O Cinema ou o Homem Imaginário

de Edgar Morin
editor: Relógio D'Água, abril de 1997
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«Creio ter mantido, ao longo deste livro, a interrogação, isto é, o espanto, a surpresa, o fascínio: não cedi à tentação de achar o cinema evidente, normal, banal, funcional... Pelo contrário, senti até ao fim o que ressentiram os espectadores dos primeiros espectáculos dos Lumière, dos primeiros filmes de Méliès. E não é só com a maravilhosa máquina de captar e projectar imagens que eu me espanto; é também com esse grande mistério, com esse continente desconhecido da nossa ciência, que é a nossa fabulosa máquina mental.» Do Prefácio de 1977

O Cinema ou o Homem Imaginário

de Edgar Morin

Propriedade Descrição
ISBN: 9789727083602
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: abril de 1997
Idioma: Português
Dimensões: 137 x 207 x 28 mm
Páginas: 248
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Arte > Cinema
EAN: 9789727083602
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

SOBRE O AUTOR

Edgar Morin

Filósofo e sociólogo francês, nascido em 1921, foi membro, durante a Resistência e no pós-guerra, do Partido Comunista Francês, do qual foi expulso por discordar da orientação oficial. Morin acredita que é necessário efetuar uma "revolução", mas que esta deve ter presente a ideia de totalidade e complexidade do real. Propõe, como alternativa, o conceito de "totalidade aberta" e de "um pensamento planetário", assentes na permanente revisão e crítica dos princípios orientadores, evitando os dogmas e o pensamento único.
Também no domínio da pesquisa epistemológica, a perspetiva de Morin traduz uma inovação. A sua reflexão nesta área incide sobre o panorama da ciência contemporânea que se apresenta como um "mosaico" de disciplinas isoladas e separadas entre si. Esta fragmentação remete para a necessidade de encontrar um novo método, que repense a tradição científica ocidental. Partindo do desenvolvimento das diversas ciências, especialmente da física, da biologia, da cibernética e da ecologia, Morin transmite a ideia de "complexidade", que caracteriza todas as esferas da atividade humana, desde o mundo físico e natural até ao universo das sociedades humanas. Estas realidades (física e social), têm de ser pensadas de uma forma dinâmica e intercomunicativa: o natural não ser entendido desligado do social e vice-versa, e o todo das partes que o compõem, também perspetivados numa lógica de reciprocidade.
Em síntese, Morin tem como objetivo ultrapassar a visão reducionista e simplista do Homem e do Mundo, que domina o pensamento ocidental há trezentos anos.

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