O Adeus às Virgens

de Alexandre Pinheiro Torres

editor: Editorial Caminho, abril de 1992
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"Por que não volta Jonas Açucena ao Brasil e aos Estados Unidos, onde, ainda bastante novo, se encheu de dólares? Vem, de férias, em 1915, a Portugal, o tal país que o poveirinho Eça de Queirós apelidou de choldra. E que destino o leva à Póvoa de Varzim, berço de Eça, já na década de 30, a Póvoa de Varzim do Café Chinês e do Guarda-Sol, da Rua dos Cafés, cenário à Las Vegas, roletas, bacarás, bilhares, a batota generalizada? Deste romance, reconstituição simbólica de uma época, disse Agustina Bessa-Luís: «Eu li com delícia ... ""O Adeus às Virgens""»; e Eunice Cabral caracterizou-o como «absolutamente espantoso»."

O Adeus às Virgens

de Alexandre Pinheiro Torres

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722107624
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: abril de 1992
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de produto: Livro
Coleção: O Campo da Palavra
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722107624
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Alexandre Pinheiro Torres

Alexandre Pinheiro Torres nasceu a 27 de dezembro de 1921, em Amarante. Na Universidade do Porto tirou o bacharelato em Físico-Química e, mais tarde, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas. Foi professor do ensino secundário e fundador da revista A Serpente e, enquanto residia em Coimbra, empenhou-se na publicação do Novo Cancioneiro, de que faziam parte os mais destacados poetas da altura. Foi romancista, poeta e ensaísta, tendo vasta obra publicada nas diversas áreas, e colaborou, como crítico literário, em diversas publicações, como as revistas Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as Artes ou do Jornal de Letras, Artes e Ideias e Diário de Lisboa. Da convivência com esses poetas, com o movimento dos neorrealistas e na sequência de ter feito parte do júri da Sociedade Portuguesa de Escritores, que atribuiu ao livro Luuanda, de José Luandino Vieira, o Grande Prémio de Ficção, foi, em 1965, proibido pelo Estado Novo de exercer a docência. Exilou-se, então, primeiro no Brasil e, depois, em Cardiff, no País de Gales, onde foi professor na respetiva universidade e onde criou a disciplina de Literatura Africana de Expressão Portuguesa. Em 1976 criou o Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros. Recebeu em 1979 o Prémio de Ensaio Jorge de Sena atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores, em 1983 o Prémio de Ensaio Ruy Belo e o Prémio de Poesia pela APE. É cidadão honorário de São Tomé e Príncipe e membro da Academia Maranhense de Letras de São Luís do Maranhão, Brasil. Parte importante do seu vasto espólio foi doado à Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim. Alexandre Pinheiro Torres faleceu em Cardiff a 3 de agosto de 1999.

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