O Cinema Que Faz Escrever

Textos críticos

de Serge Daney

editor: Angelus Novus, dezembro de 2016
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Esta antologia pode e não pode inscrever-se na coincidência entre livro e biografia que Serge Daney sempre procurou quando quis publicar recolhas dos seus textos críticos: entre os acidentes da cronologia e uma ideia de unidade, joga com um Daney no livro e fora do livro. Começando em flashback, pelo começo que é o fim ("O travelling de Kapò"), mantendo em cada secção uma organização cronológica, mas fazendo da antologia um não-livro, no sentido em que nenhuma das suas peças se subordina inteiramente a uma narrativa maior: livro de críticas, cada uma delas vale enquanto forma, arte, ideia de cinema e pretexto para fazer o diagnóstico do estado actual do cinema e do mundo.

As críticas de Daney são portáteis, simultaneamente densas e ágeis; têm preocupações recorrentes mas distinguem-se pela maleabilidade com que reagem aos filmes que as provocam: "É muito tenística, esta ideia de que seria escandaloso que o serviço não fosse seguido de uma resposta ao serviço. Eu não fui um grande servidor, mas, creio, fui bom nas respostas, como o Jimmy Connors." Exigindo também ela resposta, a obra de Daney (nunca traduzida em livro em Portugal) é escrita de cinema e cinema por escrito: para ler mas também para fazer escrever.

O Cinema Que Faz Escrever

Textos críticos

de Serge Daney

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728827885
Editor: Angelus Novus
Data de Lançamento: dezembro de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 229 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Tipo de produto: Livro
Coleção: Fronteiras do Cinema
Classificação temática: Livros em Português > Arte > Cinema
EAN: 9789728827885
Serge Daney

Serge Daney nasceu em Paris em 1944 e foi um dos grandes críticos de cinema da segunda metade do século XX. A sua cinefilia começa com Nuit et Brouillard de Resnais, visto no liceu, e com "De l'abjection", artigo de Rivette nos Cahiers du cinéma. Daney não deixou de voltar a estes dois marcos estéticos e morais, inseparáveis da tragédia do século. Começou a escrever regularmente para os Cahiers em 1964, no final do "período amarelo" da revista.

A partir de 1968 viaja: Índia, África, Marrocos... Enigma e promessa, o mapa – como o cinema – é o mundo. Em 1973 torna-se director dos Cahiers, refundando a revista depois do seu militante "período vermelho". Em 1979 passa a dirigir a secção de cinema do jornal Libération, dedicando-se primeiro ao cinema "puro e duro", depois aos filmes revistos na televisão, finalmente à análise das trocas de bons e maus procedimentos entre cinema e televisão, bem como às questões da informação e da desinformação.

As reflexões sobre a imagem e o audiovisual ocupam as suas últimas crónicas no jornal. Em 1991 funda a revista Trafic, onde se trata de retornar a um cinema que deixou, entretanto, de estar só. Serge Daney morreu de sida a 12 de Junho de 1992.

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