No Princípio Deus Criou o Céu e a Terra

de Joseph Ratzinger

editor: Principia, março de 2010
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O perigo que correm hoje todos os seres vivos por culpa da humanidade, e que é actualmente objecto de análise generalizada, conferiu uma nova urgência ao tema da criação. Paradoxalmente, porém, a narração da criação está quase completamente ausente da catequese, da pregação e até mesmo da teologia. As narrativas da criação permanecem ignoradas; referir-se-lhes já não é considerado conveniente. No contexto desta situação, resolvi, no início de 1981, assumir a tarefa de procurar elaborar uma catequese para adultos em quatro homilias da Quaresma na Liebfrauenkirche, a Catedral de Munique. Não pude nessa altura responder ao apelo de muita gente para publicar as homilias sob a forma de livro; não tive tempo de rever o texto resultante da transcrição que várias pessoas amavelmente puseram à minha disposição. Desde então, na perspectiva da minha nova missão, o estado crítico do tema da criação no actual anúncio da fé tornou-se tão evidente que me sinto agora obrigado a retomar os velhos manuscritos e a prepará-los para publicação. A característica fundamental das homilias não sofreu alteração, e os limites impostos pelo estilo homilético foram tidos em consideração. Espero que este pequeno livro constitua uma oportunidade para que outros prossigam este tema de uma forma mais elaborada do que a minha, de modo a que a mensagem do Deus Criador encontre, mais uma vez, o lugar apropriado no presente anúncio da fé.

No Princípio Deus Criou o Céu e a Terra

de Joseph Ratzinger

ISBN: 9789898131652
Editor: Principia
Ano: 2010
Idioma: Português
Dimensões: 165 x 240 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 88
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Religião e Moral > Estudos Teológicos
EAN: 9789898131652
Joseph Ratzinger

Papa alemão, Bento XVI (16 de abril de 1927, em Marktl am Inn, na Baviera, na Alemanha - 31 de dezembro de 2022, Mosteiro Mater Ecclesiæ, Vaticano), nasceu com o nome de Joseph Alois Ratzinger. Era filho de um agente da polícia e de uma empregada de um bar e viveu a infância numa quinta. Em 1939, entrou para o Seminário de Traunstein. Com o eclodir da Segunda Guerra Mundial, teve de interromper os estudos e integrou uma unidade militar antiaérea em Munique. Alistou-se também na Juventude Hitleriana, embora tenha alegado que o fez contra a sua vontade.
Na primavera de 1945, com o avanço das tropas aliadas em território alemão, Ratzinger desertou do exército alemão e fugiu para casa, em Traunstein. No entanto, as tropas norte-americanas invadiram a aldeia e fizeram da casa de Ratzinger o quartel-general. Joseph foi identificado como soldado alemão e encarcerado num campo de prisioneiros de guerra, de onde seria libertado a 19 de junho desse ano.
Em novembro, regressou ao seminário e, em 1947, ingressou num instituto de teologia associado à Universidade de Berlim.
A 29 de junho de 1951, Joseph, juntamente com um seu irmão, foi ordenado padre na Catedral de Freising. Dois anos mais tarde, fez o doutoramento em Teologia na Universidade de Berlim. Tornou-se docente de Teologia na Universidade de Bona, tendo mais tarde lecionado em Munster, Tubingen e Regensburg.
Ratzinger chegou a Roma em 1962 como conselheiro do cardeal alemão Joseph Frings no Concílio Vaticano II e, logo nessa altura, se tornou uma figura muito mediática. A sua popularidade aumentou durante o maio de 68, movimento libertário dos estudantes franceses, que Ratzinger condenou, lamentando o marxismo e o ateísmo dos jovens da época. Uns anos mais tarde, em 1972, foi um dos fundadores do jornal de teologia Communio, atualmente um dos mais importantes do pensamento católico. Ratzinger foi nomeado Cardeal de Munique a 25 de junho de 1977 pelo Papa Paulo VI, que também o nomeou arcebispo do Mónaco. Mas foi com João Paulo II que Joseph Ratzinger ganhou mais poderes, quando em 1981 foi nomeado perfeito para a Congregação da Doutrina e da Fé. Esta instituição trata de promover e salvaguardar os ideais da Igreja católica em termos de doutrina e fé e substituiu a Inquisição. Ratzinger notabilizou-se pelas suas posições conservadoras, não escondendo ser contrário ao sacerdócio da mulher, ao matrimónio dos sacerdotes, à homossexualidade e ao uso de preservativos.
Entre 2 e 6 de março de 2001, Joseph Ratzinger esteve em Portugal, mais especificamente no Porto, a convite da Faculdade de Teologia da Universidade Católica. Na universidade portuense o então cardeal falou sobre a Europa e os seus fundamentos espirituais. Em 2002, chegou a Decano do Colégio Cardinalício, o órgão que escolhe os sucessores de cada papa. A 19 de abril de 2005, Joseph Ratzinger foi eleito pelo conclave cardinalício, no Vaticano, o novo papa, em substituição do falecido João Paulo II. O cardeal alemão, então com 78 anos, escolheu o nome de Bento XVI. O conclave durou dois dias, tendo sido um dos mais rápidos da história do Vaticano.

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