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Memórias do Conselheiro Adalberto Martins de Sousa

1880-1890 Estudo de Factos Socioculturais

de José-Augusto França
editor: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda, junho de 2014
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O Conselheiro Adalberto Martins de Sousa (1829-1890) deixou inédito um manuscrito de Memórias, muitas vezes diariamente consignadas, entre 1880, quando das comemorações do Centenário de Camões, e 1890, «anno horribilis» do Ultimatum britânico. Viúvo, banqueiro, homem de sociedade e de cultura, ele foi fiel partidário de Fontes Pereira de Melo. Retratado por Columbano, amigo de Rafael Bordalo Pinheiro e de Ramalho Ortigão, admirador de Eça de Queiroz e de Oliveira Martins, grande amador de teatro e «dilettante» do São Carlos, o Conselheiro Adalberto viveu (nas 150 datas aqui selecionadas) diversos acontecimentos políticos, económicos, literários, artísticos, teatrais, musicais e mundanos, que descreve e interpreta pessoalmente, neste panorama sociocultural assim estudado ludicamente, de um decénio de fundamental importância na vida nacional. No qual «se terá jogado o futuro, ao menos imediato, de Portugal por não ter o País podido então assumir o presente internacional, na mudança social e política do século»,

Memórias do Conselheiro Adalberto Martins de Sousa

1880-1890 Estudo de Factos Socioculturais

de José-Augusto França

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722722742
Editor: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda
Data de Lançamento: junho de 2014
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 240 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 416
Tipo de produto: Livro
Coleção: Temas Portugueses
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 9789722722742

SOBRE O AUTOR

José-Augusto França

José Augusto Rodrigues França (1922-2021) nasceu em Tomar, a 16 de novembro de 1922, foi um historiador, sociólogo e crítico de arte português.
Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa (1944). Partiu para Paris como bolseiro do estado francês em 1959 (até 1963), tendo estudado com Pierre Francastel. Obteve os graus de doutor em História pela Universidade de Paris em 1962 – "Une Ville des Lumères: la Lisbonne de Pombal" –, e de doutor em letras pela mesma universidade em 1969 – "Le Romantisme au Portugal".
O seu interesse pela pintura manifestou-se em 1946 na sequência de viagens a Espanha e Paris, tendo realizado outras viagens à Europa e às Américas até se fixar em Paris em 1959. Nas décadas de 1940 e 1950 foi uma das figuras mais dinâmicas e influentes da vida cultural portuguesa. Entre 1947 e 1949 participou nas atividades do Grupo Surrealista de Lisboa, tendo um papel polémico de oposição aos neorrealistas. Na década seguinte seria um defensor da arte abstrata, cujo primeiro salão nacional organizou, na Galeria de Março, que dirigiu entre 1952 e 1954. Publicou os seus primeiros artigos de crítica de arte no Horizonte, Jornal das Artes, tendo a partir daí uma extensa colaboração em jornais e revistas da especialidade de onde podem destacar-se: Unicórnio (1951-1956); Art d’Aujourd’hui; KWY; Colóquio/Artes (que dirigiu entre 1970 e 1996); etc. Dirigiu o Centro Cultural Português em Paris (1980-86). O seu nome também consta na lista de colaboradores da Revista Municipal (1939-1973) publicada pela Câmara Municipal de Lisboa.
Lecionou na Sociedade Nacional de Belas Artes. Foi professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa (desde 1974), onde criou os primeiros mestrados de História de Arte do país. Antigo presidente da Academia Nacional de Belas Artes, membro do Comité Internacional d’Histoire de l’Art e presidente de honra da Association Internationale des Critiques d’Art.
Autor de referência na área das artes visuais e da cultura em Portugal, entre as suas obras destacam-se os estudos sobre a arte em Portugal nos Séculos XIX e XX, as monografias sobre Amadeo de Souza-Cardoso e Almada Negreiros, além de outros volumes de ensaios de interpretação e reflexão histórica, sociológica e estética sobre problemas da arte contemporânea.
Na domínio da ficção, publicou um primeiro romance em 1949, Natureza Morta, seguindo-se, em 1958, um livro de contos. Depois de um prolongado interregno, voltou a publicar com mais regularidade, podendo nomear-se obras como Buridan (2002), A Bela Angevina (2005), José e os Outros (2006), Ricardo Coração de Leão (2007), João sem Terra (2008) e A Guerra e a Paz (2010).

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