Memórias de Peyroteo Livro
A autobiografia do maior goleador do futebol português
de Francisco Pinheiro e João Nuno Coelho
Sobre
o LivroPor ocasião dos 75 anos de estreia de Fernando Peyroteo com a camisola do Sporting Clube de Portugal, na temporada 1937/38, vimos apresentar a reedição do livro Memórias de Peyroteo, publicado originalmente em meados da década de 50. Numa edição de autor, Fernando Peyroteo lançou em 1957 a sua autobiografia. Algo inédito até essa data no futebol português e que continuaria a ser raro até aos nossos dias. A presente reedição da obra pretende dar a conhecer a vida e carreira de um futebolista de dimensão igualmente rara e que protagonizou proezas também elas ainda inéditas, que lhe asseguram o estatuto de melhor marcador (331 golos) de sempre do Campeonato Nacional da I Divisão, o maior número de golos (9) num só jogo da prova e a melhor média de golos por jogo (1.68) de sempre em campeonatos nacionais, à escala planetária. No prefácio, o «mestre» do jornalismo desportivo e do futebol, Cândido de Oliveira, definiu Peyroteo como «o nosso mais extraordinário avançado-centro». A obra foi reformulada a partir do original de 1957, com os coordenadores da mesma, o sociólogo João Nuno Coelho e o historiador Francisco Pinheiro, a reordenarem a estrutura original, orientando o leitor através de textos que permitem perceber a dinâmica do livro e cada uma das fases da vida de Fernando Peyroteo. Conta ainda com um livro interior de fotografias, que traça alguns dos principais momentos da vida de uma das maiores figuras da história do Sporting Clube de Portugal no século XX
A biografia do maior goleador português e mundial de todos os tempos, escrita pelo próprio. Pessoalmente, a melhor edição disponível no mercado. Indispensável para se conhecer a história do futebol português. Mesmo para quem não seja do Sporting...
Em boa hora entendeu por bem a Afrontamento reeditar as "Memórias de Peyroteo", valiosíssimo retrato na 1.ª pessoa de um jogador de futebol de topo (ainda hoje Peyroteo é o futebolista com melhor média de golos por partida em todo o mundo), numa altura (anos 40) em que o futebol não era ainda a indústria global de milhões na qual se veio a converter. Infelizmente, a opção editorial passou por reordenar e truncar o texto, para tornar o livro mais portátil, adaptando-o ainda ao "acordo ortográfico de 1990". Creio que teríamos ficado mais bem servidos com uma reedição integral da prosa original, eventualmente acrescida de uma introdução contextualizadora e de algumas notas.