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Nellie Bly - A História de uma Pioneira

de Virginie Ollagnier-Jouvray; Ilustração: Carole Maurel
editor: Levoir, maio de 2025
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Elizabeth Cochran Seaman nasceu em 1864, na Pensilvânia, numa família de origem irlandesa. Escritora, inventora, administradora, voluntária em obras de caridade e pioneira no jornalismo de investigação.

Aos 18 anos publica a sua primeira peça jornalística. Em resposta a um artigo do Pittsburg Dispatch que criticava a presença das mulheres na força de trabalho, Bly escreveu uma carta aberta ao editor que pedia mais oportunidades para as mulheres, especialmente as responsáveis pelo bem-estar financeiro das suas famílias. O editor do jornal, viu potencial no seu artigo e convidou-a a trabalhar para o Dispatch como repórter.

Usou o pseudónimo Nellie Bly, que retirou de uma canção muito conhecida na altura, Nellie Bly. Nellie era uma colunista popular, mas estava limitada a escrever artigos que se dirigiam apenas às mulheres e depressa desistiu por insatisfação. Querendo escrever artigos que se dirigissem tanto a homens como a mulheres, Nellie Bly começou a procurar um jornal que lhe permitisse escrever sobre temas mais sérios. Mudou-se para a cidade de Nova York em 1886, mas teve muita dificuldade em encontrar trabalho como repórter numa área dominada por homens.

Em 1887, entrou de rompante no escritório do New York World, um dos principais jornais do país. Ela queria escrever uma matéria sobre a experiência dos imigrantes nos Estados Unidos. O editor, Joseph Pulitzer, recusou o artigo, mas desafiou-a a investigar um dos mais famosos manicómios de Nova Iorque, Blackwell's Island. Ela não só aceitou o desafio, como decidiu fingir uma doença mental para ser admitida e expor em primeira mão a forma como os doentes eram tratados. Levando a que o estado de Nova Iorque implementasse uma lei para melhoramento dos hospitais psiquiátricos. Com este acto corajoso e ousado, cimentou o seu legado como uma das mais notáveis jornalistas da história.
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Livros para sobreviver ao domingo à tarde

Há um certo desconforto nos domingos à tarde: a promessa da manhã já passou, e a urgência da noite ainda demora. São intervalo morno entre o repouso e o dever da segunda-feira que espreita. O tempo de descanso escapa sem pedir licença, a televisão grita e as redes sociais cansam. A casa arruma-se sozinha — ou não se arruma de todo. E nós, ali, somos elefantes na sala, imóveis, desconcertados, sem saber se queremos dormir ou recomeçar tudo.
Esta lista não sugere romances felizes nem autoajuda disfarçada de ciência. Também não serve para motivar ninguém. A proposta é outra: leituras que validam o tédio e o transformam em companhia. Estes são livros que não prometem soluções, mas abrem frestas e não ocupam o silêncio. Apenas se sentam ao nosso lado, como quem diz: «Eu também não sei bem o que fazer, mas fico aqui contigo.» Qual É o Teu Tormento, de Sigrid Nunez Comecemos por Qual É o Teu Tormento, de Sigrid Nunez, romance que Almodóvar adaptou para o cinema e que possui tudo o que este momento exige: empatia, humanidade e diálogo. Ao acompanhar uma amiga em fim de vida, a narradora mergulha nas pequenas histórias que salvam do absurdo: sobre livros, amores fracassados e juventudes passadas. E há, em tudo isso, ternura. Ler Nunez é aceitar que, às vezes, viver é apenas permanecer, mesmo quando a vida se afigura sem enredo. COMPRO NA WOOK! » Trailer de O Quarto ao Lado, adaptação ao cinema, por Pedro Almodóvar, de Qual é o teu Tormento Liberalismo: a Ideia que Mudou o Mundo, de Carlos Guimarães Pinto Mas o domingo à tarde também é terreno fértil para o pensamento, sobretudo o que não busca conclusões definitivas. Liberalismo: a Ideia que Mudou o Mundo, de Carlos Guimarães Pinto, pode parecer deslocado, nesta lista, mas não está. O liberalismo, na sua essência, não é doutrina de mercado, mas desconfiança organizada: nas soluções absolutas, nos líderes que prometem paraísos, nas ideias que dispensam perguntas. Um livro que obriga a pensar com humildade, e talvez a melhor forma de atravessar um domingo sem nos deixarmos afundar. COMPRO NA WOOK! » A Hipótese da Felicidade, de Jonathan Haidt Se a política não apela, talvez a filosofia da felicidade seja eficaz. Em A Hipótese da Felicidade, Jonathan Haidt parte de máximas antigas, como «a felicidade vem de dentro» ou «o que não nos mata, torna-nos mais fortes» e submete-as ao crivo da psicologia contemporânea, sem moralismos. A partir de dez grandes ideias retiradas de tradições filosóficas e espirituais, constrói um diálogo entre a sabedoria ancestral e a evidência científica, propondo uma visão integrada da felicidade que contempla tanto os factores internos (emoções, pensamentos, narrativas pessoais) como os contextos externos (relações, ambiente, cultura). A metáfora do elefante e do cavaleiro serve de base: a razão pode orientar, mas é a emoção que conduz.
Ao longo do livro, Haidt explora temas como a importância dos vínculos afetivos, o papel da adversidade no crescimento pessoal, a moralidade como instinto social, o impacto das narrativas que construímos sobre nós próprios e a força transformadora da elevação moral e da espiritualidade. Longe de ser um manual de autoajuda, esta obra apresenta-se como um convite à reflexão ética e ao autoconhecimento, desafiando o leitor a encontrar o seu próprio equilíbrio entre razão e emoção, liberdade e compromisso, bem-estar individual e sentido coletivo. COMPRO NA WOOK! » Amazónia: Viagem por uma Ferida Aberta no Planeta, de Manuel Carvalho Há domingos que nos obrigam a enfrentar a realidade e livros que nos golpeiam a consciência: Amazónia: Viagem por uma ferida aberta no planeta, de Manuel Carvalho, é um desses. Um relato íntimo, político e ecológico de um território espoliado até ao osso. Não é uma leitura leve, mas é fundamental. Não há maior melancolia do que saber que o mundo arde, enquanto folheamos distraídos, e, ainda assim, é entre páginas como estas que voltamos a sentir que ler pode ser um ato de resistência. COMPRO NA WOOK! » Como Reconhecer um Estúpido, de Manuel Carvalho Mas o domingo também é propício à ironia subtil, à reflexão ligeiramente azeda que nos impede de cair na solenidade. Para isso, nada melhor do que Como Reconhecer um Estúpido (Num Mundo Cheio Deles), de Robert Musil. Um ensaio breve, inteligente e provocador, que desmonta o conceito de estupidez com precisão e humor mordaz. Um lembrete: a burrice nem sempre é sinónimo de ignorância. Pode vir disfarçada de sapiência, prestígio, ou embrulhada num cargo importante. Ideal para quando nos sentimos a afundar no ruído do mundo, o que, nos dias de hoje, acontece com inquietante facilidade. Com este livro, rimos, mas também ficamos mais atentos. COMPRO NA WOOK! » Nellie Bly — A História de Uma Pioneira, de Virginie Ollagnier-Jouvray e Carole Maurel Para fechar esta lista-resgate, Nellie Bly — A História de Uma Pioneira, no formato de novela gráfica, porque há domingos que pedem imagens, ritmo e figuras reais que parecem saídas de um romance. Nellie Bly foi jornalista, ativista, infiltrou-se num manicómio para denunciar abusos, escreveu sobre imigração e recusou ser apenas a cronista dos «assuntos femininos» que os jornais lhe destinavam. Uma vida de coragem, narrada com rigor e traço dinâmico, que recorda o poder da escrita como ferramenta de transformação. COMPRO NA WOOK! » É esta a proposta: livros que não anestesiam nem sobrecarregam, que nos retiram da apatia sem impor maratonas emocionais. Leituras acutilantes para esse compasso estranho entre o almoço e o entardecer, quando o mundo soa suspenso e o mais difícil é aceitar que o tempo não se resolve, passa. Quem duvidar experimente: a leitura sobrevive connosco ao domingo à tarde.

Nellie Bly - A História de uma Pioneira

de Virginie Ollagnier-Jouvray; Ilustração: Carole Maurel

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896829919
Editor: Levoir
Data de Lançamento: maio de 2025
Idioma: Português
Dimensões: 198 x 283 x 14 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 184
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Banda Desenhada > Novela Gráfica
EAN: 9789896829919

SOBRE O AUTOR

Virginie Ollagnier-Jouvray

Virginie Ollagnier-Jouvray é formadora em comunicação escrita e ergonomia, escreveu com o seu marido Olivier Jouvray o guião da série Kia Ora, uma banda desenhada em 3 volumes.

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