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O Comboio do Luxemburgo

Os refugiados judeus que Portugal não salvou em 1940

de Margarida de Magalhães Ramalho e Irene Flunser Pimentel
editor: A Esfera dos Livros, setembro de 2016
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Um livro que revela que nem todos os refugiados da Segunda Guerra Mundial se conseguiram salvar através de Portugal. A 7 de Novembro de 1940 partiu do Luxemburgo, país onde o nazismo tentou fabricar o primeiro país "livre de judeus", um comboio com 293 passageiros que tinha Portugal como destino. Mas ao contrário de outros comboios com judeus em fuga, não foi dada autorização na fronteira de Vilar Formoso para que entrasse no país. Os refugiados ficaram mais de uma semana fechados nas carruagens, numa atmosfera desumana, sujeitos a um frio intenso e alimentando-se do pouco que a população pobre da zona tinha para lhes oferecer: pão, café e, por vezes, sopa. Ao fim de cerca de dez dias, o impasse foi quebrado. Já com as negociações em curso para instalar os judeus no Luso, o governo de Salazar negou-lhes a entrada em Portugal, empurrando-os assim para uma morte mais do que provável.

   De regresso a França, estiveram ainda vários dias confinados ao comboio até os alemães decidirem interná-los em Mousserroles, perto de Baiona, num antigo campo de internamento. Libertados meses depois, alguns conseguiram partir para outras paragens e outros acabaram por ficar na França do regime de Vichy - destes, poucos sobreviveram aos campos de extermínio. Mas porque foram os refugiados impedidos de entrar em Portugal? Após a análise de documentos inéditos e de entrevistas a sobreviventes e seus familiares, as historiadoras Irene Flunser Pimentel e Margarida de Magalhães Ramalho explicam-nos as razões deste acontecimento histórico muito pouco conhecido que deixa cair por terra a ideia de que Portugal, na figura do seu chefe de Governo, António de Oliveira Salazar, acolhia todos os refugiados da Segunda Guerra Mundial.

Num momento em que vivemos tempos conturbados e assistimos diariamente ao drama dos refugiados que procuram escapar à guerra e à morte, O Comboio do Luxemburgo é uma obra essencial para compreender o passado e o presente da Europa, fazendo-nos também reflectir sobre o pode acontecer caso os refugiados actuais não sejam acolhidos.

O Comboio do Luxemburgo

Os refugiados judeus que Portugal não salvou em 1940

de Margarida de Magalhães Ramalho e Irene Flunser Pimentel

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896267780
Editor: A Esfera dos Livros
Data de Lançamento: setembro de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 160 x 236 x 22 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 400
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > História > História Moderna e Contemporânea
EAN: 9789896267780

O Antissemitismo de um presidente do Conselho muito pouco católico

Marilia Correia De Barros

O Comboio do Luxemburgo mostra bem com Salazar era antissemita e odiava os emigrantes, especialmente os refugiados judeus que fugiam da Europa nazi. Em 1940, Salazar estava, sem o demonstrar publicamente, ao lado da Alemanha nazi. Só depois, quando se apercebeu da provável derrota de Hitler, mudou a estratégia, ficando do lado dos Aliados, como um camaleão. Este episódio é mais um que mancha a nossa história de país tolerante. Condenar 300 refugiados, homens, mulheres e crianças, fechados num comboio às portas de Portugal, à fome, ao frio mostra bem o carácter do ditador que nos governava na época:despótico, intolerante e que nunca soube praticar o catolicismo que tanto apregoava. Figura negra da nossa história.

Os que podiam ter sido salvos e não foram...

Ana Isabel Pinto

Mais uma das muitas histórias verdadeiras de refugiados na 2ª Guerra Mundial, e do papel desempenhado por Portugal na época. Mais uma excelente obra da Dra Irene Pimentel. Foi nos anos 40 do século passado, continua tão actual porque, infelizmente, continuam a haver refugiados. E continua a haver quem lhes volte as costas e os deixe à sua infeliz e muitas vezes mortal sorte.

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