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O "Ano XX"

Estudo de factos socioculturais

de José-Augusto França
editor: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda, novembro de 2012
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Após o «Estudo de factos socioculturais» consagrado ao «Ano X — Lisboa 1936», o historiador e escritor José-Augusto França publica novo estudo sobre o «Ano XX da Revolução Nacional», celebrado em 1946. «Na verdade das coisas e dos factos, o ano de 1946 começou, em Portugal, em 8 de Maio de 1945, com as manifestações livres feitas às Democracias aliadas vencedoras do nazismo, e terá terminado em 4 de Fevereiro de 1947, com a remodelação governamental, e Marcello Caetano na consequente presidência da União Nacional.» Foi um ano-chave na grande crise da vida política nacional, então aberta — crise do regime do Estado Novo logo provocada pela oposição do Movimento de Unidade Democrática (MUD), e crise interna, nas lutas evidentes pelo poder no seio da União Nacional e do Governo. Chegara o tempo do «perigo comunista organizado », com a consequente omnipresença da PIDE, da censura e a óbvia cobertura americana; também do desfardamento da Legião Portuguesa, por prudência e alguma vergonha.

Da vida política e social, o inventário do ano de 1946 passa às vidas literária e artística — vividas na cidade de Lisboa, descrita na sua realidade «física» e «moral».

«Após o apogeu de 1936, o ano de 1946 marca o início do longo declínio do Estado Novo.»

O "Ano XX"

Estudo de factos socioculturais

de José-Augusto França

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722721202
Editor: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda
Data de Lançamento: novembro de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 238 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 392
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Crónicas
EAN: 9789722721202

SOBRE O AUTOR

José-Augusto França

José Augusto Rodrigues França (1922-2021) nasceu em Tomar, a 16 de novembro de 1922, foi um historiador, sociólogo e crítico de arte português.
Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa (1944). Partiu para Paris como bolseiro do estado francês em 1959 (até 1963), tendo estudado com Pierre Francastel. Obteve os graus de doutor em História pela Universidade de Paris em 1962 – "Une Ville des Lumères: la Lisbonne de Pombal" –, e de doutor em letras pela mesma universidade em 1969 – "Le Romantisme au Portugal".
O seu interesse pela pintura manifestou-se em 1946 na sequência de viagens a Espanha e Paris, tendo realizado outras viagens à Europa e às Américas até se fixar em Paris em 1959. Nas décadas de 1940 e 1950 foi uma das figuras mais dinâmicas e influentes da vida cultural portuguesa. Entre 1947 e 1949 participou nas atividades do Grupo Surrealista de Lisboa, tendo um papel polémico de oposição aos neorrealistas. Na década seguinte seria um defensor da arte abstrata, cujo primeiro salão nacional organizou, na Galeria de Março, que dirigiu entre 1952 e 1954. Publicou os seus primeiros artigos de crítica de arte no Horizonte, Jornal das Artes, tendo a partir daí uma extensa colaboração em jornais e revistas da especialidade de onde podem destacar-se: Unicórnio (1951-1956); Art d’Aujourd’hui; KWY; Colóquio/Artes (que dirigiu entre 1970 e 1996); etc. Dirigiu o Centro Cultural Português em Paris (1980-86). O seu nome também consta na lista de colaboradores da Revista Municipal (1939-1973) publicada pela Câmara Municipal de Lisboa.
Lecionou na Sociedade Nacional de Belas Artes. Foi professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa (desde 1974), onde criou os primeiros mestrados de História de Arte do país. Antigo presidente da Academia Nacional de Belas Artes, membro do Comité Internacional d’Histoire de l’Art e presidente de honra da Association Internationale des Critiques d’Art.
Autor de referência na área das artes visuais e da cultura em Portugal, entre as suas obras destacam-se os estudos sobre a arte em Portugal nos Séculos XIX e XX, as monografias sobre Amadeo de Souza-Cardoso e Almada Negreiros, além de outros volumes de ensaios de interpretação e reflexão histórica, sociológica e estética sobre problemas da arte contemporânea.
Na domínio da ficção, publicou um primeiro romance em 1949, Natureza Morta, seguindo-se, em 1958, um livro de contos. Depois de um prolongado interregno, voltou a publicar com mais regularidade, podendo nomear-se obras como Buridan (2002), A Bela Angevina (2005), José e os Outros (2006), Ricardo Coração de Leão (2007), João sem Terra (2008) e A Guerra e a Paz (2010).

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