O Comboio do Luxemburgo
Os refugiados judeus que Portugal não salvou em 1940
SINOPSE
De regresso a França, estiveram ainda vários dias confinados ao comboio até os alemães decidirem interná-los em Mousserroles, perto de Baiona, num antigo campo de internamento. Libertados meses depois, alguns conseguiram partir para outras paragens e outros acabaram por ficar na França do regime de Vichy - destes, poucos sobreviveram aos campos de extermínio. Mas porque foram os refugiados impedidos de entrar em Portugal? Após a análise de documentos inéditos e de entrevistas a sobreviventes e seus familiares, as historiadoras Irene Flunser Pimentel e Margarida de Magalhães Ramalho explicam-nos as razões deste acontecimento histórico muito pouco conhecido que deixa cair por terra a ideia de que Portugal, na figura do seu chefe de Governo, António de Oliveira Salazar, acolhia todos os refugiados da Segunda Guerra Mundial.
Num momento em que vivemos tempos conturbados e assistimos diariamente ao drama dos refugiados que procuram escapar à guerra e à morte, O Comboio do Luxemburgo é uma obra essencial para compreender o passado e o presente da Europa, fazendo-nos também reflectir sobre o pode acontecer caso os refugiados actuais não sejam acolhidos.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789896267780 |
Editor: | A Esfera dos Livros |
Data de Lançamento: | setembro de 2016 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 160 x 236 x 22 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 400 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > História > História Moderna e Contemporânea |
EAN: | 9789896267780 |
OPINIÃO DOS LEITORES
O Antissemitismo de um presidente do Conselho muito pouco católico
Marilia Correia De Barros
O Comboio do Luxemburgo mostra bem com Salazar era antissemita e odiava os emigrantes, especialmente os refugiados judeus que fugiam da Europa nazi. Em 1940, Salazar estava, sem o demonstrar publicamente, ao lado da Alemanha nazi. Só depois, quando se apercebeu da provável derrota de Hitler, mudou a estratégia, ficando do lado dos Aliados, como um camaleão. Este episódio é mais um que mancha a nossa história de país tolerante. Condenar 300 refugiados, homens, mulheres e crianças, fechados num comboio às portas de Portugal, à fome, ao frio mostra bem o carácter do ditador que nos governava na época:despótico, intolerante e que nunca soube praticar o catolicismo que tanto apregoava. Figura negra da nossa história.
Os que podiam ter sido salvos e não foram...
Ana Isabel Pinto
Mais uma das muitas histórias verdadeiras de refugiados na 2ª Guerra Mundial, e do papel desempenhado por Portugal na época. Mais uma excelente obra da Dra Irene Pimentel. Foi nos anos 40 do século passado, continua tão actual porque, infelizmente, continuam a haver refugiados. E continua a haver quem lhes volte as costas e os deixe à sua infeliz e muitas vezes mortal sorte.
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