e contínuas viagens, não lhe foi possível manter contactos estreitos com estes amigos e outros cultivadores das letras portuguesas. Ao empenho extremadamente dedicado de sua filha, Maria José Martins de Azevedo, se deve a publicação da sua obra poética, a qual compreende onze volumes: dez publicados em vida e um volume póstumo. António Vera é também contista e publicou um grande número de artigos ao longo de toda a sua vida.

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