Na Corda Bamba
de Joanne Harris
Forçada pelas circunstâncias a procurar refúgio com a sua jovem filha na remota abadia de Saint Marie-de-la-Mer, a actriz Juliette reinventa-se como Sóror Auguste sob a tutela de uma bondosa abadessa. A pouco e pouco, Juliette adapta-se a tão grande mudança: ao colorido das viagens e constantes descobertas da sua vida de actriz seguem-se as novas exigências de uma existência em semi-clausura. Mas os tempos estão a mudar: o assassinato de Henrique IV transforma-se num catalisador para a sublevação em França, e a nomeação de uma nova abadessa, cuja ânsia pela Reforma não conhece limites, rapidamente destrói tudo aquilo que Juliette começara a amar na sua nova vida. Mas o pior está ainda para vir... A nova abadessa, Isabelle, é uma criança de onze anos, vinda de uma família nobre e corrupta, e faz-se acompanhar de um fantasma do passado de Juliette: disfarçado de clérigo, eis um homem que ela tem todas as razões para temer…
Tratando com subtileza um tema delicado – a religião como subterfúgio, como manobra de evasão face às dolorosas realidades da existência – Joanne Harris constrói uma história bem ao seu jeito, tocante e vívida, apaixonante desde a primeira página.
"Verdadeiramente sensacional!"
in, Sunday Express
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789724135854 |
Editor: | Edições Asa |
Data de Lançamento: | abril de 2003 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 155 x 234 x 22 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 352 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789724135854 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Um livro com equilíbrio
Joana Branquinho
Sem ferir susceptibilidades e sem dar asas a estereótipos, Joanne Harris joga com as personagens de uma história que envolve dois conceitos - bruxaria e religião - que se cruzaram e batalharam ao longo da história, no cenário da França do século XVII. E é atrás destas envolventes, com personagens por si só deslumbrantes, que Joanne Harris nos cola mais uma vez às páginas de uma obra sua, trazendo tanto prazer glorioso em dias chuvosos e frios, com uma caneca de chá ao lado, bem como em dias de sol, brilhantes e quentes, sentados num banco de jardim ou na esplanada de um café. Seja qual for o cenário de leitura, esta prega-nos e envolve-nos como se deixássemos o presente e vivêssemos realmente naquela França de conflitos, intrigas, e jogos de poder e sedução. Joanne Harris é uma autora que vale a pena ler do início ao fim, sejam quais forem as suas obras e seus géneros - fantasia, policial, romance...