Não Há Lugar para Divorciadas Livro
de Francisco Moita Flores
Sobre
o LivroEnquanto escritor não tenho outra ambição que não seja contar histórias e, por elas, partilhar-me, cúmplice, com os meus leitores. Partilhar memórias e imaginários para depois rirmos juntos do mundo através do olhar da minha caneta. Na verdade, o pior legado que recebemos do Concílio de Trento foi esta predisposição para o «cinzentismo», para o servilismo, como se, em vez de sermos obrigados a respeitar a Constituição da República, estivéssemos obrigados a servir um desses livros pífios de boas maneiras, que nos algemam os gestos, amordaçam gargalhadas e nos proíbem a liberdade.
Contra as boas maneiras, dei comigo a pensar: conta-se a história de um rufia que roubava batatas ao exército e, desconfio que por essa razão - ser ladrão -, se tornou num dos homens mais importantes do país. Sendo assim, porque carga de água o meu Leónidas de Távora, personagem por mim emprenhada e parida, ladrão ordinário, sem jeito para o trabalho, não pode chegar a ministro? E não é que chegou mesmo?! Confesso-vos: ri que nem um perdido. Espero que quando lerem ao menos partilhem comigo um sorriso. A mais simples manifestação da liberdade.
Achei este livro hilariante. Não esperava outra coisa por duas razões simples: pelo autor que me habituou a um humor de que gosto e pelo próprio título do livro que à partida se torna um mistério. Só me espantou o tema: POLÍTICA e PODER. No meu ponto de vista é extraordinário, pois é assim, tal e qual, que eu penso o que se passa no meu País. Parabéns Francisco Moita Flores.
Obra de fácil leitura e entendimento. Que vai despertando o interesse a cada página, levando o leitor a querer chegar ao fim e assim entender o significado do titulo.